Judô nas escolas municipais de Aguaí, uma proposta para o presente e uma aposta no futuro

Gestoras da dinâmica social Maria Augusta, Adriana Oliveira, Alessandra Oliveira e Marilene Vignato © Global Sports

Professores e familiares de alunos falam sobre os benefícios que a prática do judô nas escolas tem trazido para as crianças em todos os aspectos.

Por Paulo Pinto / Global Sports
3 de novembro de 2023 / Curitiba (PR)

Em tempos nos quais a educação é vista como a chave para o crescimento e o desenvolvimento das futuras gerações, a Secretaria de Educação, Esporte e Cultura de Aguaí destaca-se por sua visão inovadora e compromisso com a formação integral de suas crianças. Um dos marcos mais notáveis dessa abordagem é a introdução do judô na grade curricular, uma iniciativa capitaneada pelo prefeito Alexandre Araújo que tem gerado impactos significativos na vida dos jovens alunos do município.

Turma do período da manhã © Global Sports

O judô, modalidade esportiva criada em 1882 pelo professor Jigoro Kano, tem como principais objetivos fortalecer o físico, a mente e o espírito de forma integrada, além de desenvolver técnicas de defesa pessoal. É uma prática esportiva que valoriza não apenas a competição, mas também a formação do caráter e princípios éticos, mostrando-se uma ferramenta poderosa para a promoção do desenvolvimento humano. Por meio dessa prática as crianças de Aguaí agora desfrutam de um aporte socioeducativo que vai além das salas de aula convencionais.

Adriana Aparecida Tobias Oliveira, diretora da Escola José de Oliveira © Global Sports

Educação e desenvolvimento humano

Ao integrar o judô à rotina escolar, a Secretaria de Educação, Esporte e Cultura de Aguaí proporciona uma série de benefícios inestimáveis. Em primeiro lugar, a prática do judô estimula o desenvolvimento físico e motor das crianças, promovendo habilidades como equilíbrio, coordenação, força e flexibilidade. Essas capacidades contribuem não só para uma vida mais saudável, mas também para a autoconfiança e a autoestima dos alunos.

Além disso, o judô ensina valores fundamentais, como respeito, disciplina, determinação e superação. Graças aos princípios do respeito mútuo e da busca pela excelência pessoal, as crianças aprendem a lidar com desafios, a respeitar o próximo e a agir de maneira ética em todas as situações de suas vidas.

Alunos da turma da manhã em seiza © Global Sports

Ao introduzir o judô na grade curricular, a Secretaria de Educação e Esporte de Aguaí demonstra seu compromisso com a formação do cidadão integral. As crianças adquirem conhecimentos acadêmicos e constroem uma base sólida de valores e habilidades que serão essenciais ao longo de suas vidas.

A aposta na educação por meio do judô é uma evidência do compromisso de Aguaí em investir no futuro de suas crianças. Essa iniciativa merece destaque e reconhecimento, pois contribui para o fortalecimento da sociedade e para a formação de cidadãos conscientes, responsáveis e preparados para os desafios do mundo moderno.

Alessandra Elvira Simões Bento Oliveira, diretora da Escola José Legaspe Muinha © Global Sports

Em resumo, o governo e a Secretaria de Educação e Esporte de Aguaí merecem aplausos pelo excelente trabalho realizado ao introduzir o judô na grade curricular. Essa iniciativa beneficia tanto as crianças quanto a comunidade, pois está construindo as bases de um futuro mais promissor e ético. Parabéns a Aguaí por investir no desenvolvimento humano e na educação de qualidade.

Grupo de alunos do período da tarde © Global Sports

Apoio total na rede escolar

Para Adriana Aparecida Tobias Oliveira, diretora da Escola José de Oliveira, a inclusão do judô é uma ação transformadora. “A nossa escola fica num bairro vulnerável, por isso vemos boas perspectivas para os alunos que se envolvem no esporte em vez de ficar na rua fora do horário das aulas. Além disso, as crianças que participam do judô assumem um comprometimento com a escola no que diz respeito à disciplina e à frequência.”

