19 de novembro de 2024
Um mês após lesão, Douglas Brose destaca recuperação e revela planejamento para retorno às lutas
Fora dos tatamis desde o dia 30 de maio, quando lesionou o tendão calcâneo na semifinal dos Jogos Sul-Americanos, o bicampeão mundial segue em ritmo intenso de recuperação
Karatê
29/06/2018
Por PAULO PINTO I Fonte AV ASSESSORIA I Foto DIVULGAÇÃO
Curitiba – PR
Completando hoje (30) um mês desde a lesão do tendão calcâneo ocorrida na semifinal dos Jogos Sul-Americanos de Cochabamba, Douglas Brose faz uma avaliação bastante positiva de seu quadro.
“Minha recuperação vem sendo muito boa, o processo está sendo positivo, melhor até do que eu imaginava. Foram apenas duas semanas com muletas e agora já estou com o pé no chão, usando uma bota especial que vem me auxiliando muito. Já tenho mais mobilidade com o pé, consigo mexer mais e a perspectiva é de que em mais duas semanas eu tire a bota e intensifique a fisioterapia para retornar gradativamente às atividades”, contou o karateca, que é terceiro-sargento do Exército Brasileiro.
Focado na recuperação para a 24ª edição do Campeonato Mundial Sênior, que será realizada entre os dias 6 e 11 de novembro em Madri, na Espanha, Brose revela seu planejamento para a volta aos kotos.
“Meu foco é o mundial e, seguramente, até lá estarei 100% para lutar. Mas minha ideia é já estar lutando antes para disputar as três etapas classificatórias na Alemanha, Chile e Tóquio. A primeira etapa acontece só em setembro, então ainda tenho os meses de julho e agosto para focar na recuperação.
Medalha de ouro em Belgrado (2010), ouro em Bremen (2014), prata em Paris (2012) e bronze em Tóquio (2008), hoje, o bicampeão mundial totaliza 4.505 pontos e ocupa a segunda colocação no ranking da World Karate Federation (WKF) e afirma que irá correr atrás do prejuízo e vai atrás da quinta medalha em mundiais.
“Vou me dedicar muito para estar bem e poder disputar as classificatórias, mas caso eu não esteja recuperado, vou concentrar as energias para o Mundial, que vale muitos pontos para o ranking olímpico e é a competição mais importante do ano. É natural que eu perca algumas posições no ranking da WKF, já que não estou competindo. Mas isso faz parte do processo, vou correr atrás do prejuízo”, concluiu o lutador que, antes da lesão, era o número 1 do mundo no kumitê até 60kg.