Criança, judô e competição: uma reflexão pedagógica

Evitar a evasão começa com uma abordagem consciente: competição como motivação, não como imposição ou meta central © Global Sports

A competição, quando introduzida de forma consciente, pode ser uma ferramenta educativa e motivadora, mas é essencial preservar os valores pedagógicos da modalidade. Este artigo reflete sobre riscos e benefícios da inserção precoce de crianças no ambiente competitivo, destacando a importância do equilíbrio entre formação técnica e desenvolvimento integral.

Por Anderson Dias de Lima
29 de dezembro de 2024 / Curitiba, PR

Escrito originalmente em 2010 pelo renomado professor kodansha shichi-dan Anderson Dias de Lima para a revista Budô, este artigo, ainda atual, lança um olhar profundo sobre a questão da inserção precoce dos pequenos judocas no cenário do shiai – as lutas. O texto não apenas aborda os benefícios educacionais do judô, mas também alerta para os riscos que a exposição antecipada ao ambiente competitivo pode trazer, como pressões psicológicas inadequadas, desenvolvimento desigual e até o abandono prematuro do esporte. A análise aponta que essa precipitação frequentemente resulta em evasão significativa de praticantes, comprometendo o desenvolvimento de talentos e, sobretudo, o papel do judô como ferramenta de formação integral.

Ao estudar o jujutsu, arte de combate dos samurais – antigos guerreiros do Japão feudal –, o professor Jigoro Kano desenvolveu uma metodologia adaptada aos novos tempos, focada na educação global do homem moderno. A esta abordagem inovadora, que combina ataque, defesa e formação educacional, ele deu o nome de judô.

Assim, o jujutsu é a base histórica do judô, com raízes profundas nas tradições guerreiras do Japão feudal. Além disso, o judô reflete os princípios filosóficos que orientavam as atitudes dos samurais, reunidos no Bushidô, um conjunto de normas e condutas que formavam o caráter de guerreiros nobres, honrados e dedicados à proteção de seu povo.

Origem do jujutsu

O jujutsu surgiu como uma arte marcial dos samurais, destinada a situações em que, desarmados, eles precisavam defender-se apenas com as mãos. Sua proposta era utilizar a força do adversário contra ele, por meio de alavancas, projeções, estrangulamentos e chaves.

No Japão feudal, diversas escolas (ryu) de jujutsu, como a Kito-ryu e a Tenshin Shinyo-ryu, se destacaram com suas técnicas e filosofias distintas. Essas escolas desempenharam um papel essencial na evolução do judô.

Só iremos obter respeito daqueles que amamos e ensinamos, se plantarmos esse respeito com atitudes que devem servir de exemplo © Global Sports

Jigoro Kano e a transformação

Quando jovem, Jigoro Kano começou a treinar jujutsu como resposta ao bullying que sofria. Ele estudou com mestres renomados das escolas Kito-ryu e Tenshin Shinyo-ryu, absorvendo tanto técnicas de combate quanto valores filosóficos.

Contudo, Kano percebeu que o jujutsu tradicional priorizava técnicas letais ou brutais, pouco adequadas ao desenvolvimento pessoal ou à prática em tempos de paz. Ele, então, decidiu reformular a arte, criando algo mais sistemático, seguro e educativo

Fundação do judô

Em 1882, Kano sensei fundou o judô Kodokan, baseado no jujutsu, mas com mudanças significativas:

  • Princípios filosóficos: Incorporou valores como o jita-kyoei (benefício mútuo) e o seiryoku zenyo (máxima eficiência com mínimo esforço), tornando o judô uma prática ética e educativa.
  • Treinamento seguro: Removeu técnicas perigosas, como golpes diretos e algumas torções, focando em projeções, imobilizações e estrangulamentos que pudessem ser treinados de forma segura.
  • Esporte e educação física: Apresentou o judô como uma disciplina física, mental e moral, ideal para escolas e instituições.
  • Competição estruturada: Adaptou o randori (luta livre) do jujutsu para o judô, criando regras que priorizavam a técnica e a segurança, possibilitando competições justas.

Legado

Ao transformar o jujutsu em judô, Kano preservou suas raízes históricas enquanto promovia uma arte marcial moderna, educativa e acessível globalmente. O judô influenciou o mundo, tornando-se um esporte olímpico em 1964.

