15 de novembro de 2024
Quem é Vinicius Rodrigues Jerschow?
Após contestar as acusações feitas à Budô pelo professor responsável pela Associação Projeto Budô, apresentamos a folha corrida de um professor que em 2017 foi suspenso pelo TJD da FPJudô, por agredir colega do shiai-jô, e que hoje está federado na Federação Baiana de Judô
Hansoku-make
17 de janeiro de 2020
Por PAULO PINTO I Fotos FACEBOOK
Curitiba – PR
No mês de dezembro a comunidade do judô foi presenteada com mais um vídeo postado no Facebook pelo professor Vinicius Rodrigues Jerschow, um judoca formado na renomada Associação de Judô Alto do Lapa, cujo responsável é o icônico professor Rioiti Uchida, uma das maiores referências técnicas do kata do continente americano.
Como lhe é peculiar e característico, mais uma vez Jerschow buscou denegrir e desconstruir a gestão da Federação Paulista de Judô (FPJudô), usando como sempre o sarcasmo e a desfaçatez. Repetindo o script de sempre, mais uma vez o professor responsável pelo Projeto Budô atacou dirigentes que recentemente haviam sido condescendentes ao minimizar erros cometidos por ele. Atendendo a interesses forâneos, Jerschow agora trai e busca expor aqueles que por diversas vezes o apoiaram e lhe estenderam as mãos, apesar de seu despreparo emocional.
O fato novo foi que desta vez também atacou a linha editorial da revista Budô, disparando uma série de impropérios, colocando-se frontalmente contra o nosso trabalho e fazendo acusações no mínimo espalhafatosas, que expõem claramente sua imaturidade, egocentrismo e falta de comprometimento com tudo o que o judô prega e ensina.
Entre outras estupidezes, Jerschow classificou a Budô como “revistinha” e sentenciou que não somos sérios, coerentes e que nossa linha editorial não é relevante pelo fato de sermos bancados pela FPJudô. Então, vamos lá.
Vamos começar respondendo pontualmente a cada uma das acusações feitas por nosso detrator e na sequência relacionaremos todas as informações que conseguimos reunir sobre alguém que há décadas está no judô, mas lamentavelmente até hoje não permitiu que o judô entrasse em sua alma e muito menos em sua forma de perceber e viver a vida.
Sim, o professor Jerschow está certíssimo: a FPJudô é um dos nossos clientes, mas e daí, qual é o problema? Todos os meses emitimos nota fiscal, pagamos nossos impostos e somos nós que registramos os fatos que ocorrem em torno do judô paulista. Qual é o crime que estamos cometendo?
Além da federação paulista, prestamos serviço para mais de uma dezena de entidades de gestão esportiva. Aliás, durante vários anos prestamos serviço para a Confederação Brasileira de Judô (CBJ), no período em que o atual presidente do Comitê Olímpico do Brasil, Paulo Wanderley Teixeira, comandava a entidade. Foi ele que nos fez o convite para assessorá-lo pessoalmente e institucionalmente.
Além da CBJ e da FPJudô, nos últimos anos trabalhamos para a Confederação Brasileira de Taekwondo (CBTKD), Confederação Brasileira de Karatê (CBK), Federação Paulista de Karatê (FPK) e algumas dezenas de federações estaduais. Atualmente fazemos assessoria de comunicação para a International Traditional Karatê Federation (ITKF), Federação Paranaense de Judô, Confederação Brasileira de Karatê Tradicional, Federação de Karatê-Dô Tradicional do Estado do Paraná (FKTPr) e Federação Baiana de Karatê (FBK), entre outras.
Fundamentado em achismos, o professor Vinicius nos acusa de, num determinado período, termos brigado com a diretoria da FPJudô, com a qual posteriormente reatamos a relação. Uma acusação totalmente infantil. Durante os cinco anos em que prestamos serviço para a CBJ, deixamos de atender a federação paulista pelo simples fato de não dispormos da estrutura necessária para atender as duas maiores entidades do judô brasileiro. Além de sarcástico e cínico, Jerschow falta com a verdade sem o menor pudor.
