Mesmo sem apoio da CBJ, o Brasil faz história em Cancún, e conquista título inédito de Campeão Mundial Máster

Na disputa do bronze do M3 (73kg), o paulista Bahjet Hayek jogou o argentino Luís Pablo Corulo de ippon com um potente seoi-nage

Com 51 medalhas – 20 de ouro, 13 de prata e 18 de bronze – veteranos brasileiros superaram os franceses, que levaram a maior delegação ao México, e ainda ficaram à frente de potências como Alemanha, Japão e Rússia

World Judo Championship Veterans 2018
10 de novembro de 2018
Por N.T. MATEUS I Fotos BRANDENBURGER AURELIAN
Curitiba – PR

Num Campeonato Mundial que reuniu 789 judocas de 45 países em Cancún, no México, de 17 a 20 de outubro, a delegação brasileira foi a segunda mais numerosa, com 122 homens e 22 mulheres, atrás apenas da França, com 148 representantes.

Os judocas brasileiros fizeram uma campanha histórica conquistando o título inédito de campeões gerais do certame. Foram 51 medalhas, sendo 20 de ouro, 13 de prata e 18 de bronze.

O pódio do M6 (66kg) Sílvio Uehara (SP) – Campeão

Entre os medalhistas brasileiros, destacaram-se Gleyson Alves (M4 -60kg), que conquistou seu oitavo título mundial; Cristian Cezário (M2 -60kg), pentacampeão; Nelson Onmura (M7 -73kg), tetracampeão; e Mário Sabino (ouro no M4 -100kg), atleta olímpico em Sydney 2000 e Atenas 2004.

Mas, como bem lembrou o presidente da Associação Veteranos de Judô do Rio de Janeiro, Oswaldo Simões Filho, o sucesso de atletas que viajam com recursos próprios e pagam altas taxas para competir acentua o fracasso neste ano das equipes brasileiras contempladas com os recursos da Confederação Brasileira de Judô e do Ministério do Esporte.

O pódio do F3 (48kg) com a Sul-mato-grossense Rosileide Barroso – Campeã

Independentemente dos milhões de reais despejados pela Gestão de Alto Rendimento anualmente na classe sênior, a seleção brasileira voltou o Azerbaijão com uma única medalha de bronze conquistada por Erika Miranda na categoria até 52kg.

“A CBJ precisa dar mais atenção para os veteranos”, disse Simões. “Alguns têm performances invejáveis, mas muitos permanecem eternos desconhecidos. É preciso dar destaque a esses heróis e premiar o esforço que desenvolveram para representar o Brasil.” Ele sugere que a confederação estabeleça um planejamento para a classe máster, que promova seminários com atletas veteranos, possibilitando a troca de experiência com os mais jovens, ou treinamentos de campo, nos quais os mais experientes poderiam demonstrar suas técnicas.

O pódio do M7 (73kg) o paulista Nelson Onmura – Campeão

Em resumo, Simões cobra “um pouco de valorização e troca de informações para que os mais jovens possam saber o que é dedicação ao judô de forma íntima e voluntária, investindo do próprio bolso por amor ao judô”, coisa que as novas gerações de judô nem imaginam o que significa.

Não que a CBJ fique completamente alheia aos veteranos. Ela recolheu R$ 11.520,00 dos brasileiros que foram a Cancún, a título de taxa de inscrição. E ainda se fosse só isso: cada judoca pagou R$ 562,00 à FIJ pela inscrição e mais R$ 168,00 pela carteirinha. Todos custearam suas passagens, hospedagem e despesas com alimentação.

