Carlos Fernandes desmente Natália Falavigna e cobra ata da eleição de Diogo Silva, representante dos atletas

Natália Falavigna fala a Comissão de Esportes da Câmara dos Deputados

Após longo período em silêncio e fora do cenário político esportivo, Carlos Luiz Pinto Fernandes, ex-presidente da CBTKD, decide defender-se das acusações que, segundo ele, são mentirosas e distorcem os fatos

Gestão Esportiva
21 de dezembro de 2019
Por PAULO PINTO I Fotos VINICIUS LOURES/CÂMARA DOS DEPUTADOS e WANDER ROBERTO/EXEMPLUS/COB
Curitiba – PR

Em 12 de novembro o site camara.leg.br publicou matéria intitulada Atletas destacam reestruturação da Confederação Brasileira de Taekwondo, que relata os principais trechos da sexta audiência pública da Comissão do Esporte da Câmara dos Deputados, em Brasília (DF), sobre a preparação dos atletas para os Jogos Olímpicos de Tóquio, na qual depuseram Natália Falavigna da Silva e Diogo André Silvestre da Silva.

Além de estarrecidos com as arguições dos ex-atletas olímpicos que hoje buscam firmar-se na gestão esportiva, ficamos perplexos com a coragem e ousadia que ambos tiveram ao distorcer fatos e mentir diante de parlamentares que, apesar de pouco entenderem das entranhas políticas da CBTKD, representam centenas de milhares de eleitores de todos os segmentos da sociedade.

Por acompanhar a tragédia que se abateu sobre o taekwondo desde que a Justiça determinou o afastamento do então presidente Carlos Fernandes e outros membros da diretoria, em novembro de 2016, vimos a público para elucidar os fatos e expor os verdadeiros motivos do prejuízo gigantesco e da enorme tragédia na trajetória dos profissionais e praticantes da arte marcial coreana.

Diogo Silva diante da Comissão de Esportes da Câmara dos Deputados

Apontado indevidamente por Natália e Diogo como causador do caos em que a modalidade se encontra hoje, após grande insistência, Carlos Luiz Pinto Fernandez, ex-presidente da Confederação Brasileira de Taekwondo (CBTKD), concordou em conceder esta entrevista reveladora à Budô.

“As coisas tomaram um rumo tão absurdo que desisti de desmascarar os protagonistas de uma história que, muito provavelmente, seja a mais sórdida do esporte olímpico brasileiro. O bom de estar fora do cenário é poder detectar claramente o medo e a inércia de alguns traidores vendilhões do taekwondo brasileiro, assim como medir a ignorância e a esperteza daqueles que, aproveitando uma decisão equivocada de um magistrado, implementaram um golpe que tomou a CBTKD de assalto”, cravou o ex-dirigente em sua fala inicial.

Aos deputados federais que compõem a comissão do esporte Natália faz acusações gravíssimas contra o ex-presidente afastado pela Justiça, que posteriormente teve o afastamento revogado quando já era tarde demais.

“A confederação tinha 6 milhões de reais em dívida, estava sem receber recursos da Lei Piva, estava sem as certidões negativas do ministério. Além disso, tinha 33 apontamentos no Serasa, fora todo o contexto conturbado, a falta de regulamento, regras e tudo que vocês possam imaginar. A partir daí, a gente começou a reestruturar a confederação”, disse a diretora técnica da CBTKD.

Carlos Fernandes rebateu que desconhece a dívida apontada pela ex-atleta paranaense, lançada na gestão esportiva justamente por ele.

“A qual dívida a Natália de refere e a qual gestão ela busca incriminar? Ela deveria ter apresentado provas concretas e não apenas fazer acusações levianamente. Desconheço estas informações, já que em minha gestão jamais ficamos sem receber recursos da Lei Agnelo Piva. Ela mentiu de forma irresponsável e acintosa. Quando saí da CBTKD todos os fornecedores e colaboradores estavam recebendo em dia. Se ela não estivesse comprometida com a atual gestão, certamente apontaria os verdadeiros culpados que instituíram o caos na administração, já que grande parte deles permanece dentro da CBTKD. Ela mente quando diz que foi a partir de minha saída que começou a reestruturar a CBTKD, e mentiu ainda mais ao afirmar que deixei 33 apontamentos no Serasa. Desde que saí, a entidade já teve quatro gestores.”

