Diante de derrota iminente Jorge Steinhilber busca interromper a contagem dos votos para ganhar tempo

Jorge Steinhilber, presidente do CONFEF

Revés na Justiça Federal do Rio de Janeiro fez com que dirigentes buscassem interromper a contagem dos votos vindos de 27 Estados, que transcorre na tarde desta terça-feira

Gestão
15 de dezembro de 2020
Por PAULO PINTO I Foto BUDOPRESS
Rio de Janeiro – RJ

Não bastasse a decisão absurda de, logo no início do isolamento social, adiar as eleições para membros do conselho e para a presidência que ocorreriam no dia 16 de outubro, agora Jorge Steinhilber, presidente do Conselho Federal de Educação Física (CONFEF), tenta melar a contagem dos votos, diante da iminente perda do comando da entidade.

Na verdade, os dirigentes que se perpetuam no poder desde a fundação da CONFEF em 1º de setembro de 1998 perceberam que a articulação feita por seus opositores conquistou apoio da grande maioria de delegados e conselheiros com direito a voto na eleição de hoje na sede da entidade no Rio de Janeiro. Desesperados, buscam ganhar tempo para implementar manobras que assegurem a permanência de Jorge Steinhilber à frente da autarquia que, de direito e de fato, desde o dia 16 de outubro está sem comando.

Agravante

Nos corredores da sede do conselho se ouve que o fator agravante da plenária foi a decisão da 5ª Vara Federal do Rio de Janeiro, que indeferiu a tutela antecipada em mandado de segurança impetrado por Ari Souza, Edina Sabino de Araújo e Odilon Jorge Daltro de Góes, e interposto pela Comissão Eleitoral do Conselho Federal de Educação Física (CONFEF).

Além da manobra freada pela Justiça Federal do Rio de Janeiro existem outras ações postuladas por dirigentes inescrupulosos que visam a interromper a contagem dos votos e frear o processo eletivo.

Após toda a trama ardilosa fundamentada em inúmeras irregularidades e ilegalidades durante o processo eletivo, mais uma vez o comando da CONFEFE agride o estatuto e normas da Comissão Eleitoral do Conselho Federal de Educação Física e expõe as vísceras de um sistema ditatorial que compromete o passado, o presente e o futuro dos profissionais de Educação Física no Brasil.