03 de novembro de 2025
                                        
							Com recorde de 2.494 inscritos, Paris vive a maior edição da história do judô veterano © Tamara Kulumbegashvili / FIJ
                        Responsável direto pela ascensão do judô veterano na França, Jean-Luc Bartoli consolidou-se como uma das figuras mais influentes no fortalecimento dessa categoria em todo o mundo. À frente do setor de desenvolvimento do judô veterano na Federação Francesa de Judô e, mais recentemente, integrante da Comissão de Veteranos da Federação Internacional de Judô (FIJ) — nomeado a pedido do presidente Marius Vizer —, Bartoli vive o auge de sua trajetória com a realização do Campeonato Mundial de Judô Veterano de Paris, realizado no Instituto Nacional de Judô (INJ), em pleno coração da capital francesa.

Jean-Luc Bartoli, chefe do setor de desenvolvimento do judô veterano na Federação Francesa de Judô e, mais recentemente, integrante da Comissão de Veteranos da Federação Internacional de Judô © Tamara Kulumbegashvili / FIJ
Antes mesmo do início da competição, que começa hoje e vai até o dia 7, a constatação é unânime: o evento é um sucesso absoluto. “Quando lançamos o projeto, imaginávamos cerca de 1.800 participantes”, relembra Bartoli. “Mesmo esse número parecia enorme. Mas, assim que as inscrições foram abertas, os números começaram a disparar: 1.200, depois 1.300, 1.800 e mais — simplesmente não paravam de crescer. Percebemos que estávamos diante de algo muito maior do que esperávamos e chegamos ao número icônico de 2.494 inscritos.”
“Com recorde de participantes e destaque para a presença feminina, o Mundial de Judô Veterano de Paris simboliza uma nova era para o judô máster. Sob a liderança de Jean-Luc Bartoli, a França consolida um modelo inspirador de organização e paixão.”
O dirigente francês destacou o crescimento exponencial do evento, impulsionado pela divulgação nas redes sociais e por uma paixão renovada pelo judô veterano. Apesar da magnitude do torneio, Bartoli ressaltou a eficiência da equipe da Federação Francesa de Judô, o mesmo time responsável pela organização e realização do tradicional Grand Slam de Paris.
“Foi um trabalho colossal, mas a equipe deu conta do recado. O credenciamento foi bem administrado, mesmo com algumas filas longas. Hoje pela manhã, as pessoas começaram a chegar às 6h30, e ainda assim conseguimos dar início às lutas às 8h30.”
As categorias mais numerosas foram programadas para o início do dia, uma escolha estratégica que permitiu concluir o último bloco de combates em horários razoáveis — decisão amplamente elogiada pelos participantes.
“No segundo dia teremos 700 competidores, o mesmo número que normalmente encontramos em um campeonato continental inteiro!”, observa Bartoli, impressionado com a adesão.

Competidores de todos os continentes transformam o Instituto Nacional de Judô no epicentro da © Tamara Kulumbegashvili / FIJ
Mais do que um sucesso local, o dirigente francês vê o Mundial como um modelo a ser seguido. “Plantamos sementes. A ideia é criar um modelo que outros países possam replicar para fortalecer o judô veterano em nível continental. Nosso papel na Comissão da FIJ é compartilhar essa experiência e inspirar novas iniciativas.”
Bartoli fez questão de agradecer ao presidente Marius Vizer e à liderança da France Judo pela confiança e pelo apoio que tornaram possível transformar essa visão em realidade.

Organização impecável e espírito de camaradagem marcam o Mundial de Judô Veterano 2025 da © Tamara Kulumbegashvili / FIJ
Entre as conquistas mais simbólicas do evento está o aumento expressivo da participação feminina. “Com meus colegas franceses, decidimos priorizar o desenvolvimento do judô feminino entre as veteranas. Temos orgulho de anunciar mais de 420 mulheres inscritas — um marco histórico para a modalidade”, celebrou.
À medida que o Campeonato Mundial de Judô Veterano de Paris segue movimentando os tatamis do Instituto Nacional de Judô, torna-se evidente que uma nova página está sendo escrita na história do judô: uma história de paixão, inclusão e energia coletiva, que reafirma o ideal de que o caminho do judoca não termina com o tempo — ele amadurece com ele.
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