Marius Vizer envia carta aberta às entidades membros da Federação Internacional de Judô

Vizer enfatizou que este é o momento da solidariedade e da unidade, em oposição às divisões e segregações que marcariam negativamente a nossa existência © FIJ

A FIJ irá disponibilizar US$ 200 mil para as entidades ucranianas de judô como forma de ajuda humanitária

Fonte FIJ
5 de março de 2022 / Curitiba (PR)

Na quinta-feira (3), Marius Vizer, o presidente da Federação Internacional de Judô (FIJ) enviou carta aberta a todas federações da modalidade espalhadas pelo mundo. O intuito do comunicado foi esclarecer alguns pontos sobre os posicionamentos recentes da entidade perante os problemas relacionados à crise global causada pela invasão russa à Ucrânia.

“A FIJ deplora a guerra que acontece nesse momento na Ucrânia e nós estamos em total solidariedade com o povo ucraniano. Todos os governos do mundo estão lutando e esperando que as negociações em curso sejam bem-sucedidas, para que a violência contra pessoas inocentes chegue ao fim. Para isso, não podemos combater violência com violência, nem fazer parte dela de qualquer forma.”

Na carta, Vizer cita as ações do presidente francês Emmanuel Macron que, segundo ele, tem um posicionamento saudável nas negociações. “Estamos seguindo essa linha de abordagem e, se a situação exigir, saberemos como tomar medidas mais duras. No momento, entendendo a fúria que esta invasão está provocando, acreditamos que a coisa mais urgente a fazer é ajudar o povo ucraniano.”

Conforme Marius Vizer explica, o mundo do judô está se mobilizando e vários clubes estão lançando operações de acolhimento a refugiados. “Estamos engajados nesta abordagem. A Federação Internacional de Judô está em contato direto com a Federação Ucraniana de Judô, o Comitê Olímpico Ucraniano e o COI. Estamos trabalhando juntos para obter a maior ajuda possível.”

A FIJ está oferecendo US$ 200 mil como assistência humanitária aos órgãos do judô ucranianos. “Este, é o momento da solidariedade e da unidade, em oposição às divisões e segregações que marcariam negativamente a nossa existência para sempre. Obrigado a todos pela contribuição para ajudar o povo ucraniano nestes tempos difíceis e tristes.”