17 de novembro de 2024
Treinamento de campo com atletas de Quebec atrai cerca de 450 judocas a São Bernardo
Realizado no Centro de Excelência Esportiva, o encontro recebeu mais de 50 técnicos e 29 equipes de São Paulo e do Paraná
Por Paulo Pinto / FPJCOM
20 de julho de 2022 / São Paulo (SP)
Cerca de 450 judocas de São Paulo e do Paraná uniram-se a atletas canadenses no treinamento de campo promovido sábado passado (16) pela Federação Paulista de Judô (FPJudô) com apoio do Governo do Estado de São Paulo e da Prefeitura e da Secretaria de Esportes de São Bernardo do Campo.
Realizado no Centro de Excelência Esportiva de Atletismo e Judô de São Bernardo do Campo, o encontro recebeu mais de 50 técnicos de 29 equipes que foram ao ABC em busca de intercâmbio técnico para os judocas da base.
Além de enfatizar o engajamento dos professores no novo projeto da entidade, Alessandro Panitz Puglia, presidente da FPJudô, avalia que o treinamento de campo superou todas as expectativas quanto à adesão de professores e atletas das classes sub 13 a sub 21.
“Este encontro serviu para fortalecer ainda mais o ambiente de união que buscamos desde que iniciamos o planejamento desta gestão. Todos os professores estão colaborando e investindo em seus alunos, e este é um diferencial que realmente impacta positivamente todos os stakeholders da federação paulista.”
O presidente da FPJudô entende que em breve o envolvimento dos professores será ainda maior e que as iniciativas da coordenação técnica terão apoio maciço dos técnicos paulistas.
“Já venho conversando com a área técnica sobre esta questão e vamos programar um treino conjunto por mês. Esta união faz com que todos se sintam acolhidos e parte integrante do processo de renovação técnica da nossa modalidade. Pode não parecer, mas é algo muito importante para o judô do nosso Estado os professores entenderem que quanto mais próximos estivermos maiores serão o aprendizado e a motivação de todos. Juntos, estamos fazendo o alicerce de uma estrutura que vai crescer, fortalecendo e favorecendo todos os envolvidos. Deixo meu agradecimento aos professores, assim como às muitas famílias que estiveram presentes; isso também é muito importante. Agradeço ainda aos governos do Estado de São Paulo e de São Bernardo por reconhecerem a contribuição social que a nossa modalidade oferece e por apoiarem nossas iniciativas”, disse Puglia.
Henrique Guimarães, coordenador-geral do Centro de Excelência Esportiva, entende que a importância do encontro reside na transmissão de conhecimento. “É de fundamental importância que os novos atletas da base tenham contato com outros judocas do Brasil e do Canadá. Essa troca permite que conheçam novas técnicas, novas formas de defender e lutar judô. Avalio que isto foi o mais importante deste treinamento de campo. Experiências como esta proporcionam enorme evolução técnica para judocas da base.”
Henrique lembrou que a coordenação técnica da Federação Paulista de Judô reconhece essa importância e essa necessidade. “Estou certo de que os melhores judocas desta geração de Quebec e São Paulo irão reencontrar-se muitas vezes no circuito internacional e esta experiência sempre será lembrada. Não foi diferente para mim, e não será diferente para eles. Quero parabenizar o Governo do Estado de São Paulo, a Prefeitura de São Bernardo do Campo e a Federação Paulista de Judô por enxergaram a importância desse evento. Acho que ações como esta são muito importantes e precisam ser realizadas. Espero que no próximo ano a gente possa fazer novos intercâmbios com o Canadá e com outros países”, disse o coordenador geral do Centro de Excelência Esportiva.
Importante referência para a geração atual
Elton Fiebig, coordenador-técnico do projeto do CEE, falou sobre a importância de receber o professor kodansha Sérgio Pessoa e a equipe de Quebec no Centro de Excelência Esportiva.