Campeão do M6 (73kg), o paulista João Velloza vence combate da fase classificatória com osae-komi

A verdade é que a CBJ jamais deu importância ao judô máster. Se as competições existem hoje, é por iniciativa da Federação Paulista de Judô, a primeira a organizar e promover torneios para a categoria, em 1994. O primeiro Campeonato Brasileiro Máster realizou-se em 1997, em Bauru (SP) por iniciativa do professor Artêmio Caetano Filho. E, embora tenham a chancela da CBJ (que cobra taxas de inscrição dos atletas), os campeonatos estão sob responsabilidade das federações estaduais, ou melhor, São Paulo. Este ano a Federação Cearense de Judô realizou uma grande competição para os veteranos em Fortaleza, mas geralmente é a FPJudô que realiza o brasileiro máster.

O pódio do M4 (60kg) com a dobradinha brasileira entre Gleyson Alves (MG) campeão e Alexandre Nogueira (SP) vice-campeão

Atualmente, a gestão de alto rendimento da CBJ investe quase todos os recursos a classe sênior, pouco sobrando para o sub 21 e demais equipes da base. A categoria máster nem existe para a CBJ, pois todos os eventos do calendário anual recebem recursos do Ministério do Esporte, que não disponibiliza recursos para a classe veteranos.

O valor da taxa cobrada pela CBJ dos atletas que vão aos mundiais é de R$ 80,00; nas competições por kata, são cobrados R$ 80,00 para participação em cada kata (R$ 120,00 em dois katas, R$ 160,00 em três, R$ 200,00 em quatro e R$ 240,00 em cinco katas).

O pódio do M4 (100kg) também teve dobradinha brasileira com Mário Sabino (SP) campeão e Glauber Aragão medalha de bronze

Atletas comemoram resultados e cobram apoio

Elton Quadros Fiebig (go-dan), gaúcho de Santa Maria, 46 anos radicado em São Paulo desde a infância, e medalhista de bronze em Cancún, usa um tanto de ironia ao se referir ao apoio da CBJ aos veteranos. “Faço tudo sozinho. Entro na plataforma Zempo, pago as taxas e tenho de me virar. A CBJ nunca deu bola para o judô máster”, conta. Mesmo reconhecendo o esforço de Matheus Theotônio, presente no evento como voluntário, Fiebig acha pouco.

“O Matheus responde pelos eventos da entidade, está sobrecarregado, não conhece nossos problemas. Precisamos de representatividade, de alguém comprometido com a categoria e que tenha vínculo com os atletas. Alguém que nos escute e dê soluções às nossas demandas.”

“Fiquei muito feliz com o resultado do time brasileiro. Pela primeira vez ficamos em primeiro lugar e conquistamos um título inédito. Fiquei satisfeito com a minha performance e pelo resultado que premiou um ano inteiro de muita dedicação. Atualmente, moro no subúrbio de Houston (EUA), onde é raro encontrar academias de judô. Agradeço a todos que me apoiaram e torceram por mim, em especial a minha esposa Tatiana Neder, Cristian Cezário e Rodrigo Motta. Dedico este ouro ao nosso querido amigo Marco Aurélio Trinca. Mesmo estando em outro plano, sentimos sua energia de guerreiro em Cancún”, disse o paranaense Maurício Neder, campeão do M6 (81kg)

As dificuldades não impediram que ele ficasse feliz com a participação brasileira, e principalmente por ter encontrado veteranos da região Norte e Nordeste que nem conhecia. “Isso me impressionou. A França levou mais atletas, mas vencemos graças à ajuda do feminino. As mulheres realmente fizeram a diferença.” Fiebig acredita que na Europa as condições do campeonato seriam diferentes, “desde a arbitragem tendenciosa até a quantidade de lutadores do continente”.

Aos oito segundos de luta o paulista Argeu Cardoso jogou o russo Aleksandr Samofal de ippon com um seoi-nage que levantou torcida na arquibancada

Atletas de destaque do sênior estão cada vez mais retornando ao esporte e trazendo mais competitividade para a categoria. Neste ano, no M4 Pesado, havia quatro veteranos que já haviam vencido o mundial sênior em anos anteriores, além do campeão europeu. O ouro ficou com Ivan Radu, atleta olímpico em Barcelona 1992, Atlanta 1996 e Sidney 2000. Fiebig perdeu para o ucraniano Oleksii Ovcharenko na semifinal, numa luta controversa, e ganhou o bronze contra o gigante alemão Jens Peter Bischof, de 2,25 m, campeão do ano passado.

