Primeira competição de judô pós-Tóquio terá oito brasileiros da classe sub 23 na Croácia

Yasmim Lima (52kg) representou Brasil no Grand Slam de Brasília de 2019 © Rafael Burza / CBJ

Grand Prix de Zagreb acontece entre os dias 24 e 26 de setembro e será a primeira competição do Circuito Mundial da Federação Internacional de Judô do novo ciclo olímpico

Fonte COB
22 de setembro 2021 / Curitiba (PR)

Marcado para acontecer entre os dias 24 e 26 de setembro, o Grand Prix de Zagreb será a primeira competição do Circuito Mundial FIJ pós-Tóquio 2020 a contar com judocas brasileiros, do novo ciclo olímpico.

De olho nos novos nomes do judô nacional e da tão esperada renovação da seleção principal, a gestão de alto rendimento da Confederação Brasileira de Judô convocou oito atletas para esse Grand Prix, em sua maioria, judocas jovens que vêm das equipes sub 21 e sub 23.

Nas chaves masculinas, o Brasil contará com Matheus Takaki (60kg), Michael Marcelino (73kg), Guilherme Schimidt (81kg) e Edu Lowgan Ramos (81kg). Já entre as mulheres, o país será representado por Natasha Ferreira (48kg), Yasmim Lima (52kg), Luana Carvalho (70kg) e Millena Silva (70kg).

Atletas sub 23 da equipe de apoio da seleção brasileira de judô vão ao Grand Prix do Zagreb © Lara Monsores / CBJ

Dos oito convocados, quatro fizeram parte da equipe de apoio na preparação da equipe olímpica: Takaki, Schimidt, Yasmim e Luana, que viajaram ao Japão e deram suporte aos treinos da seleção em Hamamatsu.

CONVOCADOS

  • Matheus Takaki (60kg) – FEMEJU – Academia Espaço Marques Guiness
  • Michael Vinicius de Oliveira Marcelino (73kg) – FPJudô – SESI / SP
  • Guilherme Schimidt (81kg) – FMJ – Clube Minas Tênis Clube
  • Edu Lowgan Ramos (81kg) – FSJ – Clube Judô e Movimento
  • Natasha Padilha Ferreira (52kg) – FPrJ – Sociedade Morgenau
  • Yasmim Rodrigues de Lima (52kg) – FJERJ – Judô Comunitário Instituto Reação
  • Luana Oliveira de Carvalho (70KG) – FJERJ – UMBRA/Clube de Regatas Vasco da Gama
  • Millena Ribeiro da Silva (70KG) – FMJ – MG – Clube Minas Tênis Clube

“A experiência como atleta de apoio da equipe olímpica foi incrível. Pude participar dos mesmos treinos que a seleção principal e eu precisava estar tão preparado quanto eles para que pudesse agregar valor aos treinos. Foi muito intenso e aproveitei cada minuto”, lembrou o ligeiro Matheus Takaki, estreante no Circuito Mundial Sênior. “Quando soube que seria convocado para lutar meu primeiro Grand Prix fiquei muito feliz e estou me sentindo confiante e com bastante vontade de ganhar títulos para Brasil, pois a corrida para classificação de Paris 2024 começa agora.”

“Ir pra Tóquio como apoio é como se tivesse uma chama olímpica dentro de mim e depois dessa experiência essa chama incendiou tudo aqui por dentro. Essa primeira competição pós-Olimpíada tem um significado muito forte, pois passei essa pandemia toda treinando muito. Mesmo quando tudo parou eu me reinventava e conseguia me manter treinando dentro dos protocolos. Estou muito feliz e motivada para começar essa corrida em busca da tão sonhada vaga em Paris 2024”, projeta a meio-leve Yasmim Lima.

Grand Prix vale até 700 pontos no ranking mundial

Na hierarquia das etapas do Circuito, os Grand Prix distribuem até 700 pontos (ouro) no ranking mundial, ficando atrás das etapas de Grand Slam (1.000 pontos), do World Masters (1.800 pontos) do Mundial (2.000 pontos) e dos Jogos Olímpicos (2.200 pontos).