Judocas do Time Ajinomoto relembram histórias da infância praticando a modalidade

Allan Kuwabara

Em clima de Dia das Crianças, atletas do Time Ajinomoto contam casos curiosos e falam sobre como o judô contribuiu para suas formações

Time Ajinomoto
10 de outubro de 2020
Fonte RACE COMUNICAÇÃO I Fotos DIVULGAÇÃO
São Paulo – SP

O judô é uma das modalidades mais populares entre a garotada no Brasil. Nos clubes, escolas e projetos sociais é, geralmente, uma das opções mais procuradas e não por acaso. A modalidade é famosa por contribuir para uma formação muito além da esportiva, já que a disciplina e o código de conduta e respeito presentes em sua filosofia são levados para a vida. Em clima de Dia das Crianças, atletas olímpicos do Time Ajinomoto relembram experiências marcantes do judô em suas infâncias.

“Eu tinha uns oito ou nove anos quando me senti apaixonada pelo judô pela primeira vez. Estava em uma competição e ganhei meu primeiro campeonato pela escola. Eu me senti muito feliz. Tive certeza que realmente amava esse esporte e o escolhi para minha vida desde aquele dia”, relembra Larissa Pimenta.

Eduardo Barbosa

Bronze no Mundial Júnior de 2019, Larissa entrou no judô aos oito anos, na Escola Estadual Antônio Luiz Barreiros, em São Vicente (SP). Seus dois irmãos mais velhos também praticaram a modalidade. “Eu aprendi e aprendo muitas coisas com o esporte. Aprendi a respeitar, ter compaixão com o próximo, ter disciplina, superar meus medos, ser justa e construir relacionamentos significativos”, explica a campeã dos Jogos Pan-Americanos de Lima na categoria 52kg, que já conquistou três medalhas em Grand Slams da FIJ.

A tradição familiar também levou Allan Kuwabara, da categoria 60kg, para os tatamis. Medalhista de bronze no Mundial Júnior de 2011, ele tem o esporte em seu DNA. O pai, Junior Shoji Kuwabara, era faixa preta de karatê, e os avós maternos, faixas pretas de judô. O primeiro contato formal de Kuwabara com a modalidade foi aos seis anos, em Mogi das Cruzes. “Desde criança treinava em três períodos. O judô tem uma parte filosófica que ajuda na formação da pessoa fora dos tatamis, a luta em si é só uma parte do que representa na minha vida. A filosofia do Bushidô (código de conduta dos samurais baseado em princípios morais), do respeito e do benefício mútuos, forma cidadãos para a sociedade”, destaca.

Uma recordação especial de infância foi seu primeiro título no Campeonato Pan-Americano, aos 12 anos, na Costa Rica, integrando a seleção sub 15. “Era minha primeira viagem internacional com a seleção e sem meus pais. Eu precisava de uma declaração deles para viajar, mas no dia do embarque esqueci de levá-la e acabei não viajando com a delegação. Viajei no dia seguinte, com o então presidente da Confederação Brasileira de Judô, Paulo Wanderley Teixeira, que hoje preside o Comitê Olímpico do Brasil”, relata Kuwabara.

Já Eduardo Barbosa, da categoria 73kg, vivenciou o peso da tradição do judô para os japoneses. Ele morou no Japão durante parte da infância e da adolescência e a modalidade desempenhou um papel importante em sua adaptação no país. “Quando tinha uns 10 ou 12 anos, fomos campeões estaduais por equipe. Foi a primeira vez que ganhamos, levantando o nome da nossa região e da nossa academia”, relembra, destacando que sua região não era tradicionalmente forte no evento. “Com isso, eu ganhei bastante respeito e admiração na escola em que estudava. Digo isso porque era estrangeiro e muitos sofrem lá, não por discriminação, mas porque é diferente. Todo mundo era japonês e somente eu, brasileiro. Lutando judô, quebrei essa barreira”.