O pódio do M3 (66kg) o paulista Vlamir Dias – Campeão

A comparação do sucesso dos veteranos com os resultados fracos da seleção principal é inevitável. Ele acha que os atletas da classe sênior, se comportam como estrelas devido aos salários e benefícios, deixam de fazer o essencial, que é suar o judogi e ralar a cara todo dia. “Na minha época, quando não havia nenhum apoio, o Aurélio Miguel nunca deixou de treinar por achar que estava em outro nível. Hoje quem chega à seleção se acomoda, busca pontuação no ranking mundial, mas internamente não tem o menor compromisso com resultados para suas equipes e depois quebram a cara lá fora.”

Paulo César de Oliveira Ferreira, o experiente árbitro FIJ A de Roraima representou a arbitragem do Brasil em Cancún

Fiebig reconhece que a CBJ tem excelentes quadros e gostaria de ver um técnico específico para cada categoria de peso da classe sênior. Isso daria oportunidade para técnicos e atletas fazerem um trabalho mais específico, “Mas se não isto foi feito para a Olímpiada do Rio em 2016, quando havia grana, agora é que não vão fazer.” Ele também não está convencido da presença de Yoko Fujii como técnica da seleção masculina.

Detentor de vários títulos quando jovem, Fiebig acumula seis medalhas pela Federação Mundial de Veteranos (quatro ouros, uma prata e um bronze) em duas participações com equipes, individual e absoluto, e cinco pela Federação Internacional de Judô (FIJ), sendo um ouro, duas pratas e dois bronzes.

O pódio do M5 (81kg) com Shigueto Yamazaki Júnior (SP) – Bronze

Por isso, rejeita a ideia de que os mais velhos busquem os louros que não conseguiram na juventude. Claro que todos gostariam de ter sido campeões olímpicos e mundiais, mas as condições para tanto eram muito adversas. “Estamos a anos-luz daquela época. Hoje, desde a base, três ou quatro equipes viajam pelo mundo competindo e ganhando experiência com recursos do Ministério do Esporte. Antigamente, era preciso ser titular ou treinar com os titulares para obter informação do exterior. Quem não estivesse num grande centro não tinha oportunidade.”

O pódio do M4 (+100kg) teve dobradinha brasileira no bronze com Elton Fiebig (SP) e Joseph Guilherme (GO)

Superação e satisfação pessoal

“Ser o melhor do mundo naquilo que se ama fazer não tem preço”, comemorou Gleyson Ribeiro Alves (go-dan), depois de conquistar seu oitavo título de campeão mundial de judô máster. “Dá uma sensação de superação e satisfação pessoal, depois de muito treino e dedicação.” Mas não tem sido fácil participar das competições organizadas pela FIJ, devido à falta de apoio da CBJ aos atletas da categoria. “Melhorou um pouco agora”, diz, “mas continua precário.”

Nélson Onmura, o pentacampeão mundial máster exaltou o nível técnico do certame realizado com o apoio da Federação Mexicana de Judô: “O Campeonato Mundial de Cancún foi muito difícil e emocionante. Consegui superar todas dificuldades e, pela quarta vez conquistei o título de campeão mundial.”

Para juntar o dinheiro necessário para ir a Cancún, por exemplo, Gleyson teve até de fazer rifa. “Não é fácil ficar bancando as viagens para quem tem família e um monte de conta para pagar todo mês”, desabafa. Mas o problema financeiro não é tudo. Ele gostaria que os veteranos fossem mais reconhecidos, valorizados pela CBJ, pois, além de atletas, são professores e também espelho para as novas gerações.