Carlos Fernandes contou que, quando assumiu no fim de 2010, a CBTKD enfrentava uma enxurrada de processos extrajudiciais, dívidas oriundas do bingo e protestos, além de muitos apontamentos no Serasa que engessaram a gestão e a impediam de fazer muitas coisas.

“Apesar de todos os problemas que herdamos, colocamos a entidade para andar chamando para nós a responsabilidade. Não fizemos acusações pelas costas, não fritamos nossos antecessores e nem terceirizamos a culpa para ninguém. Trabalhamos duro para tirar a CBTKD do buraco, e, além de atingir nosso objetivo, livramos o taekwondo da ditadura imposta por estrangeiros que há décadas dominavam a modalidade. Com isso demos enorme salto de qualidade, fazendo uma gestão voltada para todos e não apenas para um grupelho”, disse.

O ex-presidente afirmou ter feito muito mais pelo taekwondo brasileiro do que os, segundo ele, pseudodirigentes que estão à frente da entidade e se mantêm no poder por meio atos golpistas e ditatoriais.

“Reajo em defesa de minha honra e a dos verdadeiros taekwondistas, que não são bajuladores ou falsos moralistas. Quando cheguei à CBTKD a antiga gestão técnica do COB só olhava para a Natália. Lembro de ter ouvido que o COB só enxergava essa atleta e isso era fruto do medo que o Jorge Bichara tinha de ela criasse um escândalo na imprensa caso não fosse atendida. Escutei falar que investiram cerca de 1 milhão de reais na Natália para os Jogos de Londres, com verba do time Brasil, e ainda falaram que ela viajou e competiu machucada, o que ao meu ver está totalmente errado. Ela deveria ter cedido a vaga para outra atleta que talvez pudesse avançar na competição. E agora temos de escutar todas estas lorotas ditas por ela e o Diogo Silva, na Câmara dos Deputados”, lamentou Fernandes.

“Gostaria que o Diogo apresentasse o edital de convocação e a ata da assembleia da CBTKD em que foi eleito representante dos atletas.”

Para o ex-dirigente, além de faltar com a verdade, a medalhista de bronze em Pequim 2008 mostra a ingratidão pelo dirigente que lhe deu oportunidade e a iniciou na gestão esportiva.

“Felizmente a Natália está hoje numa condição muito cômoda, sendo apoiada pelo COB, mas quando a convidei a participar de minha gestão ela estava na linha do esquecimento. Vivia em Maringá (PR), sua cidade natal, promovendo a casa de entretenimentos que possuía”, pontuou Fernandes, que questiona a função de Falavigna na Confederação Brasileira de Taekwondo.

“A atual gestão da CBTKD é tão fraca e omissa que coloca sua diretora técnica para fazer política. O cargo que a Natália ocupa é absolutamente técnico e não político, e penso que ela deveria focar sua área de atuação e principalmente apoiar os atletas, e não manter a postura individualista de sempre. Aliás, como atleta ela foi nota 10, mas desde quando estava na seleção brasileira ela jamais pensou no coletivo ou na modalidade como um todo. Seu egoísmo a faz esquecer que quem a colocou onde está hoje fui eu. Quem proporcionou sua volta ao taekwondo fui eu, e não a atual gestão, que ela defende mentindo acintosamente. Aliás, se a minha gestão era tão errada e problemática, por que aceitou fazer parte de minha equipe e não disse nada quando eu era presidente?”, expôs o dirigente. E fez mais questionamentos à ex-atleta olímpica.