Sobre tendências políticas, nosso agressor peca mais uma vez, pois a política faz parte de nossas vidas. A política está em tudo que fazemos, mas ele, como um genuíno esquerdopata confesso, acusa os outros daquilo que ele mesmo faz ou pratica. Basta uma breve visita ao Facebook do professor Jerschow para vermos sua militância esquerdista obsessiva, inquisitória e condenatória ao governo federal. O sujeito é do tipo obsessivo, que não dorme um dia sequer sem bater em qualquer um que se posicione contra suas convicções políticas e ideológicas. Postura típica de esquerdopatas totalitaristas que não aceitam o contraditório.
Ao contrário daquilo que o professor Jerschow imagina e apregoa, nós somos sim alinhados politicamente ao que é certo, à liberdade de expressão, ao fomento do judô raiz e principalmente daquilo que é lícito.
Não batemos gratuitamente no presidente da CBJ, como ele afirma. Atuamos e lutamos diuturnamente em defesa daquilo que é certo. Cumprimos nosso papel de imprensa investigando e denunciando o que está errado. Lutamos por aquilo que é certo e não traímos nossos companheiros.
Sobre as graduações de São Paulo, a CBJ recebeu a documentação dos judocas examinados e devidamente aprovados pela banca examinadora. Todos atendiam às determinações e exigências do Conselho Nacional de Graus. A CBJ não enviou os certificados porque esta é a única forma que Sílvio Acácio possui para retaliar aqueles que ele define como inimigos políticos.
Sem saber ao certo o que ocorre nos bastidores, o professor Vinicius sai em defesa de um dirigente que, desde que assumiu, apequenou e deteriorou o judô brasileiro, com maior ênfase ainda nos Estados do Norte e Nordeste.
O professor Jerschow sabe que a FPJudô cumpriu todas as etapas, mas mente acintosamente para atender aos interesses políticos de Sílvio Acácio Borges. Vários amigos pessoais dele já disseram que, ao se mancomunar com o presidente da confederação, ele está traindo São Paulo.
Mostrando mais uma vez total imaturidade e desconhecimento dos fatos históricos e políticos que permeiam o judô nacional, Jerschow acusa a diretoria da federação paulista de penalizar e prejudicar seus filiados na busca pelo poder que uma vez, lá atrás, tentou alcançar e que agora buscaria novamente o comando do judô nacional.
Você realmente é amador na política, Jerschow. Francisco de Carvalho Filho não buscou lá atrás vencer a eleição da CBJ. Com exceção de um ano em que estava convalescendo de cirurgia, a cada quatro anos, desde a era Mamede, Chico do Judô lutou por seu ideal disputando as eleições de forma democrática, honesta e limpa.
Aliás, foi justamente Francisco de Carvalho que capitaneou o grupo que pôs fim ao período de poder do grande professor Joaquim Mamede, um dos maiores dirigentes do Brasil e um presidente que liderou numerosas conquistas brasileiras. Foi justamente Francisco de Carvalho que, com apoio de Simbaldo Pessoa (PB), Paulo Wanderley (ES), Renato Fruehwirth (PR) e outros, colocou o professor Paulo Wanderley à frente da CBJ.
Aspirar a cargos e postos mais elevados não é crime. É uma virtude que nem todas as pessoas possuem. Feio é trair os amigos e ficar a serviço daqueles que subjugam seus pares e buscam manter-se no poder por meio da opressão, do terror e do abuso de poder. Isso sim é muito feio, professor Jerschow.
Mostrando seu despreparo e total desconhecimento daquilo que fala, em outro vídeo postado em 10 de novembro Jerschow cobra o porquê de somente a FPJudô entregar certificados dela e não da CBJ após os exames?
A resposta nesse caso é muito simples: a CBJ demora para confeccionar tais certificados, e isso ocorre em todos os Estados. No Paraná, por exemplo, os exames de 2019 foram realizados no dia 30 de novembro, e a entrega de certificados foi marcada para o dia 14 de março em Ibiporã (PR). Os aprovados ainda terão de ir ao interior do Estado para receber seus certificados. Pare de mentir professor Vinicius.
As teorias de conspiração de Jerschow beiram a infantilidade e mostram claramente que busca apenas agredir e desestabilizar a gestão, de forma irresponsável e sem o menor compromisso com a verdade.
Elo de Jerschow com Sílvio Acácio Borges
Em determinado momento Jerschow acusa a Budô de mentir desbragadamente quando alegamos que várias federações estão com o mesmo problema, no tocante a graduação.
