São Paulo é campeão brasileiro sub 13 com seis ouros, quatro pratas e nove bronzes

Rafael Lima (SP) joga Gabriel Maluf (MA) de Ippon nas oitavas de final

Com quatro ouros, quatro pratas e seis bronzes o Rio de Janeiro é vice-campeão geral, e o Paraná fica em terceiro lugar com três ouros, duas pratas e três bronzes

Campeonato Brasileiro de Judô Sub 13
21 de agosto de 2019
Por PAULO PINTO I Fotos BUDOPRESS
Curitiba – PR

Com o apoio do Governo do Paraná e da Prefeitura de Curitiba, a Federação Paranaense de Judô (FPrJ) realizou o Campeonato Brasileiro de Judô sub 13, principal evento da classe infanto-juvenil do calendário esportivo da Confederação Brasileira de Judô (CBJ).

A competição reuniu 362 atletas (194 no masculino e 168 no feminino) de 25 Estados, de 16 a 18 de agosto, no ginásio do Tarumã, em Curitiba (PR).

Participaram da cerimônia de abertura autoridades esportivas, entre as quais Luiz Hisashi Iwashita, presidente da Federação Paranaense de Judô, e os dirigentes estaduais Alessandro Panitz Puglia (São Paulo), Adriano Barbosa Lins (Amapá), Moisés Gonzaga Penso (Santa Catarina), Georgton Pacheco (Tocantins), Luiz Gonzaga Filho (Distrito Federal), Francisco de Carvalho Filho (São Paulo) e Alan Camilo Cararetti Garcia (SC).

Diogo Costa (PB) encaixa um ippon-seoi-nage em Gabriel Gnoatto (RS)

Luiz Iwashita deu boas-vindas aos visitantes vindos de todo o País e fez um agradecimento especial à Secretaria da Educação e Esporte do Estado do Paraná e à Secretaria Municipal de Esporte, Lazer e Juventude de Curitiba,

“A classe infanto-juvenil possui um apelo importantíssimo devido à participação bastante expressiva de pais e familiares dos atletas. Agradeço, portanto, a todos que vieram ao Paraná prestigiar este grande evento do calendário esportivo da CBJ. Estendo este agradecimento aos professores e técnicos que vieram a Curitiba para abrilhantar o nosso campeonato”, disse o presidente da FPrJ.

Alessandro Puglia, Moisés Penso, Luiz Iwashita, Francisco de Carvalho, Ton Pacheco e Alan Cararetti

O rei inicial foi conduzido pelo árbitro Francisco de Souza, enquanto a coordenação geral da arbitragem ficou a cargo do experiente professor kodansha e árbitro FIJ A Takeshi Yokoti, de São Paulo, que comandou os 27 árbitros que atuaram no certame.

“Mais uma vez tive a honra de estar coordenando um campeonato brasileiro. Dentro da nova dinâmica implantada pelas gestões técnica e de arbitragem da CBJ, a arbitragem agora participa do sorteio das chaves e do congresso técnico junto com as comissões técnicas dos Estados. Esta proximidade resulta em maior compreensão de tudo aquilo que acontece na arbitragem. Em Curitiba pudemos passar algumas novas determinações da FIJ aos técnicos de todo o País que atuaram na competição”, disse Yokoti, que concluiu avaliando o desempenho dos árbitros na competição.

“De forma geral o evento foi bastante proveitoso para a arbitragem porque tivemos vários elementos novos que atuaram mesclados com alguns veteranos, e esta interação sempre é bem frutífera. Não tivemos nenhuma falha expressiva e nenhum resultado foi comprometido pela arbitragem, pois o vídeo replay é uma excelente ferramenta no sentido de zerar as dúvidas surgidas junto aos técnicos. Minha avaliação sobre o desempenho de todos foi bastante positiva”, avaliou o coordenador geral da arbitragem na competição.

