Brasil passa em branco no OTP Group Grand Slam de Tashkent 2025

Ippon de Inbal Lanir sobre Karol Gimenes (BRA) na disputa de bronze © Tamara Kulumbegashvili / FIJ

Sem pódio no Uzbequistão, Brasil encerra participação no Grand Slam sem repetir os bons resultados das etapas anteriores.

Por Paulo Pinto / Global Sports
Curitiba, 3 de março de 2025

O OTP Group Grand Slam de Tashkent 2025 foi realizado entre os dias 28 de fevereiro e 2 de março, no Complexo Esportivo Yunusobod reunindo 242 atletas de 24 países. O Brasil participou da disputa com 11 judocas, sendo quatro homens e sete mulheres.

No feminino a seleção brasileira contou com Natasha Ferreira (48kg), Jéssica Lima (57kg), Rafaela Silva (63kg), Ketleyn Quadros (63kg), Danielle Oliveira (70kg), Beatriz Freitas (78kg) e Karol Gimenes (78kg).

No time masculino estavam, Chrystian Silva (60kg), Ronald Lima (66kg), Gabriel Genro Alves (73kg) e João Macedo (81kg).

Na temporada 2025, o Brasil vinha de um histórico positivo nos Grand Slams anteriores. Em Paris, Leonardo Gonçalves (Sogipa) conquistou a prata na categoria meio-pesado. Em Baku, o Brasil teve duas finais: Iguape, que também levou a prata, e Marcelo Gomes Fronckowiak (peso médio do Clube de Regatas Flamengo), que repetiu o resultado.

Entretanto, em Tashkent, o país não conseguiu subir ao pódio. Dos 11 atletas convocados, apenas três chegaram perto da medalha, terminando na quinta colocação:

Jéssica Lima e Ketleyn Quadros (Sogipa) lutaram pelo bronze na sexta e no sábado, respectivamente.

Karol Gimenes (Flamengo) repetiu o feito no domingo, mas foi derrotada pela israelense Inbal Lanir, vice-campeã olímpica em Paris 2024.

Com esse desempenho, o Brasil encerrou sua participação no OTP Group Grand Slam de Tashkent 2025 com três quintos lugares e um sétimo, terminando na 15ª colocação no quadro geral de medalhas. Confira AQUI o quadro geral de medalhas no Uzbequistão.

https://www.originaltatamis.com.br/

Domínio japonês

Mais uma vez, o Japão dominou os tatamis, confirmando sua superioridade no cenário mundial. A equipe nipônica conquistou 11 medalhas no evento com 🥇 5 ouros / 🥈 4 pratas / 🥉 2 bronzes.

A China ficou com a segunda colocação, somando dois ouros e dois bronzes, enquanto os anfitriões uzbeques terminaram em terceiro lugar com 12 medalhas (1 ouro, 3 pratas e 8 bronzes).

Números impressionantes

Nos três primeiros Grand Slams da temporada 2025, o Japão já acumula 39 pódios, sendo 18 ouros, 11 pratas e 10 bronzes. Confira o retrospecto do gigante asiático até o momento.

Paris:        🥇   3 ouros | 🥈 3 pratas | 🥉 5 bronzes → 11 medalhas

Baku:        🥇 10 ouros | 🥈 4 pratas | 🥉 3 bronzes → 17 medalhas

Tashkent: 🥇   5 ouros | 🥈 4 pratas | 🥉 2 bronzes → 11 medalhas

O domínio japonês segue absoluto, consolidando a supremacia do país no cenário internacional do judô.

Ippon incrível

Na disputa pelo bronze no meio-pesado feminino, a israelense Inbal Lanir aplicou um preciso sumi-gaeshi, projetando Karol Gimenes (78kg) com impressionante leveza, como se a brasileira pesasse apenas 20 quilos. Com a vitória, Lanir garantiu um lugar no pódio, enquanto a judoca do Flamengo finalizou a competição na quinta colocação.

Confira o ipponzaço na sequência de fotos incríveis registradas por Tamara Kulumbegashvili, uma das fotógrafas oficiais da Federação Internacional de Judô.

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