“Isso é uma mentira descabida, pois até onde eu sei, somente a FPJudô teve seus diplomas em análise, porque a federação paulista não cumpre o regulamento”, afirmou Jerschow.
Mas a pergunta que fazemos é: o que Vinicius Jerschow sabe ou conhece do judô nacional? Como um professor que está na Lapa, região Oeste da capital paulista, dando aula para seus alunos, sabe o que se passa nos 27 Estados brasileiros? Se em São Paulo ele está marginalizado das competições e totalmente isolado da gestão, como pode saber o que acontece no Acre ou Amazonas? Fundamentado em quais informações ele fez uma afirmação tão grave como esta?
É obvio que ele foi instruído a fomentar o terror e jogar os filiados contra a gestão, pois é isso que Sílvio Acácio sempre fez e faz até hoje em Santa Catarina. Mesmo estando no comando da CBJ, o dirigente busca comandar seu Estado implantando o terror.
Àqueles que discordam de nossa alegação sugerimos que façam uma pequena consulta aos professores catarinenses isentos. Perguntem sobre as práticas e condutas de Sílvio Acácio no tocante às graduações e descobrirão a quantidade de jovens, adultos e até mesmo atletas prejudicados pela perseguição implacável que o mesmo exerce até hoje contra os professores que não comungam de suas políticas. Sugerimos inclusive, que perguntem ao professor Nélson Wolter, presidente do Conselho Fiscal da Federação Catarinense de Judô, profundo conhecedor da realidade política daquele Estado.
A verdade é que vários Estados estão com problema na CBJ pelos mesmos motivos de São Paulo, mas ninguém expõe nada em função da retaliação que o presidente da confederação promove aos que ousam questioná-lo. O Acre é um grande exemplo disso.
Mas, somente para desmentir mais esta inverdade, lembramos que surgiram graves problemas na graduação de Santa Catarina. O dirigente nacional negava-se a promover alunos de seus desafetos domésticos, mas segundo nos informou um conceituado professor joinvilense, o presidente da FCJ se impôs e Silvio Acácio teve de recuar, ceder e aprovar todos os nomes apresentados pela FCJ para evitar um problema generalizado em vários Estados.
A afirmação do Vinicius não procede. Ele agiu sob orientação do presidente da CBJ que, mesmo implantando o terror no judô nacional, perdeu a mão e o controle sobre a maioria dos 27 presidentes estaduais que estão cansados de sua forma arcaica, retrógrada e absolutista de administrar.
De forma irônica e debochada, o professor Vinicius ainda teve o desplante de acusar a diretoria da FPJudô de usar a graduação como moeda de troca, mas basta fazer uma análise superficial dos exames que reúnem em média 450 candidatos para constatarmos que esta é mais uma grande mentira.
A coordenação de cursos da FPJudô promove cursos durante o ano todo, justamente para dar suporte técnico aos judocas que atingiram a carência necessária para serem promovidos. A comissão de graduação paulista avalia apenas a nomeação dos professores acima do roku-dan (6º dan), e estas graduações ainda são submetidas ao Conselho Nacional de Graus da CBJ. Afirmações inescrupulosas compõem o mundo criado pela mente prodigiosa de Vinicius Jerschow.
Origem de toda a falácia
Na verdade, Jerschow faz todas estas acusações porque em 2019 a comissão de graduação da FPJudô achou por bem premiar um dos colaboradores da entidade, um empresário que dedica grande tempo do seu dia a dia à federação paulista. Alguém que não milita na modalidade e não vive do judô. A partir desse ato Jerschow passou a achincalhar a gestão como se tudo que acontece em São Paulo fosse uma fraude gigantesca. Mas gostaríamos de saber a quem Vinicius Rodrigues Jerschow acha que convence com seu discurso de ódio, conhecido já há muito tempo pelos tribunais do TJD e pela comunidade judoísta paulista?
Sobre o processo sucessório da CBJ, mais uma vez o senhor Vinicius mostra imaturidade política e que está absolutamente fora da realidade, pois todos os 27 presidentes das federações estaduais sonham em chegar ao topo, e não apenas os dirigentes paulistas. Todos os dirigentes de federação têm a aspiração de comandar o judô nacional.