A final do superligeiro teve dobradinha paulista com Maria Clara Fedato e Juliana Yamazaki

Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul exibem grande trabalho na base

Mostrando excelente trabalho na base, os Estados do Paraná e Rio de Janeiro surpreenderam e disputaram a primeira colocação com São Paulo até as últimas lutas de domingo. Empatados tecnicamente com mesmo número de medalhas de ouro, prata e bronze, Rio Grande do Sul e Santa Catarina conquistaram uma quantidade expressiva de pódios e ficaram no grupo de elite do campeonato brasileiro infanto-juvenil desta temporada.

No feminino a seleção paulista ficou em primeiro lugar, totalizando três medalhas de ouro, três de prata e três de bronze. A seleção paranaense ficou em segundo, com duas medalhas de ouro, duas de prata e duas de bronze. A seleção gaúcha ficou em terceiro lugar, somando duas medalhas de ouro e uma de prata.

No masculino os paulistas repetiram o feito e conquistaram a primeira colocação com três medalhas de ouro, uma de prata e seis de bronze. A seleção fluminense foi vice-campeã, totalizando três medalhas de ouro, uma de prata e três de bronze, enquanto Santa Catarina ficou em terceiro com uma medalha de ouro e outra de prata.

O alto nível técnico da competição pôde ser medido pela grande quantidade de ippons

Os cinco primeiros colocados

São Paulo foi a Curitiba com dois técnicos, um chefe de delegação e 22 atletas. Destes, apenas três não subiram no pódio. Disputando dez finais, a seleção paulista foi campeã no quadro geral de medalhas, totalizando 19 medalhas, sendo seis de ouro, quatro de prata e nove de bronze.

O Rio de Janeiro levou ao Paraná 22 atletas que disputaram oito finais e conquistaram 14 medalhas: quatro de ouro, quatro de prata e seis de bronze.

Equipe anfitriã, a seleção paranaense composta por 22 judocas disputou cinco finais e conquistou oito medalhas, sendo três de ouro, duas de prata e três de bronze.

Os dirigentes estaduais Moisés Penso, Francisco de Carvalho, Alessandro Puglia, Adriano Lins, Luiz Iwashita e Ton Pacheco

Rio Grande do Sul e Santa Catarina conquistaram o mesmo número de medalhas – duas de ouro, uma de prata e outra de bronze – e ficaram em quarto e quinto lugares, respectivamente. O selecionado gaúcho ficou na frente por ter conquistado um quinto lugar a mais que os catarinenses.

Sexta colocada, a seleção da Paraíba foi a única representação fora das regiões Sul e Sudeste que conquistou uma medalha de ouro.

Apenas dois Estados não enviaram representantes ao Paraná, ambos da Região Norte: Acre e Roraima. Das 25 unidades da Federação que competiram, 16 marcaram presença no pódio.

Na repescagem Nicolas Pinheiro (RS) encaixa um uchi-mata em Lucas Lobo (AL) e joga de ippon

Dirigentes avaliam a competição

Agradecendo a presença maciça dos Estados e a participação expressiva dos dirigentes das entidades coirmãs, Luiz Hisashi Iwashita classificou o certame como um grande sucesso.

“Todas as metas traçadas para este evento foram atingidas e só nos resta agradecer o apoio recebido e a participação consistente de atletas vindos de 25 Estados. Faço uma menção especial aos dirigentes estaduais que vieram a Curitiba prestigiar nossa realização”, disse sensei Iwashita, que concluiu falando sobre as inovações apresentadas.

“Muito foi dito sobre as inovações apresentadas nesta competição, mas lembro que utilizamos aqui apenas as ferramentas e a tecnologia empregadas em nosso dia a dia. Buscamos a excelência na realização de eventos esportivos visando a oferecer maior segurança, conforto e atrativos para os nossos filiados”, explicou o presidente da FPrJ.

Apesar da baixa faixa etária muitos confrontos foram definidos pelo ippon

Francisco de Carvalho Filho, presidente de honra da FPJudô, revelou que o resultado não o satisfez e disse que a distância técnica precisa ser zerada.

