Brasileiro Regional reúne cerca de 3 mil atletas e impulsiona a arbitragem dos 25 Estados participantes

Árbitros que atuaram na Região V © Global Sports

Todas as competições nas cinco sedes do Campeonato Brasileiro Regional de 2024 foram comandadas por árbitros com larga experiência internacional.

Por Paulo Pinto / Global Sports
13 de abril de 2024 / São Paulo (SP)

Assim como tem ocorrido nos últimos anos, o Campeonato Brasileiro Regional realizou-se simultaneamente nas cinco regiões, nos dias 6 e 7 de abril. Antes, a competição era feita em diferentes fins de semana.

O professor Altair Yugi Mimaki, o sensei Miro, de Cornélio Procópio (PR) foi aprovado para árbitro Nacional C no exame nacional realizado durante o evento © Global Sports

Importante lembrar que o Campeonato Brasileiro Regional é realizado em quatro áreas oficiais e envolve disputas das classes sub13 ao sênior, em sedes pré-determinadas. E as cidades contempladas nesta temporada foram: Teresina (PI), Região I; Fortaleza (CE), Região II; Rio de Janeiro (RJ), Região III; Goiânia (GO), Região IV; e Curitiba (PR), Região V.

Árbitros paranaenses que atuaram na competição © Global Sports

Segundo a Confederação Brasileira de Judô (CBJ), participaram quase 3 mil atletas de 25 federações, ou seja, os Estados do Acre e Roraima não estiveram representados nesta edição. De acordo com o Artigo 31, parágrafo 9, do estatuto da entidade, o fato de não terem participado da competição impede que ambos os Estados tenham acesso a recursos do Programa de Auxílio às Federações (PAF) e veta a participação deles na Assembleia Geral Eletiva (AGE) em março de 2025.

A jovem árbitra Leticia Fádell da FPrJudô exibiu muita segurança na competição © Global Sports

Resultados das cinco regiões

Na Região I, em Teresina, o Pará sagrou-se campeão geral feminino, com 33 medalhas, enquanto o anfitrião Piauí liderou o quadro masculino, com 34 medalhas. No Ceará, sede da Região II, o Rio Grande do Norte foi campeão do feminino, com 44 medalhas, e Pernambuco subiu ao lugar mais alto do pódio masculino com 29 medalhas.

Árbitros paulistas que atuaram na competição © Global Sports

Já nas Regiões III, IV e V os campeões gerais masculinos e femininos foram os mesmos. Na Região III, no Rio de Janeiro, o Estado anfitrião liderou com 133 medalhas; na Região IV, em Anápolis, Mato Grosso do Sul dominou com 102 medalhas; e na Região V, em Curitiba, São Paulo manteve a hegemonia conquistando 130 pódios.

Fomento da arbitragem

As competições em cada uma das cinco sedes do campeonato foram comandadas por árbitros com larga experiência internacional. Na Região I, pelo árbitro potiguar FIJ A Laedison Lopes; na Região II, pelo árbitro paranaense FIJ A Edilson Hobold; na Região III, pelo árbitro FIJ A Takeshi Yokoti; na Região IV, pela árbitra FIJ A Marilaine Ferranti Antonialli; e na Região V, pelo árbitro FIJ A André Mariano.

Como sempre acontece, o árbitro gaúcho nacional A, Roberson Silva Passos atuou com muita precisão © Global Sports

De acordo com professor kodansha hachi-dan (8º dan) Edison Minakawa, gestor nacional de arbitragem da CBJ, o Campeonato Brasileiro Regional é uma das portas de entrada para novos árbitros no quadro nacional de arbitragem.

“Neste evento, nós aproveitamos para realizar o exame para candidatos a árbitro categoria C, primeiro nível do quadro nacional, e para a categoria B. Já o exame para o nível A é feito no Campeonato Brasileiro Veterano. O regulamento diz que, pela equidade de gêneros, cada Estado tem direito de inscrever um árbitro e uma árbitra, à bonificação de um terceiro candidato para o exame. Fora isso, cada Estado pode indicar dois candidatos.”

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O comandante da arbitragem nacional explicou que cada região tem um coordenador geral determinado pela CBJ, bem como seus examinadores e coordenadores de área. “Com tudo isso, neste ano realizamos o evento de Curitiba com mais de 600 atletas e tivemos 77 candidatos para as duas categorias. Foi um feito importantíssimo e o resultado foi extremamente satisfatório”, disse Minakawa.