Aqui, muitos professores empolgados com seus pequenos “atletas”, com as possibilidades de marketing de seu trabalho e divulgação de suas escolas de judô, passaram a ver na competição e seus resultados um forte instrumento de sucesso e evolução profissional.

Atualmente, o judô é praticado oficialmente em cerca de 200 países, sendo um dos esportes mais difundidos no mundo. A Federação Internacional de Judô (IJF, na sigla em inglês) conta com 206 federações nacionais filiadas, segundo o site oficial da entidade. Isso evidencia o alcance global da modalidade e seu reconhecimento como um esporte socioeducativo e olímpico desde 1964.

Com base no Bushidô – o conjunto de normas de conduta dos samurais – e na essência técnica do jujutsu, Jigoro Kano desenvolveu os três Princípios Fundamentais do Judô:

  • Ju: princípio da suavidade e gentileza;
  • Seiryoku-zenyo: princípio da máxima eficiência com o mínimo de esforço;
  • Jita-kyoei: princípio do bem-estar e benefício mútuo.

Esses três princípios sintetizam o propósito fundamental do judô, que, segundo Jigoro Kano, consiste em nos aperfeiçoarmos para contribuirmos socialmente de forma global. Nas palavras do fundador: “O judô é o caminho para o mais eficiente uso da força física e espiritual. Treinando ataques e defesas, você refina o corpo e a alma e ajuda a fazer do judô uma essência espiritual do nosso ser. Deste jeito, você estará apto a aperfeiçoar-se e contribuir com algo para o mundo. Este é o objetivo final da disciplina do judô”.

Essas considerações mostram que o professor Jigoro Kano tinha fortes interesses educacionais e formativos no ensino e na prática do judô.

Quanto ao seu caráter desportivo e competitivo, historiadores relatam que Jigoro Kano demonstrava certa resistência. Embora Kano fosse um importante membro do Comitê Olímpico Internacional (COI), o judô só foi reconhecido como esporte olímpico nos Jogos de Tóquio, em 1964, 26 anos após sua morte, em 1938.

Judô em família: o pai e os filhos, com a mesma graduação, simbolizam acolhimento e compromisso com o desenvolvimento integral das crianças na filosofia do judô, com o apoio essencial da mãe, fortalecendo os valores do esporte dentro e fora dos tatamis © Global Sports

Após a inclusão no programa olímpico, o judô rapidamente ganhou relevância, atraindo o interesse de muitas pessoas e ampliando significativamente o número de praticantes ao redor do mundo. Hoje, o esporte ostenta uma organização mundial bem estruturada por meio da Federação Internacional de Judô (IJF) e suas 206 filiadas, que promovem eventos e competições em diversos níveis.

No Brasil, o judô consolidou-se como uma das modalidades olímpicas mais bem-sucedidas, tanto em conquistas quanto em relevância popular. Esse destaque competitivo reforça o papel motivador das competições para a prática do judô no País, algo que não pode ser ignorado por dirigentes, técnicos, professores e demais envolvidos no desenvolvimento da modalidade.

Com quais propósitos o judô é ensinado na atualidade?

Inicialmente, é comum ouvir professores de judô destacarem os benefícios educacionais e formativos como o principal propósito do ensino da modalidade. Contudo, a realidade muitas vezes revela uma supervalorização dos eventos competitivos. Na prática, a competição e o desempenho atlético acabam tornando-se os grandes motivadores do ensino, quando deveriam ser apenas um meio dentro do processo educacional e formativo do jovem praticante.

Essa inversão de valores exige uma reflexão sobre o papel educacional do professor de judô, que deve garantir que todo o processo – inclusive as competições – contribua para a formação integral do praticante.

O que motiva a escolha da prática do judô?

No dia a dia, é comum ouvir pais relatando que escolheram o judô para seus filhos devido aos seus aspectos disciplinares, formativos e educacionais. Já as crianças, por sua vez, são mais frequentemente motivadas por influências culturais, como heróis de filmes, desenhos animados e ídolos do esporte.

O equilíbrio entre aprendizado técnico e desenvolvimento integral é o verdadeiro caminho do judô © Global Sports

Com o tempo, o interesse pela competição surge naturalmente. O pódio, a medalha de ouro e a glória de ser campeão tornam-se aspirações tanto para os jovens praticantes quanto para seus pais. Entretanto, nesse momento, é comum que os pais se empolguem e esqueçam os motivos educacionais que os levaram a introduzir seus filhos no judô, passando a supervalorizar a competição e a performance atlética como o objetivo final da prática. Essa mudança de foco, quando a competição deixa de ser um meio e se torna um fim, pode comprometer os verdadeiros propósitos do judô e seus benefícios educacionais.