“Para nós foi uma honra receber o professor Sérgio Pessoa, que além de técnico de muitos professores paulistas da atualidade foi meu técnico na cidade de Guarulhos, na universidade Santana, e um atleta que acompanhei desde muito cedo. Vi-o lutar frequentemente nos torneios zonal, paulistano, paulista e no Torneio Periquito. Eu era dez anos mais jovem, mas para mim ele foi uma grande inspiração, principalmente depois da conquista da Copa Jigoro Kano de Tóquio, em 1986, que na época era uma coisa quase inacreditável. Acho que ele foi um dos primeiros ocidentais que conquistaram esse feito. Foi por meio de exemplos emblemáticos de atletas como ele que se construiu a geração seguinte, ou seja, a minha geração.”
Fiebig avalia que o judô do Canadá é muito parecido com o brasileiro, justamente por influência do Pessoa. “Nós não sabíamos qual era a equipe que viria e tivemos de adaptar alguns pesos com atletas de outras entidades; em algumas lutas nós tivemos boa participação, mas em outras houve um pouco de dificuldade. Deixamos a desejar, mas o principal é essa troca de experiência, proporcionar aos nossos judocas um primeiro contato com atletas internacionais. Então, acho que foi uma experiência importante, e o principal foi o treinamento de campo, porque é nele que se consegue ver as dificuldades e limitações dos jovens, assim como as qualidades e fraquezas do adversário. Certamente foi no treino que eles conseguiram aprender mais.”
“Na competição”, explicou Fiebig, “eles ficaram um pouco tensos com a torcida, com a pressão por um bom resultado, porque estavam em casa. Mas durante o treinamento de campo puderam sentir que têm condições de construir um bom resultado e obter sucesso, justamente porque no treinamento não têm como fugir do que é realidade. Então, foi uma oportunidade única. Temos de parabenizar o sensei Alessandro Puglia e toda a coordenação técnica da Federação Paulista de Judô. Que essa iniciativa seja um marco, e que daqui por diante aconteça com maior frequência.”
O coordenador-técnico do projeto encerrou agradecendo aos professores Sérgio Pessoa e Bianca Ockedahl, técnicos da seleção sub 18 da província de Quebec, à Prefeitura de São Bernardo do Campo, parceira do Centro de Excelência, por intermédio do prefeito Orlando Morando e do seu secretário Alex Mognon, por terem proporcionado este importante intercâmbio técnico,
“Não é fácil e nem barato receber uma equipe internacional com estadia, alimentação e suprindo todas as necessidades para que tenha o mínimo de conforto e qualidade. Acho que a toda a equipe interna do Centro de Excelência foi nota 10. Foi um evento muito bom, que vai ficar para história e será uma importante referência para esta geração de judocas”, concluiu Fiebig.
Acolhimento total
Sérgio de Almeida Pessoa, o head coach da representação canadense, destacou a importância de fomentar intercâmbio técnico entre duas potências do judô nas Américas.
“Nosso intercâmbio foi muito produtivo, a equipe do Judô Quebec teve a oportunidade de treinar e competir com diferentes parceiros. Para nós foi uma preparação para os jogos do Canadá, marcados para janeiro, e tivemos um volume de treino de alta qualidade, tanto em Belo Horizonte quanto em São Paulo.”
Além de elogiar a excelente recepção, Pessoa ressaltou que os técnicos brasileiros deram clara demonstração de comprometimento e cordialidade, passando o conhecimento deles para os jovens judocas canadenses.
“O Elton, o Henrique e o Fujita, entre outros, prestaram contribuição enorme e tudo foi muito proveitoso. Acredito que os atletas saíram de São Paulo com uma bagagem técnica muito boa e com uma recordação excelente. Além de uma boa preparação física e desenvolvimento da técnica, os atletas fizeram muitos amigos, trocaram camisetas, jogaram futebol e confraternizaram muito – e conhecer outras pessoas, fazer amigos para sempre, é a parte mais importante do judô.”