“Todos os resultados dos campeonatos brasileiros desta temporada apontam vitórias paulistas, e não vejo este quadro de forma positiva. Como paulista, é lógico que o resultado nos engrandece, mas fazendo uma análise mais ampla e realista, se houvesse uma equivalência do judô em outros Estados e regiões do País, o Campeonato Brasileiro sub 13 teria sido bem mais produtivo”, disse Chico, que detalhou seu ponto de vista.

“O fato de o quadro geral de medalhas ter sido definido apenas nas duas últimas finais é um alento e mostra que a competitividade está aumentando. Felizmente hoje vemos Estados em grande evolução e ocupando maior espaço, mas ainda existe uma grande distância e diminuí-la deve ser o principal objetivo das próximas gerações. Quanto mais elevado for o nível técnico dos 27 Estados, mais forte será o judô do Brasil”, argumentou o dirigente paulista.

Dirigentes perfilados durante a execução do Hino Nacional

Para Carlos André Kussumoto, coordenador de eventos da FPrJ, o campeonato brasileiro mostrou a capacidade que o Paraná adquiriu para receber e realizar grandes competições.

“Inicialmente vimos a realização do Campeonato Brasileiro sub 13 como um grande desafio. Na verdade, foram três meses planejando e trabalhando objetivamente para que a competição transcorresse de acordo com o planejado. Pensamos em cada detalhe para incluir definitivamente o Paraná no roteiro dos grandes eventos nacionais”, explicou Kussumoto, que finalizou agradecendo o comprometimento da equipe.

Thayllor Batista Alves (RJ) venceu todos confrontos com ippons em menos de 30 segundos

“Conseguimos utilizar algumas inovações que já são habituais em nossos certames, visando a oferecer o maior entretenimento possível aos atletas e espectadores, e felizmente deu certo. Agradeço e enalteço a atuação decisiva de todo o staff da FPrJ: Rodrigo Tonietto (coordenador técnico), Guilherme Coelho (coordenador de logística e staff), Abílio Ribeiro (coordenador de área), Francisco de Souza (coordenador de arbitragem), Júlio Cézar Costa (translados), Rivaldo Claudino (pesagem), Mariana Bueno (premiação), Marco Aurélio Kalinke (cerimonial) e o sensei Luiz Iwashita, o grande regente de uma equipe formada por pessoas que não mediram esforços para que o evento seguisse o que havia sido programado.

Celina Batista (PI) encaixa um tai-otoshi fulminante em Da Alves (MA)

Após cumprimentar os dirigentes paranaenses pela realização de um grande evento, Alessandro Puglia destacou o surgimento de uma nova geração de atletas e de técnicos no Estado de São Paulo.

“Inicio parabenizando o professor Iwashita e sua equipe pela realização de um excelente evento. A estrutura do ginásio estava maravilhosa e repleta de inovações. O Paraná realmente fez uma competição primorosa. O desempenho da equipe paulista evidencia a continuidade do excelente trabalho feito pelos professores e clubes do nosso Estado, com destaque especial para as pequenas associações e academias, que são as grandes geradoras e propulsoras de novos talentos”, disse o dirigente.

Após uma final eletrizante contra Francisco Gonçalves (CE), João Lira (PR) comemora a conquista do título inédito

“Vejo com bons olhos o surgimento de uma nova geração, iniciando a caminhada que a levará ao alto rendimento. Parabenizo todos os membros de nossa comissão técnica que foi a Curitiba capitaneada pelo sensei Paulino Namie, que pôde contar com Denílson Moraes Lourenço e Ricardo Lara Julianetti, representantes da nova geração de técnicos que está despontando e fazendo um grande trabalho. Conquistamos um resultado importantíssimo, fruto de muito esforço de todos que estão envolvidos com o judô no Estado de São Paulo”, detalhou o presidente da FPJudô.

Comissão técnica campeã avalia o desempenho da equipe

Enfático, Paulino Tohoru Namie, técnico da Associação Namie de Judô, afirmou que faltou maturidade para alguns judocas paulistas.

