22 de dezembro de 2024
Rafael Silva conquista o bronze no Grand Slam de Paris
Com um sumi-otoshi eficaz, o peso-pesado brasileiro conseguiu o ippon sobre Harun Sadikovic. Eduardo Yudi Santos (81kg) chega ao bloco e termina em quinto.
O Brasil se despediu do Grand Slam de Paris com o bronze de Rafael Silva, conquistada na penúltima luta do tradicional torneio francês. O medalhista de bronze nos Jogos Londres 2012 e Rio 2016, conseguiu um ippon sobre o bósnio Harun Sadikovic e ficou com a terceira colocação. Eduardo Yudi Santos (81kg) também chegou à disputa do bronze neste domingo, 12, mas sofreu o ippon contra o francês Baptiste Pierre e acabou na quinta colocação. Os próximos compromissos da seleção brasileira são os Abertos de Roma (masculino) e Oberwart (feminino) nos dias 18 e 19 de fevereiro e o Grand Prix de Dusseldorf nos dias 24, 25 e 26.
“É importante começar a temporada com medalha, ainda mais em uma competição como o Grand Slam de Paris. O foco é a classificação para o Mundial e, garantindo essa vaga, também ter uma boa participação na competição que é a mais importante do ano”, disse Rafael Silva.
O pesado Rafael Silva (+100kg) começou vencendo o senegalês Mbagnick Ndiaye depois que o adversário foi punido três vezes e eliminado da luta. Nas quartas-de-final, wazari sobre o russo Andrey Volkov. Na semifinal, terminou a luta com o japonês Takeshi Ojitani empatado com duas punições, sem nenhuma pontuação. No golden score, acabou sofrendo outra penalização por sair da área. Na disputa do bronze, Baby dominou o bósnio Harun Sadikovic forçando duas punições ao adversário e quando faltavam 10 segundos para o fim da luta, conseguiu o ippon.
“A redução de tempo deu uma dinâmica diferente de luta. Já vínhamos treinando para isso mas sentir na pele é outra coisa. Outra mudança importante que mexeu um pouco com a forma de lutar foi o fato de as punições não definirem a luta como critério de desempate”, disse Baby.
Eduardo Yudi Santos (81kg) teve uma pedreira logo na primeira luta, mas não se intimidou. Diante do experiente Sergiu Toma, oito anos mais velho e medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos Rio 2016, o brasileiro conseguiu dois wazaris contra apenas um do adversário e avançou. Na sequência, ippon sobre Tamazi Kirakozashvili (GEO). Nas quartas-de-final, vitória por wazari sobre o sul-coreano Suk Woong Hong. Na semifinal, manteve a postura agressiva ao tentar um ataque, sofreu uma reversão do holandês Frank de Wit e o ippon. Na disputa do bronze, enfrentou o francês Baptiste Pierre, mas não conseguiu mostrar o seu melhor judô, sofreu o ippon e acabou na quinta colocação.
Rafael Buzacarini (100kg) e Victor Penalber (81kg) venceram uma luta mas pararam nas oitavas-de-final. Maria Portela (70kg), Maria Suelen Altheman (+78kg), Luciano Correa (100kg) e David Moura (+100kg) também lutaram neste domingo, mas não conseguiram avançar em suas chaves.