Acopajam e demais dojôs de judô de Manaus retomaram as atividades nesta quarta-feira

Gláucio Mendonça, diretor da Acopajam

A Federação de Judô do Amazonas liberou a reabertura dos dojôs manauaras, autorizada por decreto do Executivo estadual

Cotidiano
3 de julho de 2020
Por PAULO PINTO I Fotos ARQUIVO
Curitiba – PR

No dia 26 de junho o Diário Oficial do Estado do Amazonas publicou o decreto 42.444 do Poder Executivo que autoriza a retomada das atividades nas academias e similares de Manaus e estabelece normas para seu funcionamento.

Entrada da Acopajam

A Budô ouviu o professor Gláucio Mendonça, diretor de um dos mais tradicionais dojôs amazonenses, a Associação Comunitária de Pais e Alunos de Judô do Amazonas (Acopajam), que detalhou a situação das agremiações.

“Com base no decreto do governo estadual, a Federação de Judô do Amazonas liberou a reabertura dos dojôs manauaras, e nesta quarta-feira (1º de julho) as 28 associações e clubes de judô de Manaus retomaram os treinos, seguindo os protocolos estabelecidos pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas e adotados por nossa federação. Municípios como Manacapuru, Carauari e São Gabriel da Cachoeira ainda enfrentam a pandemia e não retomaram as atividades”, disse o sensei Mendonça.

Totem com álcool gel para higienização das mãos e calçados

O professor manauara, faixa-preta go-dan (5º dan), detalhou parte dos procedimentos adotados pela Federação de Judô do Amazonas para a reabertura dos dojôs da capital amazonense.

“Para atender o que diz a cartilha para reabertura das academias da Fejama, estabelecemos o uso obrigatório de máscaras personalizadas, instalamos tapetes para higienização e totem com álcool gel, usamos termômetros para a verificação de temperatura dos alunos antes da aula, reduzimos o tempo de treino e o número de alunos por horário, e disponibilizamos garrafas de álcool 70% e kits individuais para treino, entre outras medidas.”

Judocas fazem a saudação inicial

A Acopajam foi fundada em 13 de março de 1995 e nesse período formou exatos 91 faixas-pretas. Antes da pandemia a escola possuía pouco mais de 30 alunos e retomou os treinos com apenas dez. “Nossa expectativa é uma volta dos alunos tímida e gradativa. Prevemos atingir a média normal somente em setembro”, disse o professor.

Gláucio Mendonça, que deu os primeiros passos nos tatamis em 1981 e chegou à faixa preta em 1993, prevê uma volta gradativa das atividades em todo o País.

“Avalio que as condições climáticas e o trabalho realizado pelos governos estaduais serão determinantes no processo de retomada do judô como um todo. Temos de ser cautelosos, para evitar um retrocesso que certamente causaria prejuízo muito maior para todos nós. Penso que todos os praticantes voltarão, porque quem inicia neste caminho dificilmente abre mão dele. O judô não é apenas um esporte, e sua contribuição para o desenvolvimento pessoal do praticante é muito grande”, concluiu o diretor da Acopajam.

Exercícios com elástico para fortalecimento geral

Parte dos produtos e acessórios utilizados no treinamento

Professor Mendonça prevê que a frequência nas aulas deverá normalizar à partir de setembro

Todos dojôs de Manaus retomaram o treinamento esta semana