Além de expor sua ingenuidade política, Jerschow revela o pânico de Sílvio Acácio Borges que, ao ver-se isolado e fadado a cair por repetir na CBJ a mesma administração retrógrada, autoritária e repressiva que o derrubou em seu primeiro mandato na Federação Catarinense de Judô, está apelando e baixando o nível, cometendo erros cada vez maiores e mais graves.
Basta uma pequena atenção aos fatos que passaremos a narrar para colocarmos um ponto final em mais este triste capítulo protagonizado por um professor de judô que envergonha toda a classe.
Ao tomarmos conhecimento de fatos protagonizados por Jerschow nos últimos anos, notamos como ele se parece com seu mentor, um professor de judô atormentado por fantasmas, que nega sua própria origem e vive em guerra com todos que o cercam.
Quem é Vinicius Rodrigues Jerschow?
Nascido em 10 de novembro 1976, Vinicius Rodrigues Jerschow chegou à Associação de Judô Alto da Lapa com algum conhecimento, mas formou-se com o professor kodansha Rioiti Uchida, uma das maiores autoridades do kata nas Américas.
Consultamos sensei Uchida sobre a trajetória de Vinicius Rodrigues Jerschow em seu dojô e começamos perguntando se seu aluno o representava de alguma forma. Fundamentado em toda a reserva e na ética que possui, sensei Rioiti foi enfático: “De forma alguma, este senhor não me representa e jamais me representou”.
Sobre a trajetória de Jerschow no Judô Alto da Lapa, mais uma vez sensei Uchida foi veemente e lacônico. “Este professor não faz parte de nosso grupo e não tenho absolutamente nada a declarar sobre o mesmo. Há muito tempo ele é autodidata.”
Expusemos nossos motivos e explicamos que agíamos em defesa daqueles que buscam fazer a gestão da modalidade da melhor forma possível, e o professor Rioiti declinou de falar, mas deu pistas de muitas mágoas.
“Veja bem, acho que este é um assunto do qual não devo falar com ninguém porque não me acrescenta absolutamente nada. É algo que já superei e não tenho nada mais a ver com isso, e penso que seja melhor deixar assim. Acho que devo fazer o meu trabalho. Entendo que tenho uma missão a cumprir e tenho que dar cabo disso”, concluiu sensei Rioiti.
Os problemas criados com seu professor devem ter sido tão sérios que, além dos fatos relatados pelo sensei do Judô Alto da Lapa, soubemos que sensei Rioiti pediu expressamente aos membros da área técnica da FPJudô para jamais o colocarem em um curso ou qualquer outra atividade na qual Vinicius Jerschow estivesse presente.
Entendemos que os fatos falam por si só. Por conhecermos a índole, o caráter, os princípios e a ética do sei Rioiti Uchida, podemos concluir imediatamente quem é Vinicius Jerschow e o que ele representa.
Agressões no shiai-jô, TJD, multa e suspensão
Em mais um triste capítulo protagonizado pelo professor Vinicius Rodrigues Jerschow, passamos a relatar um fato que manchou a trajetória de um dos maiores árbitros do judô paulista e mostrou claramente quem é Jerschow.
Durante a realização da Copa São Paulo de Kata de 2017, um árbitro deu uma nota da qual Jerschow discordou e isso foi motivo suficiente para ele partir para cima, ofender, dar de dedo e fazer inúmeras ameaças ao referido árbitro na área de combate e na presença de todos, mostrando claramente quem ele é e o perigo que representa para a comunidade do judô.
O fato foi tão sério que o árbitro envolvido não aceitou dar entrevista e nos proibiu de citar seu nome na matéria, tamanho foi o prejuízo moral, financeiro e psicológico das agressões, mentiras e ameaças feitas por Jerschow durante um processo que se arrastou por mais de um ano no TJD da FPJudô.
Ao final do processo Jerschow foi sentenciado culpado e suspenso de suas atribuições no judô paulista; teve de pagar multa e precisou colocar outro professor como responsável por sua escola.
É importante ressaltar que durante o processo vários professores intercederam por Jerschow e, devido à sua primariedade, os membros do TJD acabaram minimizando a sanção que seria muito mais severa.