Iniciação ao judô e treinamento de judô

Ao abordar a prática do judô, é fundamental não confundir o processo de ensino com o treinamento desportivo.

É comum ouvir professores dizerem: “Os treinamentos na minha escola ocorrem em tal, tal e tal dias da semana”. Isso levanta a questão: estão se referindo a sessões de treinamento desportivo, aulas do processo de ensino dos fundamentos da modalidade ou uma combinação de ambos?

De maneira geral, as aulas de judô guardam características próprias, distintas das sessões específicas de treinamento desportivo, tanto em relação à faixa etária atendida quanto aos objetivos, conteúdos, metodologias e formas de avaliação.

De forma simplificada, podemos diferenciar essas duas práticas da seguinte maneira:

  • Ensino do judô: Envolve crianças das faixas etárias mais baixas, com foco no desenvolvimento psicomotor, formação corporal adequada, aprendizagem motora das técnicas da modalidade e promoção de um crescimento pessoal saudável.
  • Treinamento desportivo do judô: Destinado às faixas etárias mais altas, com foco em aspectos específicos como preparação física, técnica, tática, psicológica e nutricional, voltados para o rendimento atlético.

Crescimento e desenvolvimento da criança

É importante lembrar que a criança é um ser em formação, passando por diferentes fases de desenvolvimento, cada uma com características específicas nos âmbitos físico, psicológico e social. As respostas às solicitações nessas fases são distintas das dos adultos.

A seguir, um resumo dos principais estudos sobre desenvolvimento infantil, com base em autores amplamente reconhecidos, como Piaget (desenvolvimento psicopedagógico) e Gallahue (desenvolvimento motor):

  • Segundo Piaget:
    • 0 a 2 anos (sensório-motor): O bebê constrói esquemas de ação com base em reflexos neurológicos básicos para assimilar o meio (Lopes, 1996).
    • 2 a 7/8 anos (pré-operatório): Surge a capacidade de substituir objetos ou acontecimentos por representações, conhecida como inteligência simbólica (Piaget e Inhelder, 1982).
    • 8 a 11 anos (operatório-concreto): A criança desenvolve noções de tempo, espaço, ordem e causalidade, relacionando aspectos e abstraindo dados da realidade (Nitzke et al., 1997b).
    • 12 a 14 anos (operatório-formal): Estruturas cognitivas atingem o ápice do desenvolvimento, permitindo o uso do raciocínio lógico em classes mais amplas de problemas (Wadsworth, 1996).
  • Segundo Gallahue:
    • Até 1 ano (movimentos reflexivos): Movimentos divididos entre estágios de codificação (reflexos predominantes) e decodificação (base para movimentos voluntários).
    • 1 a 2 anos (movimentos rudimentares): Movimentos voluntários básicos e pré-controle dos movimentos.
    • 2 a 7 anos (movimentos fundamentais): Estágios inicial, elementar e maduro. Aqui, coordenação, ritmo e consciência motora melhoram significativamente.
    • 7 a 14 anos (habilidades esportivas):
      • 7 a 10 anos (geral): Desenvolvimento de várias habilidades motoras.
      • 11 a 13 anos (específico): Foco em habilidades motoras mais específicas.
      • Acima de 14 anos (especializado): Especialização em habilidades motoras específicas.

Com base nesses estudos, é razoável concluir que o processo de ensino e aprendizagem do judô deve concentrar-se principalmente no ciclo dos 7 aos 14 anos, priorizando o desenvolvimento global da criança. O treinamento desportivo específico, com foco no rendimento atlético, deve ser introduzido somente após os 14 anos, quando o aluno de judô estará mais apto a iniciar sua jornada como atleta.

A competição de judô e seus propósitos

Quando analisamos a competição sob o ponto de vista do desempenho atlético, seu principal propósito é revelar talentos e formar grandes campeões que irão representar seus clubes, bairros, cidades, Estados e países.

Além disso, os resultados esportivos e sua consequente exposição na mídia podem atrair patrocínios financeiros, o que também se torna uma motivação para muitos praticantes de judô.

