15 de novembro de 2024
Federação Paranaense de Judô cria comissão de crise covid-19
Comissão foi criada para desenvolver um plano de contingenciamento que estabeleça as diretrizes de cada coordenação no próximo semestre
Judô Paranaense
24 de junho de 2020
Por ISABELA LEMOS I Fotos ASCOM FPrJ
Curitiba – PR
No dia 6 de junho, a diretoria da Federação Paranaense de Judô (FPrJ) realizou sua primeira reunião em ambiente virtual, utilizando o aplicativo Google Meet. Nela, foram discutidos assuntos referentes à gestão da modalidade. Além disso, criou-se a comissão de crise covid-19 FPrJ com o intuito de elaborar um plano de contingenciamento, no qual serão determinadas as decisões de cada coordenação no próximo semestre do judô paranaense.
Para o presidente da FPrJ, Luiz Hisashi Iwashita, o momento requer mais atenção da federação, que pretende estabelecer um plano que atenda às demandas de todas as regiões do Estado.
“Vivemos um cenário de dúvidas e incertezas, mas temos de ser criativos e otimistas. Nossa principal meta é desenvolver procedimentos que acelerem a retomada das aulas nos dojôs e viabilizem alguma atividade no segundo semestre”, disse o dirigente.
O plano de contingenciamento será baseado no que cada coordenação propuser. Após reunir todas as informações, serão informados os órgãos oficiais do Estado e a Confederação Brasileira de Judô (CBJ). O presidente da comissão de crise, Vítor César Moreira, anunciou que o plano já começou a ser desenvolvido.
“O primeiro passo foi documentar todas as informações e demandas das coordenações. O relator será Marcos Paulo de Castro, um judoca e advogado que aceitou o convite para compor a comissão. A partir das ideias reunidas, o advogado redigirá um documento, junto com o professor Carlos André Kussumoto e com apoio dos demais membros.”
O presidente da comissão explicou que, no plano de contingenciamento, constarão cursos de kata, nage-no-kata, técnicas e arbitragem, além de ideias para a organização dos próximos exames de faixa. Moreira prevê que, temporariamente, os exames de faixa não se realizarão da forma tradicional e poderão ser regionalizados pela FPrJ. Segundo Vítor César Moreira, tudo está sendo documentado para avaliação da diretoria antes de ser encaminhado.
O plano de retomada das aulas presenciais seguirá o processo de retomada das atividades empresariais e escolares de cidades como Curitiba e Guarapuava. “Estamos pegando alguns exemplos, como o de Campo Mourão, cidade do professor e membro da comissão Walter Babata, para montarmos o nosso plano. Entretanto, isso vai depender de liberação da Secretaria Estadual de Saúde”, disse o presidente da comissão.
Moreira explicou que há regiões e cidades em que as academias estão liberadas para aulas de judô, sem contato físico direto e com os alunos ocupando espaços específicos. Há também cidades em que a reabertura não foi autorizada. Por isso, a comissão preocupa-se com a regionalização, tendo escolhido representantes de cada região do Estado para compor o grupo. Integram a comissão professores que podem auxiliar em todas as áreas: saúde, tecnologia, eventos e ensino a distância.
A comissão de crise covid-19 da FPrJ é composta por Vítor César Moreira, presidente; Helder Faggion, representante da Região Norte e presidente da Comissão Estadual de Grau; Walter Kazunori Babata, professor kodansha shichi-dan (7º dan) e delegado da Região Noroeste; Edilson Hobold, representante da Região Oeste, professor kodansha roku-dan (6º dan) e coordenador do departamento de educação da FPrJ; Carlos André Kussumoto, representante da Região Sul e coordenador de eventos da FPrJ; Reinaldo Francisco, delegado da Região Centro-Sul; e Marcos Paulo de Castro, advogado e relator da comissão.