O pódio do M2 (60kg) teve um trio brasileiro: Cristian Cezário (SP) campeão, Welington Oliveira (MT) prata e Argeu Cardoso (SP) bronze

A falta de apoio e o medo de sofrer lesões já fizeram Gleyson pensar até em parar de competir. “Se eu machucar, ficarei numa situação complicada porque sou professor de educação física, defesa pessoal e judô. Preciso do meu corpo para trabalhar.” Antes de competir na classe máster o judoca mineiro teve uma carreira de vencedor em diferentes categorias. “Fui medalhista brasileiro juvenil, júnior, sênior, militar, universitário e integrei a seleção brasileira em todas elas”, lembra.

Na fase classificatória o paulista Adriano Silva M1 (73kg) joga o norte-americano Adam Moyerman de ippon com um sode espetacular

“Gostaria que os veteranos fossem mais reconhecidos e valorizados pela CBJ, pois, além de atletas, são professores e também espelho para as novas gerações”

Membro da comissão de graus da Federação Mineira de Judô, Gleyson ministra vários módulos de padronização para os candidatos a faixa preta e graus superiores. Para ele, o judô de academia passa por dificuldades – número crescente de praticantes, mas professores mal preparados em algumas escolas –, enquanto a prática competitiva e em projetos sociais fica limitada aos grandes clubes, como o Minas Tênis Clube.

Ele lamenta também a falta de torneios da classe máster em Minas Gerais, mas acredita que isso se deve ao desinteresse dos praticantes. “A maioria gosta de treinar, e não de competir”, explica o octacampeão mundial.

O pódio do M2 (+100kg) o paulista Josué Gomes Braganca Júnior – Campeão

Preparação explica os resultados

Ouro em Cancún na categoria M2 -60kg, Cristian Cezário subiu ao lugar mais alto do pódio em mundiais másteres pela quinta vez consecutiva. Mais do que feliz pela conquista, o campeão não se mostrou surpreso com a chegada do Brasil em primeiro lugar na classificação geral. Ele faz parte do Instituto dos Camaradas Incansáveis (ICI), uma associação que valoriza sobremaneira os atletas veteranos.

“Neste ano o estímulo e a organização foram diferentes, com o Desafio Nacional de Veteranos que a Judô Veteranos Brasil organizou em fevereiro e que atingiu o impressionante número de 2.292 atletas treinando simultaneamente no Brasil inteiro e até em Angola”, explicou. “Os atletas sentiram-se estimulados a participar de um campeonato mundial, nos organizamos, criamos condições e fomos com uma equipe fortíssima para o México.”

Na final do M2 (60kg) o paulista Cristian Cezário vence seu conterrâneo Welington Oliveira (MT) com um ipponzasso jogando de uchi-mata, e o auxilia após o matte

Na categoria em que Cezário conquistou o ouro, outros dois brasileiros conquistaram a prata (Welington Oliveira) e o bronze (Argeu Cardoso).

A busca pela liderança, na verdade, começou há alguns anos. Houve vitórias e derrotas, mas o grupo não abandonou seus objetivos. No mundial de 2016, em Fort Lauderdale (EUA), por exemplo, a delegação foi ainda maior: 156 inscritos.

Os árbitros que atuaram na área 1: Dan Ionescus (Romênia), Harald van Mulukom (Holanda), Carlos Lazaga (México), Diane (Estados Unidos), Paulo Ferreira (Brasil) e Mark Hirota Estados Unidos

Faixa preta ni-dan, Cezário não conheceu grandes conquistas até a classe sênior. Foi na categoria máster, em que começou há oito anos, depois de formado, que pôde dedicar-se mais aos treinos e participar de competições. Além de pentacampeão mundial, foi também pentacampeão pan-americano e sul-americano e hexacampeão brasileiro, entre outros feitos.

