Prata em Astana, Guilherme Schimidt comemora retorno ao pódio e entra no top 4 mundial

Na fase classificatória Guilherme Schimidt venceu o cazaque Nyssanali Aibol no osae-komi © Sabau Gabriela / IJF

Exibindo grande maturidade, o meio-médio do Minas Tênis Clube consolida-se entre os principais destaques dos 81kg de sua geração.

Fonte Lara Monsores / CBJ
21 de junho de 2023 / Curitiba (PR)

Ao desembarcar no Cazaquistão para disputar o Grand Slam de Astana, no último sábado (17), Guilherme Schimidt recebeu a desagradável notícia de que sua mala havia sido extraviada. Por precaução, os judocas costumam viajar com o material de competição – incluindo os judogis – na bagagem de mão.

No entanto, Schimidt foi obrigado pela companhia aérea a despachar também sua bagagem de cabine. Para piorar, nenhuma bagagem chegou a tempo da competição e o brasileiro disputou o Grand Slam com kimono emprestado pela Federação Internacional de Judô.

A “maré de azar”, contudo, ficou só na questão logística. Nos tatamis, Schimidt conseguiu apresentar seu judô em alto nível e enfileirou adversários para conquistar a única medalha do Brasil na competição. Uma prata com gostinho especial depois de quase um ano sem subir ao pódio no Circuito Mundial.

“A sensação foi muito boa de ter conquistado essa medalha. Apesar de estar feliz com meu desempenho, não estou satisfeito por ter perdido a final. Mas, essa competição é muito importante na questão da pontuação e estava com um nível forte, com a volta de alguns atletas russos, dois no meu peso”, avaliou.

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