11 de novembro de 2024
Sistema Fuji dá suporte a professores e gestores de academias de judô e outras modalidades
Além de oferecer cursos que podem ser acessados a qualquer hora, em qualquer dispositivo, a Escola Nacional de Judô faz parcerias para apoio personalizado
Cotidiano
9 de fevereiro de 2021
Por ISABELA LEMOS I Fotos DIVULGAÇÃO
Curitiba – PR
A Escola Nacional de Judô (ENJ) surgiu no mercado dos esportes de combate para melhorar a gestão e o desempenho de professores e alunos de academias de judô, jiu-jitsu, karatê, taekwondo e demais modalidades de luta. Para isso criou um ambiente digital com diversos cursos, incluindo preparatórios para o exame de graduação, além do programa específico para gestão de academia pelo Sistema Fuji. Todo o material fica hospedado na plataforma Hotmart e podem ser acessados em qualquer dispositivo, a qualquer hora e em qualquer lugar.
Além de comprar os cursos disponíveis no site, as agremiações podem fazer parcerias com a ENJ e criar seu próprio material didático. Essa foi a opção escolhida pelo professor kodansha roku-dan (6º dan) José Gildemar de Carvalho, que está gravando videoaulas curtas para orientar seus alunos sobre o exame de graduação. Os vídeos e todo o material são editados pela Escola Nacional de Judô.
Gildemar, que também é titular da 9ª Delegacia Regional de Judô ABC, revela que a parceria com a ENJ o fez enxergar o judô de forma muito mais abrangente e profissional. O uso da tecnologia torna o processo de aprendizado mais rápido e fácil do que nos métodos tracionais ainda adotados pela maioria dos professores. Além disso, o momento é oportuno para mudanças.
“Atualmente, o judô é visto como uma profissão, mas essa é uma questão ainda muito negligenciada”, explica. “A parceria e o curso que fiz há um ano tornaram-se um divisor de águas; tenho evoluído muito como profissional, mudando minha metodologia de aula e elaborando novas propostas aliadas às tecnologias. Os benefícios são gigantescos porque diariamente absorvemos mais informações.”
Para Gildemar, os professores de judô brasileiros têm grande potencial técnico, mas lhes falta conhecimento quando se trata de administrar suas academias. “O programa e o material didático da ENJ nos mostram o judô como um negócio, sem perder de vista a base desta arte centenária: a disciplina e a ética. Esses princípios são inerentes ao judô”, acrescenta.
Desde que adotou o sistema de ensino oferecido pela ENJ, seu trabalho com os alunos ganhou mais credibilidade. Afinal, as aulas podem ser vistas em qualquer dispositivo e com o acompanhamento dos pais. Ao mesmo tempo, o Sistema Fuji facilitou a administração da sua academia. “Tenho no meu smartphone todas as informações referentes aos meus alunos, como turma, frequência, avaliação e histórico das aulas – tudo isso sem acumular papel, na palma da minha mão”, conta o professor Gildemar.
O programa e o material didático da ENJ nos mostram o judô como um negócio.”
A proposta da Escola Nacional de Judô, em sua avaliação, é fundamental para professores que buscam ferramentas para aprimorar o ensino e a gestão.
“Nós, professores, pouco sabemos sobre administração de academia e algo deve ficar claro: hoje, o judô é uma profissão. Formados e pós-graduados em Educação Física, fazemos vários cursos técnicos, adquirimos novos conhecimentos para aumentar nossas qualificações, mas acabamos não colocando nada disso em prática. O sistema da ENJ consegue ampliar nossos horizontes, valorizando o conhecimento que acumulamos e não aplicávamos por não encarar o segmento como um negócio”, enfatiza Gildemar.
O delegado regional do ABC atribui à parceria com a Escola Nacional de Judô mudanças marcantes na gestão de seus empreendimentos.
“A união de forças com a ENJ me fez enxergar o judô de forma mais ampla e profissional e reconhecer que nossa profissão tem sido trabalhada de forma arcaica, artesanal, voluntariosa. Isso ficou muito claro a partir do curso de gestão de academias, no qual também constatamos a importância da questão social, já estabelecida nas principais propostas do professor Jigoro Kano.”
Outro ponto destacado por Gildemar é a fidelização como consequência da relação dos profissionais da Associação Desportiva Santo André com os clientes e alunos.
“Percebemos que os nossos alunos eram muito negligenciados durante todo esse processo que habitualmente chamamos de negócio, embora eles sejam nossa maior riqueza. Se eu não fizer nada para motivá-los e não conquistar a confiança dos pais, teremos este praticante por pouco tempo no dojô”, explica.
O dirigente destaca que até os exames de graduação são feitos agora de forma mais profissional. “Antigamente tínhamos a nossa própria apostila, produzida artesanalmente. Hoje, temos uma plataforma própria para os alunos e pais acessarem diretamente de seu smartphone ou laptop. Esse foi um grande diferencial para os pais ajudarem os filhos a estudarem durante a pandemia. Foi uma forma diferente de trazê-los para mais perto de nós. E o que é mais legal ainda: os pais podem adquirir cursos, prova e material didático, pagando diretamente pela plataforma. A minha parte é creditada em nossa conta e a parte da ENJ cai diretamente na conta dela. Além de ser muito mais profissional, este formato transmite maior segurança ao público consumidor, que pode parcelar suas compras e fazer um planeamento dos gastos.”
Entre os principais benefícios proporcionados aos alunos Gildemar cita a qualidade do material didático, que vai durar a vida toda e pode ser acessado a qualquer momento e em qualquer lugar, via smartphone ou computador.
“Apesar das dificuldades provenientes da pandemia, penso que vivemos um bom momento. O que faltava era treinamento qualificado para nos tornarmos também bons gestores e enxergarmos claramente o judô como negócio e sem perder de vista a disciplina e os princípios éticos e filosóficos do judô.”
O professor kodansha roku-dan (6º dan) José Gildemar de Carvalho é licenciado e bacharel em Educação Física pela Fefisa Santo André. Além de delegado da 9ª DRJ ABC, dirige a empresa de esportes que administra a ADSA e promove eventos esportivos em todas as áreas de lutas. Fundador da Associação Desportiva Santo André 2000, e também gestor técnico do judô masculino feminino da Prefeitura Municipal de Santo André.