Transferência para a FEBAJU e outras coincidências
Segundo o Zempo, no dia 22 de outubro de 2019 foi efetuado o registro de Vinicius Rodrigues Jerschow na Federação Baiana de Judô (FEBAJU), por meio do Esporte Clube Vitória, dojô comandado por Maicon França, irmão de Marcelo Ornelas, presidente da FEBAJU.
Curiosamente a transferência ocorreu no mesmo dia em que Vinicius Jerschow fez o primeiro ataque à FPJudô, ou seja, tudo estava armado e tudo foi premeditado.
No mínimo é muita coincidência, mas a maior delas é que, sempre que ele posta seus ataques no Facebook, os vídeos são imediatamente replicados no grupo dos presidentes. É muita coincidência!
Atualmente, Vinícius Jerschow aparece no Zempo como irregular, tanto na FEBAJU, quanto na CBJ. A transferência de Jerschow para a Bahia também surge de forma suspeita, já que as janelas de transferência acontecem sempre no início e no meio ano. Coincidentemente e inexplicavelmente em 2019 a CBJ abriu uma janela em outubro. São muitas coincidências.
O preço da traição
Em 1500, antes de os europeus pisarem no continente americano, no México havia o poderoso império asteca, que controlava um território gigantesco cobrando impostos e vidas dos inimigos vencidos em guerras. Apesar do poderio bélico, naval e tecnológico que os espanhóis possuíam, eles levaram muitos anos para dominar e subjugar os astecas. Isso só foi possível quando um grupo nativo traiu seu povo que, após a queda do império, foi dizimado, escravizado e teve sua cultura aniquilada para sempre.
Como diz o ditado equatoriano, é o índio que ferra o índio, e por ter sido desmascarado e segregado em São Paulo, o professor Vinicius busca agora espaço em outros cenários.
Sem a menor credibilidade interna, Jerschow está claramente a serviço de um dirigente que durante a sua gestão priorizou a arbitragem, em detrimento do desenvolvimento do judô nos Estados e de um trabalho específico na base e no alto rendimento. A CBJ perdeu sua casa, o Centro Pan-Americano de Judô, e dos sete patrocinadores que existiam, restaram apenas dois, e o Banco Bradesco já anunciou que este ano encerra seu apoio a Confederação Brasileira de Judô.
Sem a menor possibilidade de reeleição, Sílvio usa Jerschow para cobrar os certificados que ele não entregou a São Paulo, buscando instituir o caos na comunidade do judô paulista.
Egocêntrico e centralizador, o presidente da CBJ desconhece a unidade que fundamenta a base ética e política do judô do Estado de São Paulo. Quanto mais ele e Jerschow trabalharem contra a federação paulista, maior será a resistência e o apoio em torno da gestão da entidade.
Ao contrário do que foi feito recentemente em Santa Catarina, o judô de São Paulo é fundamentado no respeito, na disciplina, na lealdade, na humildade e principalmente na harmonia uníssona que foi construída gradualmente desde a gestão do saudoso professor Sérgio Adib Bahi, ex-presidente da FPJudô, da CBJ, da União Pan-Americana de Judô e ex-vice-presidente da Federação Internacional de Judô.
Absurdamente, o processo sucessório foi deflagrado precocemente pelo dirigente nacional em dezembro de 2018, mas até 15 de março de 2021 tudo estará resolvido. Vença quem vencer, tudo que está sendo feito nesse processo ficará registrado para a posteridade.
A gestão de Sílvio Acácio se exauriu e já está definida. Nada vai mudar o quadro que ele mesmo pintou. Sobre o professor Vinicius Jerschow, ele mostrou quem é e fez as suas escolhas. Esperamos apenas que tenha hombridade e dignidade suficientes para suportar o ônus de seus atos e atitudes.
Jamais havíamos atingido um nível tão baixo na política esportiva, e isso lamentavelmente aconteceu devido ao amadorismo e à falta de comprometimento de alguns professores.
Cada um dá o que tem para oferecer e temos de resignar-nos e aceitar que isso foi o que Vinicius Jerschow tinha de melhor para oferecer aos professores que o formaram, para os seus colegas de dojô, para a Federação Paulista de Judô, para seus alunos e amigos dos tatamis. Foi assim que ele mostrou gratidão por tudo aquilo que aprendeu e vivenciou nos tatamis.