Sob o comando de Natália Falavigna, a seleção brasileira obteve desempenho pífio neste ciclo olímpico

“Você pode querer ser maior que os técnicos, presidentes das federações estaduais e atletas que aí estão e demandam os mesmos cuidados que no passado dedicamos a você, mas sobre mim você jamais reinará. Até porque quem acabou com apontamentos de favorecimentos de certos atletas e Estados fui eu; quem acabou com a ditadura coreana fui eu; quem reorganizou os eventos da CBTKD e a arbitragem no Brasil fui eu; quem deu voz e favoreceu o Norte-Nordeste fui eu; quem impôs o fim ao oba-oba na seleção juvenil fui eu. A gestão que fez o ranking foi a minha, quem disse que o taekwondo brasileiro cresceu 200% em  minha gestão foi o extinto Ministério do Esporte; quem determinou a escolha do peso-pesado medalhista para os Jogos Rio 2016 fui eu; e quem corajosamente encabeça numerosos processos judiciais contra toda a ilegalidade que existe na CBTKD hoje sou eu”, argumentou Fernandes.

O ex-dirigente nacional lembrou que, com a sua permissão, cerca de três meses antes de sair da CBTKD, o Comitê Olímpico do Brasil enviou uma equipe para fazer uma varredura nas contas CBTKD e saíram deixando praticamente tudo em ordem. “Agora, o que fizeram na confederação após meu afastamento eu sinceramente não sei, e nem posso responder. Até porque, soube que logo após minha saída foi um entra e sai danado, no qual a ganância pelo poder e pelos recursos que o COB despeja na entidade anualmente atraiu pessoas capazes de tudo”, lamentou Fernandes.

Autor de várias denúncias, o autoproclamado presidente da recém-criada Comissão de Atletas da Confederação Brasileira de Taekwondo, Diogo Silva, afirmou que antes todas as decisões eram tomadas sem que os atletas fossem consultados. Carlos Fernandes rebate: os discursos do Diogo e Natália na Câmara foram absolutamente sensacionalistas e fundamentados em mentiras.

“Entrei na seleção brasileira com 19 anos. Saí aos 30 e continuei competindo até os 34 anos. A primeira vez em que pude participar de uma assembleia geral, na qual se tomam as decisões sobre os atletas, foi aos 36 anos. Passei a minha carreira toda sem saber como funciona politicamente uma gestão, qual é o recurso, como ele é direcionado, e sem poder discutir isso. Todas as decisões eram tomadas sem que os atletas fossem consultados. No ano de 2018, tivemos a primeira assembleia aberta ao público. Isso foi um avanço histórico dentro da gestão”, declarou Silva.

Além de enfatizar que até hoje os atletas não são ouvidos nem participam de nada, o ex-dirigente lembrou que Diogo Silva não tem histórico de gestor e jamais liderou um movimento em prol dos atletas, sem contar que ele não é bem-visto pelos taekwondistas.

“Nesta entrevista o Diogo Silva interpretou seu papel preferido, passando-se por moralista e o bom moço de sempre. Quando entrei na CBTKD em 2010 o encontrei reclamando da falta de apoio oferecida a ele pela gestão anterior. Andava feito um zumbi, com uma medalha no bolso, e recebia apenas cerca de 600 reais por mês, enquanto a Natália recebia cerca de 10 mil, e ainda contava com apoio total do COB e dos patrocinadores. Aumentei seu salário para 1.500 reais e depois o equiparei à Natália. De quebra, determinei que a direção técnica da confederação fizesse um projeto para o Diogo Silva, totalizando quase 300 mil reais, para sua preparação para as Olimpíadas de Londres, prontamente autorizado pela antiga gestão do COB. Antes da minha chegada à presidência da CBTKD os holofotes eram apenas para Natália”, lembrou Fernandes.

O ex-presidente pontuou que em sua gestão Diogo jamais foi à CBTKD reivindicar, defender ou reclamar absolutamente nada em prol dos atletas ou coisa parecida.

