03 de março de 2025

A Confederação Brasileira de Judô (CBJ) promoveu nos dias 6 e 7 de novembro o Campeonato Brasileiro de Kata 2021, de forma remota. O certame envolveu 27 duplas em disputas de nage-no-kata, katame-no-kata, kime-no-kata, ju-no-kata e kodokan goshin jutsu, valendo 15 medalhas.
Os gaúchos Roberson Passos e Ubiran Fortes conquistaram o bronze no pódio do kime-no-kata © Arquivo
Mantendo a tradição das competições de kata, os judocas paulistas sobraram nos tatamis e arrebataram dez das 15 medalhas em disputa sendo, quatro ouros, quatro pratas e dois bronzes, o que garantiu ao time bandeirante a primeira colocação geral no certame.
Em segundo lugar ficou o Estado da Bahia, que conquistou um ouro no kime-no-kata, com a dupla formada por Rone Araújo e Victor Araújo. Em terceiro lugar ficou o Ceará, com a medalha de prata no kodokan goshin jutsu, conquistada pela dupla Alencar Natanael e Luciano Botelho.
Paulo Roberto Ferreira e Roger Uchida, campeões do nage-no-kata © Arquivo
Em quarto lugar ficaram Pernambuco, Espírito Santo e Rio Grande do Sul, que obtiveram uma medalha de bronze. A dupla formada pelos gaúchos Roberson Passos e Ubiratan Fortes conquistou vaga no pódio do kime-no-kata. Os pernambucanos Eduardo Santos e Joucelio Santos subiram ao pódio do kata kodokan goshin jutsu, enquanto os capixabas Locimar dos Santos e Ponterclair Barbosa levaram o bronze no katame-no-kata.
Os quatro ouros obtidos por São Paulo foram conquistados por Paulo Roberto Ferreira e Roger Uchida, no nage-no-kata; Carlos Bevilacqua e Renan Meneses, no katame-no-kata; Aline Sukino e Roger Uchida, no ju-no-kata; e Leonardo Pavani e Marcelo Fontes, no kodokan goshin jutsu.
Nádia Hori e Roberto Pereira foram vice-campeões do ju-no-kata © Arquivo
As quatro medalhas de prata dos paulistas foram obtidas por Taluan Nogueira e Carlos Pereira, no nage-no-kata; Ygor Marson e Pedro Santos, no katame-no-kata; Nádia Hori e Roberto Pereira, no ju-no-kata; e Airam Cunha e Sidney Fukayama, no kime-no-kata.
As duplas formadas por Yann Prado e Fabiano Barros, no nage-no-kata, e Agenor Júnior e Murilo Garcia, no ju-no-kata, levaram as duas medalhas de bronze paulistas.
Bicampeão mundial de nage-no-kata formando dupla com Wagner Uchida, no campeonato brasileiro Paulo Roberto Ferreira assegurou o ouro formando dupla com Roger Uchida, em função de Wagner Uchida estar atuando presencialmente como árbitro na seletiva paulista sênior.
Paulo Roberto Ferreira e Wagner Uchida exibem as medalhas de ouro conquistadas no Campeonato Mundial de 2019 © FPJudô
“Pela primeira vez participamos de um campeonato online, mas achei válido e bem interessante, completamente diferente daquilo que estamos acostumados a fazer nas participações nacionais e internacionais”, explicou o bicampeão mundial Paulo Roberto Ferreira. “Deve ser muito mais difícil de avaliar, mas para nós, atletas, não mudou muito. Foi mais uma apresentação das quais nós estamos sempre fazendo.”
O professor kodansha Luís Alberto dos Santos, coordenador de cursos da Federação Paulista de Judô e uma das principais referências do kata no continente americano, avaliou o formato do certame realizado pela Confederação Brasileira de Judô.
“A Federação Paulista de Judô alinha seu Módulo de Fundamentos Técnicos com o aquilo que é feito no Instituto Kodokan de Tóquio.”
O professor kodansha Luís Alberto dos Santos, coordenador de cursos da FPJudô, orientando os membros da banca examinadora que atuarão no exame de graduação de 2021 © FPJudô
“Ainda em momento de pandemia, a CBJ adotou o formato virtual para o Campeonato Brasileiro de Kata de duplas, realizado com total segurança e com todos os judocas se apresentando em seus ambientes de treino. Vimos competições de nage-no-kata, katame-no-kata, ju-no-kata, kime-no-kata e kodokan goshin jutsu. Nas cinco categorias em disputa São Paulo foi o destaque, apresentando nível técnico altíssimo. As duplas representaram a FPJudô com extrema competência, trazendo para nosso Estado dez expressivas medalhas”, pontuou Luís Alberto.
“A Federação Paulista de Judô alinha seu Módulo de Fundamentos Técnicos com o aquilo que é feito no Instituto Kodokan de Tóquio, apresentando e executando as técnicas como elas são reconhecidas pelo instituto. Este é um diferencial muito importante, pois não trabalhamos somente com as técnicas contidas no gokio, melhorando de forma significativa o kihon dos nossos filiados, ampliando suas habilidades e conhecimento acerca dos fundamentos do judô”, concluiu o dirigente.
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