Pessoa reconhece que muitos dos jovens judocas não irão muito longe como competidores, mas os amigos que fizeram ficarão para sempre. “Acho que o intercâmbio também fortaleceu esse aspecto e esperamos voltar novamente. Por outro lado, as portas de Montreal e do Centro de Treinamento do Judô Canadá estão abertas para o pessoal de São Paulo, pois o professor Alessandro Puglia e a cidade de São Bernardo nos receberam com enorme hospitalidade e muita qualidade. Foi tudo muito bem feito: o transporte, a comida, os alojamentos. Foi uma acolhida muito boa e que os atletas jamais esquecerão.”
A auxiliar-técnica da equipe canadense, Bianca Ockedahl, também aprovou e elogiou a qualidade técnica do judô paulista.
“Foi a primeira vez que viajei com a equipe, e fiquei realmente surpresa com o que encontrei em São Bernardo. Jamais havia visto um nível tão bom numa mesma categoria, a sub 18. Realizamos treinos individuais somente com a equipe do Centro de Excelência, e fiquei impressionada com o trabalho que está sendo feito. No sábado reunimos 450 pessoas no dojô, e foi uma experiência sensacional. Imagino que, se fosse um treinamento mais aberto, certamente viria mais gente. Mas o que vivemos aqui foi excelente, não deixou a desejar e o convite para receber os atletas de São Paulo em Quebec está feito.”
Encontro surpreendente
Hatiro Ogawa, técnico do CEE, foi enfático ao afirmar que o treinamento de campo surpreendeu. “O número de participantes foi extraordinário; se não chegou a 500, certamente esteve muito próximo. Outra coisa que me surpreendeu foi a quantidade de professores. Tivemos mais de 50 presentes e comprometidos com a iniciativa, e foi algo fantástico ver todos os professores empenhados, colaborando e ajudando.”
Para o professor kodansha Hatiro Ogawa, a presença da equipe do Canadá sob o comando da lenda Sérgio Pessoa foi um atrativo muito forte, mas em questão de aproveitamento e de confraternização ele jamais havia visto algo assim em São Paulo ou no Brasil.
“Eu jamais havia presenciado um encontro com tantos judocas nessa faixa etária. Já tive a oportunidade de participar de eventos internacionais com muitos atletas, mas todos no sênior. Este encontro foi algo realmente inusitado.”
Ogawa lembrou que desde o início da temporada a federação vem desenvolvendo um trabalho nas classes sub 13, sub 15, sub 18 e sub 21 comandado pela sensei Solange Pessoa e que isso ajudou muito na realização de um treinamento para quase 500 judocas da base.
“A área do dojô do Centro de Excelência é gigantesca, e não tivemos problemas com espaço, mas sim de turmas. A divisão foi feita assim: um grupo sub 13 e sub15 e outro grupo sub 18 e acima. Nós não misturamos o pessoal do sub 18 com o do sub 15 porque existem técnicas, como shime-waza (estrangulamento) e kansetsu-waza (chaves de braço) proibidas para a faixa etária inferior. Também foram feitos grupos sub 18, sub 21 e acima, mas procuramos organizar as turmas por porte físico”, explicou.
AABB de Curitiba marcou presença
Mauricio Neder, chefe da equipe de judô da AABB Curitiba, elogiou a qualidade do evento e enfatizou sua importância técnica. “Fomos a São Bernardo com uma equipe de 15 judocas do sub 13 aos veteranos. Quando li a reportagem do treinamento de campo no Centro de Excelência, conclui que seria um sucesso por já conhecer a estrutura e a qualidade dos técnicos. Outro fato importante que nos motivou a fazer um bate-volta a São Bernardo foi a participação da equipe de Quebec comandada pela lenda e grande amigo Sérgio Pessoa.”
“Na minha opinião, estes intercâmbios são muito importantes para nos fortalecer como equipe, conhecermos outros métodos de treino e estilos de luta. Ficamos impressionados com a excelente hospitalidade oferecida pela federação paulista e pela qualidade dos eventos. O feedback que recebi dos nossos atletas foi extremamente positivo, e esperamos ter a oportunidade de participar de outros eventos como esse. Particularmente, foi muito gratificante rever meus irmãos dos tatamis Sérgio Pessoa, Henrique Guimarães e Sílvio Uehara. Afinal, são 50 anos amizade e de judô.”
