18 de novembro de 2024
Brasil fecha primeiro dia do Grand Prix do Egito com três bronzes
Elielton Oliveira (60kg J1), Rosi Andrade (48kg J1) e Lúcia Araújo (57kg J2) vão ao pódio em Alexandria; nesta terça, outros seis judocas do Brasil lutam a partir das 5 horas
Fonte Comunicação / CBDV
12 de março de 2023 / Curitiba (PR)
A Seleção Brasileira de judô paralímpico abriu nesta segunda-feira (13) sua participação no Grand Prix de Alexandria, no Egito, com três medalhas de bronze: Rosi Andrade (até 48 kg para atletas J1), Lúcia Araújo (até 57 kg J2) e Elielton Oliveira (até 60 kg J1) foram ao pódio. A competição segue nesta terça com outros brasileiros em ação. As lutas preliminares começam às 5h e o bloco das finais, às 11h (horários de Brasília). Haverá transmissão ao vivo pelo canal da IBSA (Federação Internacional de Esportes para Cegos) no YouTube (LINK AQUI).
Depois de conquistar a primeira etapa do circuito, realizada em Portugal, no mês passado, o Brasil levou 12 atletas ao Egito. Destes, seis estrearam no primeiro dia. Além do trio já mencionado, também lutaram Giulia Pereira (até 48 kg J2), que perdeu seus dois combates, Rayfran Pontes (até 73 kg J1) e Thiego Marques (até 60 kg J2). Os dois últimos conseguiram chegar às disputas pelo bronze, mas perderam as respectivas lutas e ficaram fora da premiação.
O manauara Elielton Oliveira, de 26 anos, campeão no Grand Prix de Almada, passou pelo uzbeque Sukhrob Shukurov na estreia, mas acabou surpreendido pelo uruguaio Henry Borges, 11º do ranking mundial, na luta seguinte. O brasileiro, atualmente segundo melhor do mundo em sua categoria, precisou vencer dois combates – contra o cazaque Temirbolat Tashekenov e o chinês Shiwen Zhu – na respescagem para se qualificar à disputa do bronze. Ele levou a melhor sobre Diyorbek Maydonov, do Uzbequistão, e colocou a segunda medalha ao redor do pescoço na temporada.
Quem também garantiu o segundo pódio do ano foram a paulista Lúcia Araújo, de 41 anos, e a potiguar Rosi Andrade, de 25. As duas, que haviam sido bronze em Portugal, repetiram o feito no Egito. Lúcia, quarta no ranking mundial, derrotou a chinesa Shuming Lin na estreia, mas acabou superada pela cazaque Dayana Fedossova, segunda melhor do mundo, na semifinal. Na luta pelo terceiro lugar, ganhou da japonesa Junko Hirose. “Quero agradecer a todos pela torcida, em especial à CBDV, que tem dado todo o suporte a nós atletas. Essa conquista é um ponto a mais na somatória para os Jogos Paralímpicos de Paris”, destacou Lúcia.
Rosi, por sua vez, que chegou a Alexandria no topo da sua categoria, passou pela uzbeque Shoira Khamidova na primeira luta e perdeu da chinena Derong Chen na semi. No combate que lhe valeu o bronze, derrotou a alemã Anna Tabea Muller. “Mais um bom resultado, estou muito feliz e grata a todos que me ajudam a conquistar cada medalha: CBDV, comissão técnica, minha família e todos que estao junto comigo nessa”, falou Rosi.
Quem luta nesta terça
O Brasil terá mais seis chances de brigar por medalhas no Egito. Entrarão nos tatamis de Alexandria os judocas Larissa Silva: 57kg (J1), Alana Maldonado: 70kg (J2), Rebeca Silva:+70kg (J2), Arthur Silva: 90kg (J1), Marcelo Casanova: 90 kg (J2) e Sérgio Fernandes: +90kg (J2).
O Grand Prix conta pontos para o WRL, ranking mundial que norteará a distribuição da maioria das vagas do judô para os Jogos Paralímpicos de Paris 2024. As outras duas etapas do circuito da IBSA serão disputadas em Baku, no Azerbaijão, em setembro, e Tóquio, no Japão, em dezembro. A de Antalya, na Turquia, que seria realizada em abril, foi cancelada em virtude do terremoto que atingiu o país. Além dos eventos do Grand Prix, a Seleção Brasileira de judô vai disputar este ano os Jogos Mundiais da IBSA, em Birmingham (ING), em agosto, e os Jogos Parapan-Americanos, em Santiago (CHI), em novembro.
O judô é uma das modalidades que mais rendeu medalhas ao país na história dos Jogos Paralímpicos: foram 25 ao todo, sendo cinco ouros, nove pratas e 11 bronzes. A Loterias Caixa é a patrocinadora oficial do judô paralímpico brasileiro.