Avaliação positiva

O sucesso do Campeonato Brasileiro Regional não pode ser apenas medido pelo número de competidores, mas também pela qualidade da arbitragem que supervisionou cada confronto. Sob a orientação e a liderança do professor André Mariano, o certame se destacou não só como uma arena para atletas, mas também como um viveiro para futuros árbitros.

Árbitros que atuaram na competição © Global Sports

Nesse contexto, enfatizamos a importância do evento como uma plataforma para o desenvolvimento da arbitragem nacional, proporcionando oportunidades para novos talentos adentrarem ao quadro de arbitragem. Por meio de exames rigorosos e critérios bem definidos, o caminho para se tornar um árbitro nacional é pavimentado com dedicação e habilidade.

Professor Augusto Semprebom, importante referência da arbitragem paranaense © Global Sports

Nossa reportagem acompanhou a competição em Curitiba, onde a arbitragem fluiu muito bem, com poucas divergências. Além disso, a organização da competição foi impecável, o que ratifica a qualidade do trabalho realizado pela coordenação de eventos da Federação Paranaense de Judô.

André Mariano dos Santos – FIJ A, foi o coordenador de arbitragem da competição © Global Sports

Este testemunho da eficiência e imparcialidade dos árbitros que atuaram na Região V é um tributo ao treinamento e dedicação dos professores que lideram a arbitragem brasileira.

Árbitros da Região V

Em Curitiba atuaram 40 árbitros, comandados pelo renomado árbitro FIJ A André Mariano, do Distrito Federal, auxiliado pelo professor Reinaldo Francisco, coordenador de arbitragem da FPrJudô. A coordenação de arbitragem das quatro áreas ficou a cargo dos senseis Vitor Moreira (PR), Kamila Lemos (SC), Robson Prade (RS) e Edna Pioker (SP).

O árbitro aspirante a FIJ, Maiky Massaiti Miyaji Palhano (PR) mostrou muita qualidade e segurança © Global Sports

Atuaram em Curitiba André Mariano dos Santos FIJ A, como coordenador da arbitragem da competição; Edna Pioker de Lima, avaliadora FIJ A; Kamila Elisabete Lemos, avaliadora FIJ B; Robson de Freitas Prade, avaliador aspirante a FIJ; Vitor César Moreira, avaliador FIJ B; Augusto Semprebom, Maiky Massaiti Miyaji Palhano, Isabella Soares Meneguel, Roberson Silva dos Passos, Guilherme Francisco Cé, Matheus Taborda, Andaluza Aparecida Marin Calvo, Ângela Cerqueira Sousa, Gabriela Simone Harnisch, Marcelo da Silva Bueno, Adauto da Silva Neto, Anabel Brustolin, Rosa de Freitas, Diego Viger Grangeiro, Geremias Moraes Wos, Gilmar Martins Severo, Lucila Carneiro Bernardes Abreu Luz, Oséias Felipe de Oliveira, Peterson de Godói Rego, Rebeca Eli Dyna Silveira, Altair Yugi Mimaki, Bruno Alberto de Almeida Shimizu, Caroline do Couto de Aguiar, Danielle Borsato Moreira, Felipe Keller Fleck, Kauê Massao Bruschi Palhano, Leonardo Lopes Fioravanti, Letícia Fádell Sousa Machado, Luan Barbosa Oliveira Santos, Luiz Alberto da Silva Hirai Júnior, Luiza Cruz Marcon, Mariana Ayumi Nakamura Hayakawa, Pedro Barbezani Carvalho Ribeiro e Taylor Silva Gomes.

A árbitra Nacional C, Danielle Borsato Moreira (PR) teve excelente desempenho na área 1 © Global Sports

Equipe de mesários

Os mesários aturam no Campeonato Brasileiro da Região V sob o comando dos professores Marco Aurélio Fuccik Krelling de Souza, coordenador de arbitragem da Região Sul da FPrJudô, e Cássio Sousa Batista, coordenador de mesários da Região Sul da FPrJudô.

O árbitro FIJ C Marcelo da Silva Bueno é outra importante referência da arbitragem paranaense © Global Sports

Atuaram no certame os mesários Airton Júnior, Alexandre Albertoni, Antônio Silva Senshi, Aurélio Mariano, Davi Busacaro Silveira, Davi Xavier, Fabiano Rodrigues, Gabriel Busacaro, Guilherme Carvalho, João Lucas Gomes Nunes, Luca Vercesi, Natali Vieira, Vitor Vercesi, Anderson Aguiar, Fabiano Brandão, Lisiane Wruca, Lukas Albertoni, Maria Fernanda, Mateus Silva Scorsin e Neumar Albertoni.

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