Dojô totalmente tomado
Vânia Ishii, técnica do Centro de Excelência Esportiva, disse que nunca havia visto o shiai-jô do CEE lotado. “Tanto o treinamento conjunto quanto o Torneio da Amizade foram de grande importância para os nossos atletas e para os que estão começando, do sub 13 ao sub 21. Para mim, conhecer o estilo de judô de outro país, ainda mais sob a orientação do grande atleta e técnico Sérgio Pessoa e da técnica Bianca Ockedahl, foi um grande aprendizado.”
“O treinamento, especificamente, foi surpreendente”, prosseguiu Vânia. Pela primeira vez que vi os tatamis do CEE superlotados. Ver meninos e meninas de várias faixas etárias treinando com vontade e determinação foi prazeroso e gratificante, assim como apreciar a postura e a evolução de cada judoca disputando o Torneio da Amizade.”
Vânia entende que o resultado é uma consequência. “O mais importante para mim foi a postura e a determinação dos atletas de São Bernardo. Tecnicamente precisamos evoluir sim, mas o treinamento e o torneio nos apontam o caminho a percorrer e trabalhar. Foi uma experiência enriquecedora para mim. Agradeço à cidade de São Bernardo, FPJudô, aos técnicos, senseis de clubes e academias e aos pais, que não mediram esforços para levar seus filhos ao treinamento. Cumprimento também os judocas do Canadá e os atletas do Centro de Excelência.”
Centro de Excelência já é referência
Para Sérgio Barrocas Lex, vice-presidente da FPJudô, o treinamento de campo foi um evento especial.
“Presenciei jovens judocas de várias cidades chegando, tirando fotos do centro desde o estacionamento até as instalações, com um brilho no olhar, típico da ansiedade e da alegria de conhecerem um local que já é referência do judô paulista. O novo CT da FPJudô já é uma importante referência para a nova geração. O treino em si foi muito produtivo, no qual sentia-se uma energia maravilhosa com a disposição de todos que lá estavam. Foi mais um momento em que o judô paulista mostrou unidade e força.”
Para Marco Antônio da Costa, o Rato, técnico de Centro de Excelência, os eventos do fim de semana foram maravilhosos e importantes para os jovens, a começar pelo primeiro dia, quando o treinamento de campo reuniu mais de 450 atletas e técnicos. “A expectativa de grandes lutasno Torneio da Amizade se concretizou”, disse. “Vimos disputas de alto nível técnico e muita vontade e determinação de vencer. Foi uma experiência ímpar para os atletas, principalmente os do CEE, que tiveram sua primeira experiência internacional. Eu também tive a oportunidade de rever um ídolo e amigo, o professor Sérgio Pessoa, que indubitavelmente é uma das principais referências técnicas do Brasil. Foi um fim de semana sensacional, quero parabenizar todos os envolvidos, tanto da Federação Paulista de Judô quanto da Secretaria Municipal de Esportes de São Bernardo do Campo.
Para Angélica Maria da Silva, professora ni-dan das equipes de competição sub 13 e sub 15 da Associação Paulo Alvim de Judô Atibaia, estes intercâmbios são de grande importância para o desenvolvimento técnico e físico dos atletas e para aproximação e troca de conhecimento entre os técnicos. “Na minha opinião, a atual proposta da Federação Paulista de Judô, que há alguns meses já vem desenvolvendo treinos semanais para as classes sub 13, sub 15, sub 18 e sub 21, é muito boa. Este padrão de gestão técnica pavimenta o caminho para continuamos a ter cada vez mais atletas nas seleções brasileiras da base e principal.”
“O intercâmbio com atletas de outro país e de outra cultura é realmente sensacional. O que fica é a amizade e o conhecimento adquirido por todos.”