“Assim como a Natália, Diogo Silva sempre focou interesses pessoais. Após os Jogos de Londres, seus constantes ataques à minha pessoa eram feitos pelas costas ou nas redes sociais. Ele jamais teve coragem de ir à entidade conversar ou apresentar um projeto, esta foi a forma que ele encontrou para retribuir tudo que eu e a minha diretoria técnica fizemos por ele. Mas é aquilo que estamos cansados de falar e ouvir: cada um dá o que tem.”

Enfático, Carlos Fernandes afirmou que Diogo Silva vem passando-se por representante dos atletas sem ter havido um processo eletivo, como determina a Lei Pelé, enganando sistematicamente os taekwondistas brasileiros.

“Ele jamais foi eleito pelo voto dos atletas. Deparei-me com a revolta deles em redes sociais, informando que ele foi a um campeonato pedir assinaturas, mas alegando outra coisa. Sua cara de pau é realmente incrível, mas repetiu esta mentira tantas vezes que acabou virando verdade e digerida por todos, menos por mim, que gritei em favor dos atletas e entrei com processo apontando mais esta ilegalidade absurda da atual gestão. Gostaria que o Diogo apresentasse a ata da assembleia da CBTKD em que consta a sua eleição como representante dos atletas. Em vez de fazer discursos cheios de ódio e inverdades, ele deveria esclarecer publicamente como e quando houve a eleição que lhe outorgou o cargo de representante dos atletas. Ele se apresenta como denunciante diante de uma comissão da Câmara dos Deputados, mas se esquece de que a lei é para todos, inclusive para ele”, cobrou Fernandes.

Inconformado com o teatro protagonizado por Diogo Silva, o ex-presidente lembrou que em sua gestão houve edital, urna e tudo aquilo que determina a Lei Pelé para eleição do representante dos atletas.

“Agora pergunto aos taekwondistas do Brasil: o processo de representação dos atletas favorecendo Diogo Silva ocorreu como determina a lei? Cadê o edital de convocação da assembleia geral em que ele teria sido eleito? Cadê a ata da assembleia registrada em cartório? Era a vontade dos atletas ter o Diogo como representante? A verdade é que ele, que sempre se travestiu de moralista, frustrou o sonho de outros taekwondistas mais éticos e participativos de serem eleitos democraticamente”, disse o dirigente, que espera de Natália uma resposta para mais esta ilegalidade da CBTKD.

“Já que a Natália Falavigna faz parte da atual diretoria e trabalha com os atletas, por que ela não questiona a ilegalidade que envolve a nomeação do Diogo Silva? Em vez de ficar apontando erros administrativos de gestões anteriores, por que ela também não zela pelos interesses dos atletas? Será que ela tem medo do Diogo Silva?”, cobrou o ex-dirigente. Ele também questiona o posicionamento do atual presidente da CBTKD, que sempre foi contra a participação dos atletas na gestão.

“O Diogo Silva me acusa daquilo que seu presidente faz desde que assumiu a CBTKD, e prova disso é que não existe uma comissão de atletas devidamente eleita como exige o artigo 18 da Lei Pelé. O Aberto Cavalcante Maciel Júnior começou sua gestão dando péssimos exemplos de como pular a cerca e ser eleito pela porta dos fundos, fazendo uma série de promessas aos presidentes estaduais que jamais foram cumpridas. Posteriormente ele passou a fazer política de ditadura, impondo suas regras em troca de graduação para árbitros e certificados de promoção de dans. Ele também foi denunciado pela Magic Paula de ter sido um dos 15 presidentes de confederação que rejeitaram a proposta de os atletas participarem nas assembleias do COB”, disse. Além disso, questionou a criação do TJD da Confederação Brasileira de Taekwondo.

Diogo Silva quando conquistou o ouro nos Jogos Pan-Americanos no Rio de Janeiro em 2007

“Será que o pessoal do COB viu como foi feita a criação do STJD da confederação nessa gestão? É notório e escandaloso que tudo nessa administração acontece na escuridão. Cadê o Diogo Silva e Natália para questionarem isso? Pressuponho que o cargo que ocupam seja mais importante que defender a legalidade e os interesses dos atletas, árbitros e técnicos.”

