15 de novembro de 2024
Fundação Araucária e deputado Aroldo Martins lançam programa voltado a artes marciais e inclusão social
Deputado federal e fundação destinam R$ 1 milhão para projeto socioeducativo que vai atender crianças em situação de vulnerabilidade social nas escolas do Paraná
Fonte Márcia Caetano e Ascom Fundação Araucária
27de junho de 2021 / Curitiba (PR)
A Fundação Araucária e o deputado federal Aroldo Martins (Republicanos/PR) lançaram em cerimônia virtual o programa destinado a incentivar artes marciais e inclusão social nas escolas do Paraná.
O deputado Aroldo destinou emenda parlamentar no valor de R$ 500 mil para a efetivação de projeto, quantia igual à oferecida pela Fundação Araucária (FA), que terá como parceiras as pró-reitorias de extensão das sete universidades estaduais, Universidade Federal do Paraná (UFPR) e Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), com participação da Secretaria Estadual de Educação.
“Nós acreditamos na inclusão social como finalidade das nossas vidas, e que pode ser atingida por meio da educação e do esporte. Esse programa vai fazer muita diferença no Estado, que tem a clara missão de demonstrar que as instituições públicas que estão tão bem distribuídas, ou seja, em 161 municípios dos 399 existentes no Paraná, são patrimônio público da sociedade”, ressaltou o presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig.
Os recursos destinados ao programa vão custear bolsas de estudo e a compra de material para implantação e desenvolvimento de aulas de artes marciais para crianças e adolescentes de 10 a 17 anos em situação de vulnerabilidade social, matriculados em escolas estaduais do Paraná.
“Nosso trabalho é muito voltado para a inclusão social, para crianças e jovens, para as famílias brasileiras. Eu acredito muito no esporte para o bom encaminhamento dos jovens. Vivemos um problema muito sério com a questão das drogas, e o esporte pode salvar muitos jovens. No caso das artes marciais, há um trabalho intenso de incentivo ao respeito e à disciplina. Este contato dos jovens com o meio universitário, neste programa, dará a eles a ideia de que este não é um mundo inatingível para eles. Estar dentro da universidade é um sonho que nós vamos alimentar nos jovens”, disse Aroldo.
Para o repasse dos recursos federais foi assinado convênio com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), órgão federal para o qual foram destinados inicialmente os recursos que serão repassados à Fundação Araucária, e cujo objetivo é fomentar a pesquisa e o desenvolvimento científico no País e, neste projeto, estimular a pesquisa voltada para geração de conhecimento, novas tecnologias, produtos e processos inovadores.
“É muito bom saber que existem autoridades que acreditam no esporte como meio de transformação social. Esse programa é um projeto piloto que poderá ser expandido para outras cidades do Paraná”, comentou Rui Gonçalves, coordenador e um dos idealizadores do programa.
“Parabenizo o trabalho de todos e destaco a importância que iniciativas como essa têm para as famílias e instituições. A SETI se coloca à disposição para ampliar e fazer com que essas ações tenham êxito”, informou Sandra Cristina Ferreira, técnica da Coordenadoria de Ciência e Tecnologia, que representou o superintendente de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Aldo Bona no evento.
Esta ação está afinada com a ação da Fundação Araucária para construção estrutural de Novos Arranjos de Pesquisa e Inovação no Paraná (NAPI), que tem como objetivo a articulação mais intensa dos atores do Sistema Regional de Inovação do Estado e a mobilização dos ativos reunidos no espaço paranaense em torno dos desafios ligados ao desenvolvimento do território.
O programa será desenvolvido em nove núcleos. Cada universidade será responsável por um deles e deverá optar por, no mínimo, uma modalidade de luta a ser instalada em instituição escolar estadual. Cada núcleo poderá formar até oito turmas com no máximo 20 alunos. As turmas deverão ser distribuídas no período matutino e vespertino, atendendo os alunos no contraturno escolar.
O núcleo poderá atender até 160 estudantes, divididos em diferentes turmas e dias da semana. Poderão participar das aulas de lutas, artes marciais e esporte de combate estudantes do ensino fundamental II e ensino médio em situação de vulnerabilidade social.
“As artes marciais são extremamente importantes para a formação do indivíduo e do ser humano. São fundamentais para a transformação social e fazem parte do trabalho da área da extensão das universidades, que tem justamente como prioridades esses mesmos aspectos”, finalizou o chefe de gabinete e assessor de relações institucionais e de inovação Vinícius Nagem.
O evento contou com a participação do deputado Alexandre Amaro, do diretor da Paraná Esportes Cristiano Barros Homem Del Rei e de reitores e pró-reitores de extensão e cultura das universidades paranaenses.