“Achei que a competição foi muito disputada e que São Paulo poderia ter construído um resultado melhor, mas foi prejudicado pela falta de maturidade exibida em muitas lutas. Percebíamos claramente que o atleta tinha o domínio, mas no final ocorria um pequeno descuido e ele acabava perdendo. Dos 22 atletas que foram a Curitiba, apenas três não conquistaram medalha, isso mostra quão elevado é o nível técnico de São Paulo. Indubitavelmente o balanço é altamente positivo, mas temos de treinar muito essa garotada, pois todos, sem exceção, têm muito que aprender”, destacou o chefe da delegação campeã.

Com um ashi-waza fortíssimo, Thayllor Batista projeta um futuro brilhante nos tatamis

Na avaliação de Ricardo Lara Julianetti, técnico do Clube Paineiras do Morumby e da seleção paulista, a garotada mostrou bom desempenho.

“Tivemos um bom resultado, garantimos o primeiro lugar tanto no masculino quanto no feminino e, consequentemente, no geral. Mantivemos a tradição, porém este ano foi bem apertado. No naipe feminino só garantimos o título na última luta, com a vitória da Aline Silva. Já no masculino viramos em cima do Rio de Janeiro também na última luta, na final do Lucas Dell’Aquila, e isso mostra que os outros Estados vêm fortalecendo-se cada vez mais na base”, disse.

“Percebi que os atletas de São Paulo poderiam ter um desempenho melhor em algumas lutas, porém o nervosismo do primeiro campeonato brasileiro falou mais alto para alguns atletas, e às vezes isso acabava atrapalhando um pouco. Mas na idade deles isto é bem compreensível. Todos demonstram muito talento e grande futuro dentro do judô, se mantiverem disciplina e afinco nos treinamentos”, finalizou Julianetti.

Rafael Lima (SP) venceu o confronto das oitavas de final com um o-goshi perfeito

Para o técnico da Sociedade Esportiva Palmeiras e da seleção paulista Denílson Moraes Lourenço, faltou mais atenção de alguns judocas do Estado de São Paulo.

“Minha avaliação foi bem positiva. Os atletas de São Paulo buscaram um judô ofensivo o tempo todo, enquanto seus adversários lutaram mais na retranca e na regra. Em algumas lutas os atletas de São Paulo sobraram, mas em um único erro os adversários que estavam mais na defensiva pontuaram e venceram. Nessa idade os judocas têm um nível de competição muito parecido, o que faz com que os resultados se espalhem por vários Estados. Mesmo com muita torcida contra, mais uma vez ficamos em primeiro lugar no masculino e no feminino, e atingimos nossos objetivos”, disse Denílson Loureiro.

Maria Clara (Judogi Azul), conquistou seu primeiro ouro nacional lutando com muita determinação e vencendo todos os confrontos com ippons

Campeões em destaque

Um dos maiores destaques desta edição do brasileiro infanto-juvenil foi o carioca Thayllor Batista Alves, superpesado que venceu todos os confrontos por ippon. Membro da Equipe de Judô Pinheiro e aluno do professor kodansha de Nova Iguaçu Antônio José Pereira Pinheiro, Thayllor impôs derrotas fulminantes aos seus quatro adversários, jogando de seoi-nage e harai-goshi, seu tokui-waza. Apesar de todo o poderio técnico, o superpesado mostrou humildade e espírito de judoca.

“Este foi o meu primeiro brasileiro e gostei muito da competição. Agora vou treinar para evoluir cada vez mais tecnicamente e seguir adiante nas disputas nacionais”, disse o campeão da Equipe de Judô Pinheiro.

Bruno Bellafronte Quinhoneiro (SP) vibrou muito com o título inédito

Maria Clara Fedato Gonzalez Gomes da Silva foi outro grande destaque que venceu suas quatro lutas por ippon. Atleta do Alphaville Tênis Clube e aluna do sensei Vinícius Fonseca, a campeã do superligeiro venceu as três primeiras lutas em menos de dez segundos.

Seu tokui-waza é o morote-seoi-nage, mas apesar da pouca idade Maria Clara ataca muito bem em todas as direções e mostrou um ne-waza forte.

No primeiro ano do sub 13 e estreando em brasileiros, no início da temporada Maria Clara foi vice-campeã no Campeonato Brasileiro Regional. Após a conquista do ouro, a judoca do Alphaville Tênis Clube avaliou a competição e falou sobre sua estreia nas competições continentais.