Maria Augusta Gonçalves Mariano, psicopedagoga e vice-diretora da Escola Zulmira Moraes Legaspe Mamede © Global Sports

A inclusão do judô na grade do ensino fundamental de Aguaí recebe forte estímulo do prefeito Alexandre Araújo, que tem incentivado a realização de vários eventos da modalidade no município, a grande maioria deles em parceria com a Federação Paulista de Judô (FPJudô). “A nossa relação com o judô tem-se consolidado cada vez mais”, diz o prefeito.

Mas, além desses eventos que atraem grande número de visitantes à cidade e movimentam a economia local, a prática do judô como elemento socioeducativo e integrador desenvolve-se graças ao trabalho conjunto de Gilberto Luiz Moraes Selber, secretário municipal de Educação, Esportes e Cultura, e de Sílvio César dos Santos Souza, diretor de Esportes. A parte específica do judô é conduzida pelo professor Diego Buson, faixa-preta sho-dan (1° dan).

Alunos do período da tarde se preparam para fazer randori no Ginásio Poliesportivo Domingos Martucci, o Domingão © Global Sports

Política voltada ao esporte

Os resultados dessa política voltada ao esporte não demoraram a aparecer e indicam a necessidade de expandir os programas em andamento. Os professores concordam. “Nós ficamos bem empolgados ao ver os alunos que já participam de campeonatos de judô e voltam com suas medalhas”, descreve a professora Adriana Oliveira. “Reunimos todos os alunos para eles contarem como lutaram e como foi a viagem com a equipe comandada pelo professor Diego. As crianças aplaudem, se abraçam e criam a consciência de que todos têm possibilidade de viver a mesma experiência inusitada, pois a grande maioria jamais viajou para outra cidade.”

Marilene Vignato, diretora da Escola Leonor Conti Elias, com a professora Tassiane Karen © Global Sports

E os pais também ficam surpresos, pois os filhos que nunca saíram sozinhos demonstram comportamento exemplar nas excursões, comendo direito e não criando problemas ao dormir pela primeira vez fora de casa, como relata o professor Diego Buson.

“A mudança de comportamento que esse tipo de esporte exige é levada para a sala de aula e para a vida deles”, comenta a professora Adriana. “É igualmente importante na área pedagógica, pois se reflete na absorção de conteúdo e no aprendizado.” Ela concorda com a promoção de mais eventos ligados ao judô já anunciados, pois eles trazem pessoas de fora que não só movimentam o comércio, mas também divulgam o nome da cidade.

“A adoção do judô proporcionou mais interação entre os estudantes. As professoras ficaram extremamente satisfeitas e os alunos, felizes.”

A professora Marilene Vignato, diretora da Escola Leonor Conti Elias, conta que a inclusão de aulas extras na grade era um desejo antigo e que o judô caiu como uma luva. “A adoção do judô proporcionou mais interação entre os estudantes. As professoras ficaram extremamente satisfeitas e os alunos, felizes”, afirma.

Sensei Diego Buson orienta alunos © Global Sports

Para ela, o impacto social é bastante positivo. “As nossas crianças e os pré-adolescentes não têm muitas oportunidades, então o judô surgiu como uma pontinha de esperança, principalmente para os que ficam sem fazer nada, no ócio, sem expectativa, com problemas estruturais de família. Tirar esses jovens da rua ou até mesmo de alguns lares foi muito positivo.”

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“Acho que as o leque de oportunidades que o judô traz para as crianças é maravilhoso, porque temos casos na nossa escola de alunos que já estão brilhando no mundo do judô”, acrescenta a professora Marilene. Isso é muito gratificante, eu quero que cada vez mais alunos participem da aula de judô.” Ela espera ansiosamente o próximo evento programado para a cidade. “O judô traz maravilhas para Aguaí. O entretenimento, além do retorno econômico, também é importante, pois divulga o nome da cidade.”