Barbosa começou no judô aos seis anos, influenciado pelo pai e pelos irmãos. Aos 17 anos, decidiu retornar para o Brasil, seguindo os passos da irmã Danielli, que integrou a equipe brasileira nos Jogos de Pequim. “O judô é um esporte muito importante para a formação de uma criança, principalmente nos valores de disciplina e respeito. Também ajuda muito na parte física, no desenvolvimento da coordenação motora e consciência corporal. Muitas crianças que praticaram judô e depois foram para outro esporte tiveram sucesso na nova modalidade por isso”, afirma Barbosa, que já possui duas medalhas em Mundiais por equipe (prata, 2017 e bronze, 2019).

Volta à ativa

Os judocas do Time Ajinomoto participaram de um treinamento de mais de 70 dias em Portugal, juntamente com outros integrantes da seleção brasileira. Na Europa, o grupo participava de dois treinos diários, divididos entre preparação física e luta, além de treinos regenerativos e preventivos, para evitar lesões.

“Ficamos 75 dias em Portugal e passamos por várias fases de treinamento até voltarmos ao Brasil prontos para competir e em alto nível. Foi muito importante para voltarmos ao alto nível”, destaca Kuwabara. “Conseguimos fazer o randori (treino de luta), que ainda não tínhamos condição de fazer no Brasil. Treinamos com atletas de Portugal, Espanha e Suécia. Foram treinos bem ricos e com intensidade bem alta”, completa Barbosa, que antes de retornar da Europa foi medalha de bronze na Taça Internacional Kiyoshi Kobayashi, em Coimbra.

Larissa Pimenta

Projeto Vitória

O Time Ajinomoto faz parte do Projeto Vitória, iniciativa criada pela empresa em 2003, no Japão, e que chegou ao Brasil em 2019 com o objetivo de contribuir para o fortalecimento do esporte nacional. Atualmente, 34 atletas olímpicos e paralímpicos compõem o grupo e recebem suporte relativo à nutrição e aos benefícios da ingestão de aminoácidos por esportistas de alto rendimento.

Sobre a Ajinomoto do Brasil

Presente no País desde 1956, a Ajinomoto do Brasil se empenha em oferecer produtos de qualidade tanto para o consumidor como insumos para as indústrias alimentícia, cosmética, esportiva, farmacêutica, de nutrição animal e agronegócios. Atualmente, a unidade brasileira é a terceira mais importante do Grupo Ajinomoto fora do Japão, atrás apenas da Tailândia e dos Estados Unidos.

A linha de produtos da empresa voltada ao consumidor é composta pelo tempero umami Aji-No-Moto, AJI-SAL, Tempero Sazón, Caldo Sazón, Sazón Tempera & Prepara, Receita de Casa, Hondashi e Sabor a Mi, além das sopas individuais Vono e da linha de sopas cremosas e claras Vono Chef. Também se destacam os refrescos em pó Mid e Fit Zero Açúcar, o azeite de oliva extra virgem Terran e o azeite de oliva tipo único Terran, o Satis! Molho Shoyu, além de Amino Vital Gold, produto composto por nove aminoácidos essenciais para a recuperação de atletas e entusiastas do esporte.

No Brasil, a companhia também atua no segmento de food service (alimentação fora do lar). Com quatro unidades fabris, localizadas no Estado de São Paulo, nas cidades de Limeira, Laranjal Paulista, Valparaíso e Pederneiras, e sede administrativa na capital, emprega cerca de 3 mil funcionários e atende tanto ao mercado interno como ao externo. A Ajinomoto, multinacional japonesa com sede em Tóquio, é líder mundial em aminoácidos. O Grupo Ajinomoto obteve um faturamento global de US$ 10,1 bilhões e nacional de R$ 2,4 bilhões no ano fiscal de 2019. Atualmente, está presente em 35 países, possui 121 fábricas e cerca de 34 mil funcionários em todo o mundo. Para saber mais, acesse www.ajinomoto.com.br.