04 de outubro de 2025

Depois das grandes campanhas da Seleção Brasileira nos Jogos Pan-Americanos Júnior em Assunção e no Mundial Cadete de Sófia, é a vez da nova geração subir aos tatamis do Coliseu Eduardo Dibós, em Lima. O Campeonato Mundial Júnior — principal competição da categoria Sub 21 — acontece de 5 a 8 de outubro, com torneios individuais e por equipes mistas, prometendo combates de alto nível técnico e muita emoção.
Seleção Brasileira Júnior 2025 © Anderson Neves / CBJ
O Mundial Júnior é reconhecido como um divisor de águas na carreira dos judocas. Grandes nomes do cenário olímpico e mundial, como Shohei Ono, Clarisse Agbegnenou, Mayra Aguiar e Rafael Silva, conquistaram seus primeiros títulos expressivos nesse torneio.
Mohamed Meridja, Carlos Zegarra Presser, Renzo Manyari Velazco, Maria Martinez Murciego, Kimberlie Rivera Tello e Raúl Camacho © Tamara Kulumbegashvili e Gabriel Juan
Com o sorteio das chaves realizado ontem, o evento abriu oficialmente sua programação com a presença de autoridades da Federação Internacional de Judô (FIJ), entre elas Carlos Zegarra Presser, vice-presidente da FIJ; Mohamed Meridja, diretor de Educação e Treinamento; Raul Camacho, diretor de Arbitragem; e Renzo Manyari Velazco, presidente do Comitê Olímpico Peruano. A anfitriã Maria Martinez Murciego, presidente da Federação Peruana de Judô, e Kimberlie Rivera Tello, diretora da Confederação Pan-Americana de Judô, também participaram da cerimônia.
O Brasil estreia hoje com seis judocas em busca do pódio. Entre os destaques estão Nicole Marques, duas vezes medalhista mundial cadete, e Bianca Reis, atual medalhista de bronze mundial júnior e campeã dos Jogos Pan-Americanos. Ambas são apostas fortes do técnico Thiago Valladão para a abertura do torneio.
Carlos Zegarra Presser, vice-presidente da FIJ e presidente da Confederação Pan-Americana de Judô © Tamara Kulumbegashvili e Gabriel Juan
O país será representado por 19 atletas, número que reforça o investimento da Confederação Brasileira de Judô (CBJ) na base de alto rendimento. A equipe chega embalada por um ano vitorioso: foram 51 medalhas em competições internacionais júnior, incluindo 18 ouros, 15 pratas e 18 bronzes, além do desempenho histórico em Assunção, quando o Brasil conquistou 15 medalhas em 15 possíveis.
Bianca Reis conquista sua primeira medalha no Campeonato Mundial Júnior em Dushanbe © FIJ
O Brasil soma 82 medalhas na história dos Mundiais Júnior, sendo 14 de ouro, 23 de prata e 45 de bronze. Entre os atletas que subiram ao pódio antes de brilharem em Jogos Olímpicos estão Aurélio Miguel, Henrique Guimarães, Carlos Honorato, Tiago Camilo, Leandro Guilheiro, Mayra Aguiar, Sarah Menezes, Rafaela Silva, Rafael Macedo, Leonardo Gonçalves, Guilherme Schmidt, Willian Lima, Larissa Pimenta e Beatriz Souza — todos nomes que escreveram capítulos marcantes na história do judô brasileiro.
DIA 1 – 5 DE OUTUBRO
Categorias leves abrem o torneio, com presença de Mariana Nunes, Nicole Marques, Bianca Reis, Gyovanna Andrade, Lucas Takaki e Bruno Nóbrega.
Preliminares: 9h30 — Bloco final: 20h
📺 Transmissão ao vivo: judotv.com
DIA 2 – 6 DE OUTUBRO
Em ação: Ana Feitosa, Eduarda Bastos, Maria Oliveira, Enzo Trombini e Luan Almeida.
Preliminares: 11h — Bloco final: 20h
📺 Transmissão ao vivo: judotv.com
DIA 3 – 7 DE OUTUBRO
Encerramento das disputas individuais com Dandara Camillo, Ana Soares, Jesse Barbosa, João Segatelle, Gustavo Milano, Andrey Coelho e Gabriel Santos.
Preliminares: 11h30 — Bloco final: 20h
📺 Transmissão ao vivo: judotv.com
DIA 4 – 8 DE OUTUBRO
Competição por equipes mistas, encerrando o Mundial.
O Brasil estreia direto nas quartas de final, enfrentando o vencedor de Alemanha x Cuba.
📺 Transmissão ao vivo: judotv.com
Os tatamis de Lima serão o espelho do futuro do judô internacional. Mais de 460 jovens atletas representarão 65 nações, em um evento que une tradição, técnica e espírito olímpico.
O Brasil, que vem consolidando seu protagonismo nas categorias de base, chega com uma equipe confiante e disciplinada, preparada para transformar experiência em resultado.
A partir de hoje, o Coliseu Eduardo Dibós será palco não apenas de combates, mas de histórias que começam a ser escritas — histórias que, em poucos anos, poderão ecoar nos tatamis olímpicos.
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