Isabel Cristina Barbosa Estevão, diretora da Escola Zulmira Moraes Legaspe Mamede © Global Sports

A Escola José Legaspe Muinha foi a primeira de Aguaí a incluir o judô entre as disciplinas da grade curricular do ensino básico. Por enquanto é a única; nas demais esse esporte constitui atividade extra. A diretora Alessandra Elvira Simões Bento Oliveira conta que o resultado foi muito bom. Obrigatória, a prática enfrenta pouca resistência, e só de alguns estudantes das classes mais adiantadas. Todos os 150 alunos recebem kimonos gratuitamente. “Os pais, principalmente, elogiaram muito, pois não é um esporte acessível para todos em termos de custo”, explicou.

“O judô traz maravilhas para Aguaí. O entretenimento, além do retorno econômico, também é importante, pois divulga o nome da cidade.”

A professora Alessandra ressalta que lida com crianças de diferentes níveis sociais e de comportamentos variados, dos mais arteiros aos mais compenetrados. Essa convivência, estimulada pelo esporte, tem sido positiva. “Por conta das regras, de tudo que têm de observar, os alunos melhoraram dentro da sala de aula, tanto no aprendizado quanto no aspecto disciplinar.”

Alunos formam para atividade lúdica © Global Sports

E a repercussão entre os familiares surpreendeu. “Os pais hoje perguntaram se poderiam vir assistir aos eventos, já que não veem as aulas e ficam curiosos sobre o desempenho dos filhos. É uma demonstração de que a iniciativa da administração municipal está sendo bem aceita”, avalia a professora Alessandra.

Sobre esse interesse pelo judô, aliás, ela lembra que os diversos eventos promovidos pela prefeitura têm atraído visitantes de outras cidades e contribuído com a economia local. “Sei que o prefeito Alexandre Araújo está com algumas ideias novas e há grande expectativa na cidade.”

Diego Buson joga Adrian Bernardes © Global Sports

A professora Maria Augusta Gonçalves Mariano, psicopedagoga e vice-diretora da Escola Zulmira Moraes Legaspe Mamede, relata que os alunos gostam muito de esporte e das aulas de Educação Física. “Então, quando surgiu a possibilidade de abrigar essas atividades de judô, a adesão foi grande. Embora não tenhamos um espaço muito amplo para essas aulas, ele é suficiente para agregar quatro turmas”, conta. “Quando vemos essas crianças que vivem em situação de vulnerabilidade atendidas, percebemos que é um papel muito importante da educação valorizar o esporte dentro da escola.”

“Quando vemos essas crianças que vivem em situação de vulnerabilidade atendidas, percebemos que é um papel muito importante da educação valorizar o esporte dentro da escola.”

Para a psicopedagoga, a prática esportiva transforma e melhora a autoestima das crianças porque a competição tem de ser saudável. A escola enfatiza que o importante é participar e não competir, e os alunos ficam felizes ao ter a oportunidade de fazer essas atividades. “Eles se sentem valorizados, tanto que são assíduos e passam a valorizar mais a escola. Isso contribui expressivamente para a autoestima deles e para a melhora do ensino.”

Alunos do período da tarde © Global Sports

A iniciativa também é importante para a família. “A oportunidade de matricular os filhos numa atividade física como o judô, sem nenhum custo, sabendo que estão se desenvolvendo e protegidos da vulnerabilidade, já que normalmente estariam na rua, não tem preço. Os pais estão com um enorme sorriso no rosto e disputam as vagas do judô.” E não é só isso. Há expectativa quanto ao próximo evento da modalidade entre a população: “Acho esses eventos que envolvem o judô extremamente positivos porque vai levam o nome da nossa cidade e tornando-a mais conhecida em outras regiões.”