O professor Carlos Hayashida, supervisor do judô da Prefeitura de São Bernardo do Campo, explicou que o treinamento de campo surpreendeu a todos. “Sabíamos que haveria boa adesão, mas as inscrições superaram nossas expectativas. Nos próximos eventos vamos dividir melhor as idades para otimizar o trabalho dos técnicos”, adiantou Hayashida. “Percebemos também o quanto é importante manter as portas do Centro de Excelência abertas para a comunidade do judô paulista. O intercâmbio com atletas de outro país e de outra cultura é realmente algo sensacional. O que fica é a amizade e o conhecimento adquirido por todos.”
Aspectos motivacionais
Alexsander José Guedes, professor da Secretaria de Esporte de Cubatão e do Centro de Aperfeiçoamento Técnico da FPJudô (CAT), destacou a importância de ações como esta para os jovens judocas.
“Confesso que, mesmo com toda a bagagem internacional que possuo, fiquei muito impressionado com a quantidade de atletas inscritos. Levei uma van cheia de alunos de Cubatão e eles ficaram doidos com o que viram em São Bernardo. Eu sinceramente não esperava que houvesse tanta gente, mas isso mostra a força do nosso Estado. Se começarmos a pensar em união de verdade, em estarmos todos juntos, na mesma proposta, não vai ter para ninguém. Foi realmente impressionante o que aconteceu em São Bernardo. No finzinho da tarde, quase no começo da noite, ainda havia mais de 350 atletas treinando e fazendo fotos; as crianças ficaram maravilhadas ao ver tanta gente de judogi e muita gente famosa. Minha garotada só quis ir embora às 20 horas. A troca de informações, de experiências, e a possibilidade de pegar no judogi de um atleta estrangeiro é muito latente quando o pessoal ainda é novo. Pudemos ver claramente como este tipo de ação é importante para motivar a criançada a seguir em frente.”
Guedes ainda destacou o encontro com um velho amigo dos tatames, alguém que escreveu seu nome na história como atleta e consolidou seu nome lá fora como técnico e formador, o notável Sérgio Pessoa.
“Na década de 1990 ele era um dos técnicos da seleção brasileira e me acompanhou em eventos da seleção”, lembrou. “Acredito sim nessa troca de conhecimento, saber o que os outros fazem. Ele mesmo perguntou sobre o que eu estava fazendo e contou coisas do Canadá. Além dar atenção para à equipe canadense, Pessoa ajudava nas correções dos nossos atletas. Enfim, foi um dia muito especial para todos que lá estiveram. Há ainda o lado político, pois vejo a FPJudô cada vez mais consolidada em São Bernardo do Campo e imagino que o CEE seja apenas um embrião para novos centros e polos de difusão do judô em nosso Estado.”
Associações e clubes participantes
Conseguimos registrar a presença de 30 agremiações aproximadamente: Associação Desportiva Santo André, AABB Banco do Brasil, Associação Belarmino de Judô, Associação Campineira de Judô, Judo Quebec, Associação Colossus de Judô, Associação de Judo Alto da Lapa, Associação de Judô de Divinolândia, Associação de Judo Lex, Associação Guardiões de Esportes, Associação Hombu Budokan, Associação Moacyr de Judô, Associação Nery de Judô, Associação Pessoa de Judô, Club Athletico Paulistano, Centro de Excelência de São Bernardo, Grêmio dos Servidores Municipais de Cubatão, Instituto Camaradas Incansáveis, Judô Clanisa, Judô Honda, Judô Kimura, Judô Makoto, Sociedade Esportiva Palmeiras, São João Tênis Clube, Sensei Divino Budokan, Serc. Santa Maria e Sport Club Corinthians Paulista.
A Federação Paulista de Judô tem apoio da Ajinomoto do Brasil, Original Tatamis, Shihan Kimonos, MKS/Adidas e Budokan Kimonos. Por meio das suas 16 delegacias regionais a entidade congrega mais de 10 mil atletas federados e está presente em 282 municípios do Estado de São Paulo. Anualmente a FPJudô credencia cerca de 1.500 técnicos e 950 árbitros, que atuam em competições regionais, estaduais, nacionais e internacionais. O Governo do Estado de São Paulo e a Prefeitura de São Bernardo do Campo são apoiadores masteres da entidade.