No entanto, é importante reconhecer que o privilégio de se tornar um grande campeão é reservado a uma parcela muito restrita dos praticantes. Mesmo considerando apenas o talento esportivo, sem levar em conta outras variáveis indispensáveis para a formação de um atleta de alto rendimento, o número de candidatos aptos a alcançar esse patamar é significativamente reduzido. Assim como na música, na dança, no teatro e em outras áreas, o talento no judô parece ser uma característica inata, o que explica a dificuldade de formar atletas de alta performance, mesmo dentro de um grande contingente de praticantes.

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Por outro lado, assim como a prática cotidiana do judô oferece oportunidades valiosas para o desenvolvimento pessoal, a competição esportiva pode ser compreendida por seu valor educacional e formativo. O ambiente competitivo é repleto de situações que proporcionam aprendizado e crescimento.

Quem convive nesse meio sabe que os participantes enfrentam demandas físicas, psicológicas e sociais, sendo levados a explorar seus limites de performance em diferentes aspectos. Alguns deles incluem:

  • Sob o ponto de vista físico:
    • crescimento e desenvolvimento corporal;
    • desenvolvimento motor (habilidades básicas);
    • aperfeiçoamento das qualidades físicas essenciais.
  • Sob o ponto de vista psíquico:
    • tomada de decisões;
    • desenvolvimento do raciocínio lógico;
    • construção da determinação e superação pessoal.
  • Sob o ponto de vista social:
    • respeito a regras e normas;
    • disciplina e convivência em grupo;
    • fortalecimento da autoestima.

Todas essas vivências impactam significativamente na formação e educação global dos praticantes. No entanto, é imprescindível avaliar como as crianças são expostas a essas experiências e o nível de demandas imposto a elas. Dependendo do contexto, essas experiências podem ser positivas ou negativas, influenciando diretamente o resultado final da formação educacional.

Considerações finais

O judô vai muito além de formar grandes campeões. Ele é, sobretudo, uma ferramenta socioeducativa que contribui para o desenvolvimento integral de seus praticantes, especialmente das crianças, oferecendo um ambiente rico para aprimorar competências físicas, psicológicas e sociais.

No entanto, a inserção precoce de crianças em competições exige atenção especial. É essencial que pais, técnicos e educadores compreendam a importância de equilibrar os estímulos voltados ao desempenho com os valores educacionais que o judô promove. A prioridade, especialmente na infância, deve ser oferecer experiências que fortaleçam a autoestima, a resiliência e o respeito, além de promover a convivência em grupo, sem impor pressões inadequadas que possam resultar em desestímulo ou abandono da prática.

Do jujutsu ao judô, Jigoro Kano transformou combate em um método pedagógico inovador © Global Sports

O ambiente competitivo, quando conduzido de maneira responsável, pode ser uma poderosa ferramenta educacional. Ainda assim, é importante lembrar que o verdadeiro sucesso no judô não se resume a medalhas ou pódios, mas sim às conquistas pessoais, aos valores absorvidos e às lições que são levadas para além do dojô.

Se refletirmos que a vida cotidiana é, em essência, um constante superar de desafios e a busca por novos objetivos, a competição pode ser um valioso componente do processo educativo. O desafio, portanto, não é evitar a competição, mas transformá-la em oportunidade de aprendizado e realização, sempre respeitando os limites e necessidades de cada criança.

Antes de buscar respostas definitivas, proponho que cada leitor reflita sobre os aspectos levantados no texto, considerando as dimensões física, psíquica e social no desenvolvimento dos jovens judocas.

Diante do que foi exposto, ficam as seguintes perguntas:

  • Devemos ou não usar a competição como elemento motivador da prática do judô?
  • Existe algum problema em ser campeão brasileiro aos 10 anos, em vez de aos 15?
  • Qual o mal em pais se orgulharem de ver seus filhos no pódio na infância?
  • Se um professor de judô tem vários campeões infantis em sua escola, por que não os incluir no marketing de seu trabalho?
  • Afinal, devemos ou não incentivar a competição no judô infantil?

O judô, desde sua criação, contém um forte apelo educacional e formativo. Para honrar os propósitos estabelecidos por Kano shihan, o professor de judô, especialmente no trabalho com crianças, precisa adotar uma postura pedagógica. Como educador, é essencial que ele insira as crianças no ambiente competitivo com cautela, maximizando os efeitos positivos e minimizando os negativos.