Para Isabel Cristina Barbosa Estevão, diretora da Escola Zulmira Moraes Legaspe Mamede, a inclusão do judô na grade escolar veio fortalecer os objetivos da educação. “A gente precisa disso para ajudar os alunos na concentração, na formação deles como cidadãos. O resultado é positivo em todos os sentidos: conteúdos aprendidos, equilíbrio, destreza, coordenação motora, emocional, comportamental e social.”

Rafaela Novaes orienta aluno da Secretaria de Educação, Esporte e Cultura de Aguaí © Global Sports

A professora Isabel Cristina sente que a repercussão entre os moradores de Aguaí também é favorável. “Eles estão bem participativos, mudando a visão, integrando-se mais à sociedade como um todo. Pessoas que já nos causaram problemas no passado e até mães pouco presentes hoje estão todas aqui.”

“A gente precisa disso para ajudar os alunos na concentração, na formação deles como cidadãos.”

Daqui a alguns anos serão muitos os ganhos para a sociedade, na visão da professora. “Hoje estamos bem assustados com o ser humano, com os problemas sociais. Nós precisamos desse esporte e das pessoas que trabalham com essas crianças. É preciso tirá-las da rua, afastá-las das drogas e do alcoolismo. Ao olhar para a escola de outra forma, ver a escola com outro papel e não só de ensinar a ler e escrever, as crianças dão mais valor. Por isso é preciso agregar as ações para que a gente possa conduzir o processo da melhor forma possível”, pondera Isabel Cristina.

Mas o mais importante, conclui a diretora, é que os professores estão gostando muito, as famílias estão participando e as crianças estão felizes.

Stefani Danielli com a mãe Gisele Cristina da Silva Martins © Global Sports

Confiança, autoestima e independência

Quando Stefani Danielli, de 5 anos, pediu para fazer judô porque tinha visto na televisão (e gostado), a mãe Gisele Cristina da Silva Martins achou que era coisa passageira, mas aprovou a iniciativa. “Na verdade, ela se apaixonou. Hoje está com 10 anos, então para mim essa experiência foi muito importante. Agora ela é muito disciplinada, muito responsável no que faz, não somente no judô, mas na natação, na escola, em casa, na convivência e no relacionamento com as pessoas como um todo.”

O jovem judoca Miguel Antônio com a mãe Mayara Cordiolli © Global Sports

E vai além de suas obrigações. Na escola ela ajuda o professor Diego, que tem um trabalho com crianças autistas. “Ela tem uma paciência que aprendeu no judô, porque o professor Diego ensinou todo mundo a conviver sem diferença. Acho linda a atitude dela, e acho muito importante ela tratar todo mundo de forma igual, com muito amor, carinho e respeito.”

Gisele Cristina observa ainda que a filha é muito independente, porque tem de viajar com o grupo do judô, sem depender da ajuda da mãe. Ou seja, está preparando-se prematuramente para muitas situações que terá de enfrentar na vida, graças ao judô. “Ela ama esse esporte e adora competir; já ganhou umas 11 medalhas.”

Miguel e Bianca Lopes da Silva com os avós Maria Aparecida da Silva Carvalho e Florêncio de Carvalho © Global Sports

Miguel Antônio começou no judô há três meses por recomendação da psicóloga, e a mãe Mayara Cordiolli de Souza já percebe mudanças. “Hoje ele tem mais disciplina, mais organização, mais respeito, inclusive no convívio social. Antes só queria jogos, televisão, celular; ele era muito nervoso e até um pouco agressivo. Não tinha muita paciência com os colegas na escola, agora já sabe ouvir mais, conversar. O judô melhorou esses aspectos dele.”

Miguel Lopes projetando o colega João Eduardo Oliveira © Global Sports

Um judoca muito especial

Duas vezes por semana Maria Aparecida da Silva Carvalho viaja de Águas da Prata, onde mora, para levar o neto Miguel até Aguaí. Ele é autista, portador de Síndrome de Asperger, tem 10 anos e até dois anos atrás exibia comportamentos preocupantes. Era agressivo, chegava a mutilar-se, não falava com ninguém e recusava a maioria dos alimentos. Foi então que a família conheceu o trabalho do sensei Diego Buson.

