O caos social na linha do horizonte

Augusto Acioli defende que o avançado estágio que a bandidagem atingiu no Brasil não pode ser enfrentado com ações vistas como politicamente corretas

Pandemia na sala, contas bancárias zeradas, dispensas vazias e o País repleto de políticos carreiristas que cínica e levianamente insistem em mergulhar a Nação no caos

Ponto de Vista
31 de maio de 2020
Por AUGUSTO ACIOLI DE OLIVEIRA I Foto PINTEREST
Curitiba – PR

Fazendo uma análise do grave momento que o Brasil atravessa, o renomado economista carioca e judoca san-dan, Augusto Acioli de Oliveira prevê que não há mais tempo para redirecionar a Nação com medidas brandas e socioeducativas desenvolvidas no médio ou longo prazos. Para o ex-professor de judô, a única forma tangível para retomar a tão sonhada Ordem e Progresso será por meio de rígidas Leis de Exceção.

A verdade é que a turma do andar de cima, que está faturando muito com a ensandecida elevação dos preços nos supermercados ou o superfaturamento nos hospitais de campanha, medicamentos, respiradores, máscaras, luvas, etc., está fingindo que essa constatação é fake, delírio ou exagero. Porém, no momento em que a população sem pão, arroz e feijão começar a radicalizar, seus integrantes darão “gritinhos de pânico” pedindo socorro enquanto os cidadãos enfurecidos irão saquear e tomar o que estiver à frente.

A destruição da ordem pública é tudo o que os vermelhos desejam neste momento. Pois, assim que os previsíveis enfrentamentos tiverem início, eles conseguirão cooptar e transformar em militância bolsões de criminosos com elevado poder de fogo que se encontram à vista nas principais cidades do País, julgando, sentenciando e executando, sem se sentirem pressionados pela sociedade a interromper a barbárie que transformou a guilhotina da revolução francesa em fonte inspiradora de suas decisões finais.

A tentativa de aprovar a descriminalização da posse de pequenas quantidades de drogas não disfarça o real objetivo oculto nessa estratégia: atrair e transformar soldados do crime em militância armada.

Em minha opinião, o avançado estágio que atingiu a bandidagem na Ilha de Vera Cruz não pode ser enfrentado com ações tidas como politicamente corretas, e sim, com severas Leis de Exceção que passem a considerar o portador não autorizado de armas de guerra como mercenário de exército invasor, e, nesta condição, ser abatido, sumariamente.

Um bandido com um fuzil capaz de disparar centenas de tiros não vai à rua para cantar modinhas românticas dos antigos festivais da TV Record, e sim para fulminar àqueles que ousarem enfrentá-lo.

Robustece minha afirmação o fato de que não precisou ser disparado um único tiro para que os espertos estimuladores e corretores de invasões de propriedades rurais no Brasil tratassem de mudar de profissão, tão logo souberam que suas vítimas iriam reagir com igual intensidade.

Existe um movimento radical em marcha. Devemos estar atentos, nos prepararmos para proteger nossas famílias, tradições culturais e religiosas e, principalmente, a soberania do nosso País.