“O nível técnico da competição foi muito bom e equiparado ao das competições paulistas, com as fases classificatórias sempre bem fortes. A próxima meta agora é conquistar uma medalha no campeonato pan-americano” – algo inédito para Maria Clara e para o clube que representa.

Lucas Meili Dell’Aquila, do Clube Paineiras do Morumby, fez quatro lutas e venceu as três primeiras por ippon. A final duríssima contra o pernambucano Gustavo Vieira foi para o golden score e teve quase dez minutos de duração.

Aluno do sensei Ricardo Julianetti, Lucas fez sua estreia em brasileiros, mas já havia vencido duas edições do Campeonato Sul-Brasileiro.

O campeão dos pesados não tem um tokui-waza específico, mas explicou que geralmente utiliza golpes de ashi-waza, que abrem caminho para golpes grandes.

“Notei que o estilo de luta dos paulistas é um pouco diferente do utilizado por judocas de alguns Estados. Em geral, os paulistas lutam mais objetivando o ataque ao seu oponente. Já os outros lutam de forma mais defensiva, tentando ganhar mais nas punições e nos contragolpes. Isso influencia no grau de dificuldade para quem está habituado a lutar pelo ippon”, avaliou o judoca do Clube Paineiras, que finalizou falando sobre seus objetivos.

“Minha meta agora é chegar no sub 15 com técnicas mais apuradas para obter o ippon mais rapidamente”, disse o jovem Dell’Aquila.

Outro grande destaque da competição foi a paranaense Ana Carolina Mares da Costa, campeã peso médio da Associação de Judô Kussumoto, de Curitiba.

Aluna do sensei Carlos André Kussumoto, Ana Carolina fez cinco lutas e venceu três delas por ippon, jogando de seoi-nage, seu tokui-waza.

Em sua segunda participação em brasileiros, Ana Carolina falou sobre seu desempenho na disputa e revelou sua meta para esta temporada.

“Esta foi minha segunda participação em brasileiros. No ano passado fiquei em quinto lugar na competição que se realizou no Mato Grosso Sul. Neste ano o nível técnico da competição estava muito alto, mas consegui superar a ansiedade e fiz tudo que havia planejado com meu sensei. Minha meta agora é disputar o Campeonato Pan-Americano no México, e vou seguir focada em meu preparo”, afirmou a campeã do peso médio.

Outro grande destaque do certame foi Bruno Bellafronte Quinhoneiro, campeão peso médio que defende a Associação Cultural Esportiva e Recreativa de Tupã (ACERT). Aluno dos senseis Raul de Mello Senra Bisneto, Eduardo Marandola, Gabriel Bassoli e Guilherme Trocoli, Quinhoneiro fez quatro lutas, venceu a primeira de ippon e as demais de wazari.

Em sua estreia em brasileiros, o judoca da ACERT tinha um título conquistado no Campeonato Brasileiro Regional, e ficou surpreso com o alto nível técnico da disputa.

“A competição teve um nível bem forte e com isso acabei fazendo quatro lutas duríssimas. Meus adversários eram muito competentes, mas felizmente consegui superá-los. Minha maior dificuldade foi na semifinal contra um judoca do Distrito Federal. Meu adversário da final era muito alto e com maior envergadura, o que atrapalhou meu rendimento”, disse o campeão do peso médio, que encerrou falando de sua técnica preferida e da meta para o segundo semestre.

Meu tokui-waza é bem variado. Gosto muito de utilizar diversas técnicas e surpreender meus adversários. Mas as preferidas são o-soto-gari, ippon-seoi-nage e o-uchi-gari. Minha meta agora é participar do Campeonato Pan-Americano e, se Deus quiser, conquistar mais um título para a ACERT e para minha cidade, Tupã”, cravou Quinhoneiro.

Equipes finalistas do feminino

Equipes finalistas do masculino

Medalhistas da seleção paulista na primeira rodada (sábado)

Medalhistas da seleção paulista na segunda rodada (domingo)