Em processo de agonia, judô brasileiro vive mais um dia dramático e distante do pódio em Tel Aviv

Maria Portela joga Shaked Amihai de ippon

Repetindo o desempenho medíocre das últimas disputas, dos 11 judocas brasileiros que já lutaram em Tel Aviv, sete foram eliminados no primeiro confronto e quatro caíram no segundo

Grand Slam de Tel Aviv 2021
19 de fevereiro de 2021
Por PAULO PINTO
Curitiba – PR

O judô brasileiro passou mais um dia em branco no Grand Slam de Tel Aviv (Israel). Nesta sexta-feira, segundo dia de disputas, a seleção contou com cinco atletas em ação e os melhores resultados vieram com João Macedo (81kg) e Maria Portela (70kg).

João estreou com vitória por ippon, finalizando o israelense Dilan Rechister com um juji-gatame. Contudo, na segunda rodada o brasileiro encarou o atual vice-campeão mundial e cabeça-de-chave em Tel Aviv, Matthias Casse, da Bélgica, que eliminou João por wazari.

João Macedo encaixa o juji-gatame em Dilan Rechister

A peso médio Maria Portela foi a única representante do Brasil nas chaves femininas e estreou com vitória por ippon sobre a anfitriã Shaked Amihai. Nas oitavas-de-final, a brasileira caiu para a britânica Kelly Pollard, nas punições.

Os outros três judocas que lutaram nesta sexta foram eliminados na primeira rodada. Eduardo Barbosa sofreu um osae-komi do inglês Eric Ham; David Lima (73kg) sofreu um wazari na luta com o búlgaro Mark Hristov; enquanto Victor Penalber (81kg) parou no shime-waza aplicado pelo italiano Kenny Bedel.

As disputas deste sábado começarão às 5h30 da manhã, no horário de Brasília, com finais a partir do meio-dia.

O Grand Slam de Tel Aviv é o primeiro da série de cinco etapas desse nível previstas no calendário da FIJ até os Jogos Olímpicos. As próximas serão em Tashkent/UZB, Tbilisi/GEO, Antalya/TUR e Paris/FRA.