Novo ciclo, regras novas e o judô tem mudanças significativas para 2017

Com o fim do yuko, diminuição de tempo da luta masculina que caiu para quatro minutos e três punições eliminando os atletas, judô renova as normas para o novo ciclo olímpico.

Esporte que levou 22 vezes o Brasil ao pódio olímpico, o judô vai renovar as regras o novo ciclo. A principal alteração está na pontuação: o Yuko não existirá mais, fazendo com que os judocas consigam anotar no placar apenas com wazari e Ippon. Ao contrário do que acontecia antes, dois wazaris não se transformam mais em um Ippon.

No fim de 2012, o judô também sofreu profundas modificações

O tempo de luta também sofreu alteração. O combate masculino, que tinha cinco minutos de duração, passará a ter quatro, assim como já acontece há alguns anos com as mulheres. Essa troca foi para deixar claro para o Comitê Olímpico Internacional (COI) que a Federação de Judô equipara homens e mulheres.

As punições, tão importantes para o resultado final de uma luta, também sofreram mudanças. Antes, quatro shidos, como são chamadas as sanções, eliminavam o judoca. Agora, apenas três já tiram o atleta do combate. A catada de perna, golpe que eliminou Rafaela Silva na Olimpíada de Londres, não resulta mais na desclassificação do atleta, dando apenas uma punição para o infrator.

No início da semana, a Federação Internacional de Judô anunciou que pediu ao COI a entrada da prova por equipes no programa olímpico.

Na temporada 2017, a principal competição é o Campeonato Mundial, que será realizado em Budapeste, na Hungria, em agosto. Antes, serão realizadas diversas competições do circuito mundial já com as novas regras.