Muitos pais escolhem o judô para seus filhos pelo seu caráter educacional e socioeducativo. Professores também frequentemente justificam sua prática com base nesses valores. No entanto, o cotidiano revela que a competição muitas vezes se torna o principal motivador.

Com bom senso e conhecimento técnico, didático e científico, é possível utilizar a competição como elemento de motivação para a prática do judô, desde que sejam adotados cuidados pedagógicos que evitem o desvio do propósito maior: a formação integral do praticante.

A filosofia de Jigoro Kano busca unir corpo, mente e espírito no caminho suave da educação © Global Sports

A diferença entre aulas de judô e sessões de treinamento desportivo é clara. A criança, como um ser em formação, apresenta características biológicas, psíquicas e sociais distintas em cada fase de seu desenvolvimento. Isso a define muito mais como aprendiz de judô do que como atleta. Portanto, tanto as aulas quanto as competições devem ser adaptadas a essa realidade, fundamentando-se no aspecto lúdico e na generalidade do processo de ensino e aprendizagem, com foco no crescimento educacional e formativo.

Os conteúdos das atividades, assim como as estratégias de ação de professores, pais e demais envolvidos, devem ser compatíveis com as características da faixa etária, principalmente no ambiente competitivo. Assim como as aulas de judô, a competição oferece ricas oportunidades de crescimento e desenvolvimento pessoal. Dessa forma, ela pode e deve ser integrada ao processo educacional, desde que os cuidados necessários sejam tomados para manter os propósitos originais de Jigoro Kano.

A formação de um grande campeão depende de muitas variáveis, entre elas, o talento inato – uma característica reservada a poucos. Esse é mais um motivo para que a competição seja vista como um meio e não como um fim. Caso contrário, estaríamos relegando a maioria dos praticantes, sem o talento necessário para a alta performance, a uma prática sem objetivos claros, o que seria um contrassenso do ponto de vista educacional.

Referências Bibliográficas

  • Gallahue, David L., e Ozmun, John C. Compreendendo o desenvolvimento motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos. Fhorte Editora, São Paulo, 2001.
  • Kano, Jigoro. Kodokan Judô Vs. Jujutsu. Ed. Kodansha Internacional – Tóquio, 1994. (Traduzido por Mateus Sugizaki – FPJudô).
  • Lima, Anderson Dias de. Implicações da Prática e do Treinamento do Judô no Crescimento e Desenvolvimento da Criança. Rio de Janeiro, Universidade Castelo, 1989.
  • Sugizaki, Mateus. Noções da história e filosofia do judô. Curso para Técnicos de Judô: Reciclagem no Ensino do Judô. FPJudô, 1995.
  • Tafner, Malcon – MSc. A construção do conhecimento segundo Piaget. Cérebro & Mente – Revista eletrônica de divulgação científica em neurociência – Seção Neurofórum – Consultado em 03/02/2010.
  • Tani, Go, et al. Educação Física Escolar: Fundamentos de uma abordagem desenvolvimentista. São Paulo, Ed. da USP, 1988.

Sobre o autor

Nascido em 27 de junho de 1956 em Americana (SP), o professor kodansha shichi-dan (7º dan) Anderson Dias de Lima acumula extensa e respeitada trajetória no judô:

  • Graduado em Educação Física pela PUCCAMP – 1986
  • Pós-graduado em Ciência do Treinamento Desportivo pela Universidade Castelo Branco (RJ) – 1989
  • Diretor de Ensino e Credenciamento Técnico da FPJudô (1994–2014)
  • Delegado regional da 8ª Delegacia Regional Oeste (2004–2014)
  • Diretor técnico regional da 8ª Delegacia Oeste da FPJudô (1994–2004)
  • Profissional de Educação Física e delegado do CREF4/SP desde 2020
  • Membro da Câmara de Lutas do CREF4/SP-FPJ (2022–2024)
  • Participação em estudos e comissões técnicas da FPJudô, incluindo os Jogos Olímpicos de Atlanta (1996) e o Campeonato Mundial de Paris (1997)
  • Professor em cursos de formação e provisionados na FPJudô (1995–2016)
  • Árbitro da FPJ/CBJ (1994–2014)
  • Coordenador pedagógico desportivo em Americana (SP) (1995–2014)

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(19) 99867-8847 e 3461-1644