19 de novembro de 2024
Chuno Mesquita realiza clínica de arbitragem em Belo Horizonte
Além das clínicas de arbitragem e capacitação para oficiais técnicos, a Federação Mineira de Judô promoveu o congresso técnico desta temporada
JUDÔ ESTADUAL
22/02/2018
Por PAULO PINTO I Fotos ARQUIVO/FMJ
Belo Horizonte – MG
A Federação Mineira de Judô (FMJ) realizou as clínicas de arbitragem e capacitação de oficiais técnicos, bem como o congresso técnico de 2018, nos dias 17 e 18 de fevereiro, no auditório da Escola de Educação Física da Universidade Federal de Minas Gerais, em Belo Horizonte. Os eventos tiveram apoio da Confederação Brasileira de Judô (CBJ) e da UFMG.
Várias autoridades esportivas marcaram presença no encontro, entre estes Nédio Henrique Mendes Pereira, presidente da FMJ; Luiz Augusto Martins, ex-presidente da FMJ; Lucas Correa, vice-presidente da FMJ; Antônio Carlos da Costa, presidente da Comissão de Graduação da FMJ; Nélson Matsunaga, presidente da coordenadoria de arbitragem da FMJ; professores kodanshas Edmilson Leite Guimarães, Chuno Mesquita, Alfredo Dornelles, Floriano de Almeida, José Nonato da Cunha e Mário Lúcio da Silva, que coordena o Projeto Avança Judô em Vespasiano; e Sebastião Inácio Pereira, coordenador administrativo da FMJ.
A clínica de arbitragem foi apresentada pelo experiente árbitro FIJ A e kodansha 7º dan Chuno Wanderlei Mesquita, professor aposentado da Universidade Federal Fluminense que, durante 21 anos, também ensinou judô na Universidade Castelo Branco. Como árbitro, atuou em vários campeonatos mundiais e nas Paralimpíadas de Atenas 2004 e Londres 2012.
Depois de promover atualização dos árbitros mineiros, o professor Chuno Mesquita esclareceu dúvidas sobre as recentes mudanças nas regras. Também participaram da clínica de arbitragem os judocas inscritos na clínica de capacitação de oficiais.
O congresso técnico reuniu os responsáveis técnicos das entidades filiadas à FMJ e permitiu a discussão do calendário e das especificidades das competições previstas para 2018, além da deliberação acerca do novo regulamento técnico para este exercício.
Na avaliação de Nédio Henrique Mendes Pereira, presidente da FMJ, os eventos realizados neste fim de semana ampliaram a base técnica dos professores e árbitros mineiros.
“A realização das clínicas de arbitragem e capacitação de oficiais técnicos demonstra o cumprimento da missão institucional da FMJ em promover a qualificação dos árbitros e oficiais mineiros. O professor Chuno esclareceu as recentes mudanças promovidas pelo departamento de arbitragem da Federação Internacional de Judô, e ofereceu enorme contribuição no aperfeiçoamento da arbitragem estadual”, disse o dirigente.
Já o professor Chuno Mesquita destacou a importante presença dos professores kodanshas do Estado de Minas Gerais.
“O seminário de arbitragem promovido pela federação mineira teve grande receptividade da comunidade judoísta de Minas Gerais. Além dos árbitros que estão em atividade, muitos técnicos e professores das mais altas graduações marcaram presença no encontro. Entre eles destaco os professores kodanshas Antônio Costa, Alfredo Dornelles e Floriano de Almeida”, explicou Mesquita, que detalhou os principais pontos de sua preleção.
“Nossa palestra teve como ponto alto as mudanças da arbitragem promovidas pela Federação Internacional de Judô para este ciclo olímpico que culminará em Tóquio 2020. Um fato marcante do seminário foi a presença do campeão mundial Luciano Correa e da vice-campeã das Paralimpíadas de Pequim, a atleta Deanne Silva. Em linhas gerais acredito que o seminário foi de grande valia para a equipe de arbitragem da FMJ, constituída eminentemente por árbitros jovens, mas integrada também por veteranos que proporcionam grande equilíbrio ao grupo. Meu desejo é ver o judô de Minas despontando como um dos principais centros do País na formação de judocas para o alto rendimento.”
Luiz Augusto Martins, ex-presidente da Federação Mineira de Judô, fez alguns reparos à execução dos eventos.
“Primeiramente gostaria de destacar que, embora o número de participantes tenha sido bastante significativo, a data escolhida, logo após o carnaval, impediu a participação de muitos jovens árbitros que haviam marcado viagem com antecedência. Outro ponto importante foi a demora em definir o nome do palestrante, o que ocorreu apenas duas semanas antes do evento”, avaliou Luiz Augusto. Ele também não aprovou a utilização do vídeo enviado pela federação internacional.
“Outro ponto importante foi usar o vídeo repassado pela FIJ, em vez de relacionar a palestra aos fatos mais recorrentes nos eventos nacionais e estaduais. Creio que a contextualização surtiria maior efeito no aprendizado e na solução de erros mais comuns’’, disse.
Luiz Augusto fez questão de afirmar que sua avaliação do encontro foi eminentemente técnica, e totalmente desprovida de fundamentações políticas.
“No mais, a clínica foi bastante proveitosa e certamente contribuiu muito para o aperfeiçoamento e crescimento da arbitragem estadual. Penso que agora deveriam ocorrer outros encontros para consolidar as novas mudanças e dirimir dúvidas e falhas mais frequentes. Está foi uma avaliação extremamente verdadeira e deixei a política de lado. Acho que o nosso presidente agiu com esmero e boa vontade, e fez o melhor dentro das condições existentes”, concluiu o ex-presidente da FMJ.
O curso de capacitação técnica para oficiais técnicos de mesa realizou-se no domingo (18) e foi ministrado pelos professores Sidnei Tavares de Souza, Pedro Henrique Leite Barroso e Samuel de Castro Carvalho Lima, sob a supervisão do professor Edmilson Leite Guimarães, coordenador técnico da FMJ.