Federação Catarinense de Judô repudia crime hediondo cometido por Dulcimar Antônio Grando

Em nota oficial, a Federação Catarinense de Judô expressou repúdio absoluto e anunciou medidas para afastá-lo definitivamente de seus quadros.

Por Paulo Pinto / Global Sports
Curitiba, 12 de setembro de 2025

A Federação Catarinense de Judô (FCJ) veio a público nesta sexta-feira (12) para manifestar repúdio absoluto e profunda indignação diante do crime sexual praticado contra uma criança de 10 anos que resultou na prisão em flagrante do professor Dulcimar Antônio Grando, conhecido como Pipoca.

Posição firme da entidade

Por meio de nota oficial assinada pelo presidente Sandro José Borges, a FCJ deixou claro que o crime é de responsabilidade exclusiva do autor e não possui qualquer ligação com a administração da entidade. “A Federação não compactua, em hipótese alguma, com condutas criminosas ou antiéticas, sobretudo aquelas que atentam contra a dignidade de crianças e adolescentes”, destacou o comunicado.

A diretoria da FCJ reiterou que Grando já não mantinha vínculo direto com suas atividades pedagógicas desde maio deste ano, quando foi afastado a pedido da Associação do Instituto Estadual de Educação. Agora, com o episódio de extrema gravidade, a Federação está adotando medidas cabíveis para sua exclusão definitiva dos registros da entidade e também solicitará à Confederação Brasileira de Judô (CBJ) que proceda da mesma forma.

Compromisso com a ética e a proteção de menores

No texto, a FCJ reafirma seu compromisso histórico com a transparência, a ética e o cumprimento da legislação vigente, em especial do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), reforçando que sua missão é zelar pela integridade física, moral e psicológica de todos os atletas, professores e filiados.

A entidade também declarou que se coloca inteiramente à disposição das autoridades competentes para colaborar com o processo de investigação e responsabilização, a fim de que a justiça seja feita com o máximo rigor.

Nenhum vínculo com o judô digno

Com a nota, a Federação reforça que Dulcimar Antônio Grando não representa os valores do judô catarinense e não merece ser tratado como sensei, título reservado a mestres que pautam sua conduta na ética e no respeito. O episódio é tratado como uma afronta não apenas às vítimas e suas famílias, mas também a toda a comunidade esportiva que repudia veementemente crimes dessa natureza.