19 de novembro de 2024
CBJ abre sua caixa de pandora e promove dirigentes estaduais de várias regiões do País
Após promover o presidente do Comitê Olímpico do Brasil a 8º dan e Massao Shinohara a 10º dan, em novembro, a CBJ finalmente retoma o processo de graduação promovendo inicialmente dirigentes de São Paulo, Distrito Federal, Tocantins, Mato Grosso do Sul, Piauí e Alagoas
Gestão Esportiva
07/07/2018
Por PAULO PINTO I Fotos ARQUIVO e LARA MONSORES
Rio de Janeiro – RJ
Retomando processo de promoção dos judocas faixas pretas e professores kodanshas que desde a posse de Sílvio Borges, em abril de 2017, estava suspenso, a Confederação Brasileira de Judô (CBJ) achou por bem retomar o procedimento, nomeando inicialmente os dirigentes estaduais com carências vencidas.
Dessa forma, no dia 30 de junho o presidente da CBJ entregou certificados de promoção para Alessandro Panitz Puglia, Georgton Thomé Burjar Pacheco, César Augusto Progetti Paschoal, Luiz Gonzaga Filho, Danys Marques Maya Queiroz e José Nilson Gama.
A cerimônia de outorga realizou-se durante a assembleia geral extraordinária da Confederação Brasileira de Judô que elegeu os membros dos conselhos de ética e de administração e aprovou alterações estatutárias.
Com isso, Alessandro Puglia, presidente da FPJudô, recebeu o 7º dan (shichi-dan); José Nilson Gama, 1º vice-presidente da CBJ, o 6º dan (roku-dan); Georgton Pacheco, presidente da Fejet, o 6º dan (roku-dan); César Paschoal, presidente da FJMS, o 5º dan (go-dan); Danys Queiroz, 2º vice-presidente da CBJ, o 7º dan (shichi-dan); e Luiz Gonzaga Filho, presidente da Femeju, o 8º dan (hachi-dan).
Também foram entregues certificados às federações que tinham professores kodanshas e faixas pretas com carências vencidas. Em Goiás, por exemplo, os professores Olavo César Bandeira e Iransé Oliveira Silva foram promovidos a 6º dan, enquanto São Paulo, Estado que forma cerca de 500 faixas pretas anualmente, não recebeu nenhuma promoção, além da que foi entregue ao dirigente. Segundo o presidente Alessandro Puglia, neste primeiro momento foram promovidos apenas os dirigentes.
“Ficou definido que neste primeiro momento seriam concedidas graduações apenas para os dirigentes estaduais e, num outro momento, as promoções de faixas pretas e professores kodanshas”, disse o dirigente paulista.
Mas apuramos que não foi assim que a CBJ agiu com outros Estados. Fomos informados (e até foi publicado no site da CBJ) de que quase todos os dirigentes voltaram para seus Estados com envelopes recheados de certificados de promoção. Apuramos, inclusive, que a Federação Metropolitana de Judô (Femeju) foi a entidade contemplada, com o maior envelope de certificados de promoção.