“A Natália Falavigna prestaria grande serviço ao taekwondo brasileiro cuidando efetivamente da seleção brasileira.”

Sendo ainda mais veemente, Carlos Fernandes lembrou que, desde que se autointitulou representante dos atletas, possivelmente Diogo Silva jamais tenha votado nas assembleias realizadas pela CBTKD.

“Ele pode ser tudo, mas não é bobo. Até hoje o Diogo se absteve de votar como representante dos atletas, em praticamente todas as assembleias da confederação. Desde a primeira eleição do Júnior Maciel até hoje, possivelmente ele nunca tenha votado, porque nunca foi eleito. Entendo que possivelmente, além da falsidade ideológica propriamente dita, esta ilegalidade possa ser passível de processo criminal, pois a CBTKD sobrevive com verba pública disponibilizada pela Secretaria Especial do Esporte por meio do Comitê Olímpico do Brasil, e fraudar a eleição de uma entidade pública ou se passar por algo que não é deve ser um crime grave.”

Destacando que o taekwondo brasileiro corre o risco de não inscrever nenhum atleta nos Jogos de Tóquio 2020, o ex-presidente da confederação mandou recado para diretora técnica da CBTKD.

“Lamentavelmente todas as administrações que me sucederam priorizaram a política em detrimento do esporte, ou seja, da área técnica. Três anos e meio se passaram deste ciclo olímpico, e absolutamente nada foi construído na área técnica. O resultado prático do desmonte da CBTKD é a dramática e intangível classificação do taekwondo brasileiro para Tóquio 2020. Já se esgotaram todas as chances de somarmos pontos para classificar atletas por meio do ranking. Mas acredito, sim, na garra de algum atleta que individualmente consiga se classificar para Tóquio. Penso que em vez de ficar mentindo sobre gestões anteriores, das quais ela inclusive fez parte, a Natália prestaria grande serviço ao taekwondo brasileiro cuidando efetivamente da seleção brasileira, pois esse foi o real motivo pelo qual a convidei para atuar na comissão técnica”, cravou Fernandes.

O ex-dirigente enfatizou que desde a sua saída da confederação brasileira a entidade passou por várias gestões distintas, e soube que Valdemir José de Medeiros e o amigo José Carlos da Silva Cypriano deram as cartas na entidade, como se fossem os presidentes, até saírem da CBTKD.

“Após minha saída Valdemir José de Medeiros e o contador José Carlos da Silva Cypriano estiveram à frente da CBTKD, articulando para permanecer no cargo e não largarem o osso. Pela primeira vez na história do esporte olímpico brasileiro vimos funcionários e prestadores de serviços comandarem uma entidade. Isso realmente foi fantástico! Eles articularam a coisa tão bem que um deles continua lá dentro até hoje, enquanto o outro dá suporte jurídico e costuma ser o preposto do Júnior Maciel nas audiências públicas da entidade. Eles desmontaram a estrutura que eu deixei, e agora tentam jogar para cima de mim o resultado dessa aventura absurda”, acusou Fernandes, que concluiu lamentando o posicionamento dos dois representantes da CBTKD na Câmara dos Deputados.

“Lamento profundamente a postura dos ex-atletas. Penso que ambos deveriam ter tido coragem de denunciar toda a ilegalidade que fundamenta a atual gestão da CBTKD na Câmara dos Deputados. Tanto a Natália quanto o Diogo perderam uma oportunidade única de fazer história defendendo os interesses dos atletas, professores, técnicos e praticantes de nossa modalidade. Lamentavelmente optaram por fazer o jogo, endossando toda a ilegalidade que envolve a atual gestão. Além de imoral, a postura deles foi deplorável”, desabafou Carlos Fernandes.

Natália criticou a gestão que bateu recorde na conquista de títulos mundiais e ainda obteve uma medalha olímpica, enquanto que sob a sua gestão o taekwondo brasileiro despencou no ranking mundial e corre o risco de ficar fora de Tóquio 2020