15 de novembro de 2024
Escolinha do CPB é porta de entrada para judô paralímpico e tem como objetivo formar mais talentos
O projeto promove a iniciação e inclusão esportiva de crianças e adolescentes de 10 a 17 anos
Fonte CPB
4 de dezembro de 2021
O judô é uma das modalidades que mais garantiram medalhas ao Brasil na história dos Jogos Paralímpicos, atrás apenas do atletismo e da natação. Foram 25 pódios no total, sendo três na última edição do megaevento paradesportivo, realizada em Tóquio: Alana Maldonado (ouro na categoria até 70kg), Lúcia Teixeira (bronze na categoria até 57kg) e Meg Emmerich (bronze na categoria acima de 70kg).
Além disso, a modalidade também foi a responsável pela primeira medalha de ouro do país em Jogos Paralímpicos, com o judoca Antônio Tenório (até 100 kg), que alcançou o feito em Atlanta 1996.
Com o objetivo de descobrir e formar mais talentos no judô, o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) disponibiliza aulas da modalidade na Escola Paralímpica de Esportes, projeto que tem como objetivo promover a iniciação esportiva a crianças com deficiência entre 10 a 17 anos.
Segundo Ana Gomes, professora de judô na Escolinha do CPB explica que, além de estar inserido na faixa etária exigida, o aluno também necessita entender que a modalidade, voltada a participantes com deficiência visual, acima de tudo, ajuda a desenvolver um sentimento de disciplina nos judocas.
A educadora também destaca que os benefícios gerados pela prática do judô vão muito além da busca pelo alto rendimento. “Na Escola Paralímpica de Esportes, trabalhamos valores, entre eles, a amizade, o respeito, a determinação, a coragem, a igualdade e a inclusão. Costumo dizer que o judô é mais do que um esporte. É um estilo de vida. Nosso trabalho é formar mais do que atletas. É formar campeões para a vida”, disse.
Ana ainda ressaltou que a modalidade auxilia no desenvolvimento dos sentidos, da orientação espacial e da sensibilidade auditiva, além de criar uma oportunidade de treinamento do tato e de melhorar as capacidades físicas, como força, resistência e flexibilidade, bem como os equilíbrios estático e dinâmico.
“O judô atua na diminuição do risco de lesões, com a aprendizagem educativa de quedas, e na melhora da mobilidade e orientação. Por fim, também aumenta a autoestima do praticante”, completou.
Além do judô, outras nove modalidades são contempladas na Escola Paralímpica de Esportes: atletismo, bocha, esgrima em CR, goalball, futebol de 5, natação, parabadminton, tênis de mesa e vôlei sentado. Todas compõem o atual programa dos Jogos Paralímpicos, estabelecido pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC).
Saiba como se inscrever nas Escolinhas do CPB
Para se inscrever nas atividades de judô, o aluno precisa ter entre 10 e 17 anos. O responsável pelo jovem necessita preencher a ficha de cadastro disponibilizada aqui. As inscrições também podem ser realizadas pessoalmente no Centro de Treinamento Paralímpico (Rodovia dos Imigrantes, km 11,5, São Paulo, SP).
Os alunos são atendidos dois dias por semana, divididos em turmas às segundas e quartas-feiras e terças e quintas-feiras, em dois horários: das 14h às 15h30 e das 16h às 17h30.
As aulas retornaram com os seguintes protocolos sanitários: todos deverão utilizar máscara, com exceção dos alunos no momento das atividades; os acompanhantes deverão apresentar o comprovante de vacinação contra covid-19, assim como os alunos dentro da faixa etária do Programa Nacional de Vacinação.
As crianças recebem uniforme e lanche durante o período que estão no CT Paralímpico. Também é oferecido transporte em locais estratégicos nos municípios parceiros. Todos os serviços são oferecidos gratuitamente.
Para maiores informações sobre o projeto, entrar em contato pelo e-mail: escolaparalimpica@cpb.org.br