Faltam 50 dias, e a CBJ ainda não definiu a sede do Campeonato Brasileiro Sênior

Competição marcada para 30 de novembro ainda não tem local definido, impedindo que atletas, membros de comissões técnicas e até mesmo a CBJ comprem passagens com tarifas reduzidas

Gestão Esportiva
10 de outubro de 2019
Por PAULO PINTO I Fotos BUDOPRESS
Curitiba – PR

Atestando a incompetência administrativa da atual gestão da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), a menos de 50 dias da realização do Campeonato Brasileiro de Judô Sênior, a principal competição do calendário esportivo da CBJ, a entidade ainda não conseguiu definir uma sede para realizar o certame.

Matheus Theotônio, gestor nacional de eventos da CBJ

Disputado pelos melhores atletas e pelos principais clubes de judô do País, o brasileiro sênior é a competição mais importante da classe sênior e atrai sempre grande cobertura da mídia esportiva.

Ponto de encontro das diretorias dos departamentos de judô de agremiações como Esporte Clube Pinheiros, Sogipa, Minas Tênis Clube, Instituto Reação, Clube Paineiras do Morumby e Club Athletico Paulistano, o Campeonato Brasileiro Sênior é a cereja do bolo das competições adultas que acontecem durante toda a temporada.

Matheus Theotônio e Sílvio Acácio, presidente da CBJ

O fato inédito e jamais ocorrido nas gestões dos professores Paulo Wanderley Teixeira e Joaquim Mamede de Carvalho, numa época em que não havia os recursos técnicos e financeiros que a entidade possui hoje, retrata o desrespeito e desconsideração com que a gestão técnica de eventos coordena os certames nacionais.

Nesta temporada a equipe comandada por Matheus Theotônio alterou datas e ou locais de todos os campeonatos brasileiros, causando transtornos e enormes prejuízos para os atletas, seus familiares, dirigentes e a própria CBJ, que teve de pagar as passagens correspondentes ao Programa de Apoio as Federações (PAF) ao preço do dia.

Nesta quinta-feira (10 de outubro) o Campeonato Brasileiro Sênior ainda aparece sem local definido no calendário esportivo da CBJ, e nenhum dirigente estadual soube informar aonde o certame acontecerá

Engessados ou coniventes, os dirigentes estaduais não cobram posicionamento da entidade máxima e quem paga a conta da irresponsabilidade e da falta de planejamento são os atletas e clubes que têm de gastar muito mais em passagens e para conseguir acomodações na rede hoteleira na última hora.

Lamentavelmente o judô passa por um momento muito difícil, mas para os gênios da gestão que estão confortavelmente instalados no bunker do bairro do Botafogo, na capital fluminense, o judô vive seu melhor momento.