Os resultados vieram antes do que se esperava. Mas o professor Diego deixou de dar aulas em Águas da Prata e os avós decidiram que valia a pena a viagem para ver a felicidade do Miguel. “O judô está sendo muito importante para ele, principalmente porque desenvolveu amizade muito grande pelo sensei, que é a grande referência dele”, conta Maria Aparecida.

Maria Augusta, Adriana Oliveira, Alessandra Oliveira e Marilene Vignato com o professor Diego Buson © Global Sports

“Ele não aceitou o outro sensei, chorava, travava e tinha crises. Então começamos a trazê-lo para Aguaí. O que importa é o bem-estar do Miguel, é vê-lo feliz, se desenvolvendo como qualquer criança. Hoje ele brinca com os colegas, conversa, come macarrão, hambúrguer, carne moída, frango – coisas que não fazia antes.”

Embora estudasse em escola comum, Miguel não tinha bom rendimento. Agora vai melhorando a cada dia, aprendendo a ler, coisa que ele não sabia, revela a avó. Será que o judô ajudou? “Olha, ajudou em muitas coisas”, emociona-se Maria Aparecida. “Eu não sei nem me expressar, não tenho palavras para contar o que o judô está sendo na vida do meu neto, porque vemos o desenvolvimento dele, o rendimento, isso é muito gratificante para a nós. Só tenho que parabenizar o prefeito Alexandre Araújo, as diretoras das escolas, e todos que compõem esta estrutura que oportuniza e contempla famílias de Aguaí e de cidades da região com este excelente trabalho social através do judô.”

O judoca Miguel Lopes com seu sensei © Global Sports

Para se ter uma ideia, Miguel costuma viajar com as turmas do sensei Diego para competir. “Ele nunca tinha viajado sozinho, a primeira vez foi com o professor”, lembra Maria Aparecida. “Fiquei desesperada porque não sabia como seria o comportamento dele fora de casa, se ele iria ter crises, como as pessoas iam lidar com ele. Mas ele foi, voltou numa boa, e eu fiquei muito feliz por ele ter ido, ter-se comportado, ter gostado. Agora ele quer ir sempre.”

Para o sensei Diego, trata-se de uma história exemplar. “Podemos dizer que o Miguel superou todos os seus medos. Ele era totalmente dependente da avó, nunca havia viajado sozinho nem feito nenhuma atividade sem a presença dela. Posso afirmar sem medo de errar que o judô impactou positivamente toda a família dele.”

As professoras Maria Augusta, Alessandra Oliveira, Adriana Oliveira e Marilene Vignato com o professor Diego Buson © Global Sports

Miguel viajou sem a companhia da avó para o Festival de Judô Escolar realizado em Ribeirão Preto no fim do ano passado. “Passou o dia todo sem ninguém próximo da família, apenas comigo e com os colegas, o que jamais havia acontecido. Miguel se trocou sozinho, se alimentou sozinho e o melhor de tudo: lutou num grande evento da Federação Paulista de Judô e foi campeão na sua categoria, sem chamar atenção para o fato de ser autista.”

Diego Buson Souza, faixa preta de judô sho-dan (1° dan), graduando de Educação Física e coordenador da Associação Judô de Divinolândia no polo de Aguaí, nunca escondeu o amor que sente pelo judô, mas há três anos experimentou uma revolução em sua vida ao iniciar o trabalho com crianças autistas. “No princípio foi um grande desafio, pois há pouca literatura e muito desconhecimento sobre a inclusão de autistas por meio do judô”, diz. Por isso, não tem dúvidas de que, quando se fala em transformar vidas, o judô vai muito além do que se pode imaginar.

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