Otimista, Cezário avalia que a classe veteranos vem num crescendo muito grande e que as federações e confederações dão uma atenção maior depois que a FIJ assumiu a organização dos campeonatos mundiais. “Deixou de ser somente um festival, como muitos pensavam, e tornou-se um grande certame. Os atletas vão mais preparados e o nível técnico cresce a cada ano”, explicou o pentacampeão máster.

O pódio do M4 (66kg) teve dobradinha brasileira com o maranhense Márcio Barbosa campeão e o paulista Leandro Borges medalha de bronze

Retorno às competições e aos pódios

Depois de ficar oito anos sem competir no mundial, o professor Mário Sabino (yon-dan) foi a Cancún decidido a trazer a medalha de ouro na categoria M 4 -100kg. E conseguiu, repetindo o feito de 2007 no M1. Frequentador assíduo e vencedor dos principais campeonatos másteres, Sabino coleciona títulos de bicampeão pan-americano, campeão sul-americano e tetracampeão brasileiro, entre outros. Faixa preta ainda juvenil, foi um atleta vitorioso e integrou as seleções brasileiras sub 21, universitária, militar e principal, participando de duas Olimpíadas.

Para ele, o judô máster já tomou proporções muito grandes, de nível profissional, chamando a atenção das entidades. E está satisfeito com essa evolução. “Assisti ao primeiro campeonato brasileiro máster aqui em Bauru. Dava para contar nos dedos os atletas de cada categoria e a divisão dos pesos era de 10 em 10 quilos.”

O pódio do M5 (66kg) o paranaense Clóvis Kuno – Campeão

Ele também ficou impressionado com a disposição dos veteranos. “Muitos atletas tiveram de abdicar do alto rendimento para se tornar profissionais em outras áreas. Estudaram, formaram famílias cedo, e hoje têm a chance de competir internacionalmente, fazendo isso com muito amor e dedicação ao judô. Vibram muito em cada conquista, e são muito unidos”, diz entusiasmado.

Quanto ao mundial do México, considera que o nível foi elevadíssimo, com os Países brigando pelo título máximo medalha por medalha até o fim. E o Brasil destacou-se contra adversários de peso, como França e Rússia. Ele acredita que a classe máster ainda vai trazer resultados muito expressivos para o País. Não reclama da falta de apoio, mas entende que a categoria não pode ser esquecida.

O Pódio do M1 (73kg) teve dobradinha paulista com Adriano Silva campeão e Thiago Macena vice-campeão

Sabino explicou que voltou a competir em 2018 porque desde os Jogos Rio 2016 colaborou em apenas um evento da CBJ, e não queria ficar parado. Sua meta agora é voltar a trabalhar na comissão técnica da confederação, tendo em vista a proximidade dos Jogos Pan-Americanos e Mundial em 2019 e da Olimpíada de Tóquio em 2020. “Quero ajudar os atletas a vencerem suas competições e colocar o Brasil no seu devido lugar, entre os melhores do mundo”, assegurou.

Árbitros que atuaram na competição

São Paulo lidera quadro de medalhas e dez Estados sobem no pódio em Cancún

Não obtivemos acesso à origem dos 144 bravos guerreiros brasileiros que foram ao México, mas com a importante ajuda do pentacampeão mundial, Cristian Cezário conseguimos identificar os Estados dos 51 judocas que subiram no pódio do mundial veteranos realizada no México.

Com 12 ouros, 8 pratas e 11 bronzes, São Paulo totalizou 31 medalhas e assegurou uma liderança absoluta no quadro de medalhas brasileiro.

Ratificando a forte presença na classe máster, e surpreendendo até os mais otimistas o Estado do Paraná assegurou a vice-liderança nacional conquistando três medalhas de ouro e uma de bronze.

O pódio do F2 (52kg) com a paulista Lilian Terada – Campeã

Totalizando uma medalha de ouro, uma de prata e uma de bronze, a Bahia terminou a disputa em terceiro lugar. O Distrito Federal assegurou a quarta colocação com uma medalha de ouro e uma de prata.

Minas Gerais, Maranhão e Mato Groso do Sul dividiram a quinta colocação conquistando uma medalha de ouro. O Estado de Goiás ficou em sexto lugar com uma medalha de prata e três medalhas de bronze.

O Estado do Mato Grosso se garantiu em sétimo lugar conquistando uma medalha de prata, enquanto o Rio de Janeiro ficou na oitava colocação totalizando três medalhas de bronze.

Parte da equipe brasileira em Cancún

Paradoxalmente, o gaúcho Carlos Eurico da Luz Pereira, o Cacá, coordenador da classe veteranos da Confederação Brasileira de Judô não foi a Cancún devido a problemas pessoais, o que nos impediu de obter maiores informações sobre a delegação brasileira que foi ao campeonato mundial veteranos. Em breve divulgaremos os projetos e as principais metas do judô máster, para a próxima temporada.

Classificação Individual

World Judo Championship Veterans 2018

MASCULINO

M1 -60 Kg

2º Bruno Vieira (SP)

M1 -73 Kg

1º Adriano Silva (SP)

2º Thiago Macena (SP)

M1 +100 Kg

1º Ewerton Pereira (SP)

2º Rafael Brito (PR)

M2 -60 Kg

1º Cristian Cezario (SP)

2º Welington Oliveira (MT)

3º Argeu Cardoso (SP)

M2 -73 Kg

1º Flavio Pinheiro (BA)

M2 -90 Kg

3º Anilton Júnior (BA)

M2 -100 Kg

3º Daniel Rocha (GO)

M2 +100 Kg

1º Josué Gomes Braganca Júnior (SP)

M3 -66 Kg

1º Vlamir Dias (SP)

M3 -73 Kg

3º Bahjet Hayek (SP)

M3 -81 Kg

3 Everson Silva (SP)

M3 -90 Kg

2º Victor Queiroz (DF)

M3 -100 Kg

3º Wilson Caldeira (SP)

M4 -60 Kg

1º Gleyson Alves (MG)

2º Alexandre Nogueira (SP)

M4 -66 Kg

1º Márcio Barbosa (MA)

3º Leandro Borges (SP)

M4 -73 Kg

3º César Rocha (SP)

M4 -90 Kg

3º Denison Santos (SP)

M4 -100 Kg

1º Mário Sabino (SP)

3º Glauber Aragão (SP)

M4 +100 Kg

3º Elton Fiebig (SP)

3º Joseph Guilherme (GO)

M5 -60 Kg

3º Gláucio Bernardes (RJ)

M5 -66 Kg

1º Clóvis Kuno (PR)

M5 -81 Kg

3º Shigueto Yamazaki Jr. (SP)

M6 -66 Kg

1º Silvio Uehara (SP)

M6 -73 Kg

1º Joao Velloza (SP)

M6 -81 Kg

1º Mauricio Neder (PR)

M6 -90 Kg

2º Fernando C. Guilherme (GO)

M6 -100 Kg

3º Walter Vieira (GO)

M7 -60 Kg

1º Edson Silva (DF)

2º Luiz Moreira (SP)

M7 -73 Kg

1º Nelson Onmura (SP)

M7 -81 Kg

3º Marco Alencar (RJ)

M8 -66 Kg

2º Luiz Nascimento (BA)

FEMININO

F1 -63 Kg

3º Marilia Moreira (RJ)

F2 -52 Kg

1º Lilian Terada (SP)

F2 -78 Kg

1º Mirian Fernandes (SP)

3º Ana Paula Silva (SP)

F3 -48 Kg

1º Rosileide Barroso (MS)

F3 -70 Kg

1º Thelma Rossa (PR)

F3 +78 Kg

1º Fernanda Oliveira (SP)

F4 -57 Kg

2º Maria Aparecida Maia (SP)

F4 +78 Kg

2º Carla Prado (SP)

F5 -70 Kg

2º Rosangela de Oliveira (SP)

F6 -63 Kg

2º Fátima Camargo (SP)