11 de novembro de 2024
Workshop do Denarc para atletas de judô e atletismo obtém sucesso absoluto
Assim como ocorreu em Aguaí, policiais da Divisão de Prevenção e Educação do Denarc estabeleceram excelente conexão com os atletas do Centro de Excelência Esportiva de São Bernardo do Campo
Por Paulo Pinto / FPJudô
5 de novembro de 2022 / São Paulo (SP)
Repetindo a ação realizada em setembro em Aguaí, a Divisão de Prevenção e Educação do Denarc e a Federação Paulista de Judô (FPJudô) promoveram uma apresentação sobre prevenção do uso de drogas aos jovens atletas de judô e atletismo integrantes do Centro de Excelência Esportiva de São Bernardo do Campo.
Cerca de 70 atletas participaram do principal curso, que é ministrado desde a criação do departamento, em 1987, e vem sendo atualizado constantemente, ante a evolução da temática, não apenas pelos estudos sobre drogas, mas também pelo avanço das descobertas científicas.
A breve cerimônia de abertura contou com a presença de autoridades políticas e esportivas como Alessandro Panitz Puglia, presidente da FPJudô; Alex Mognon, secretário de Esporte e Lazer de São Bernardo do Campo; Ronaldo Tussunian, delegado seccional de Polícia de São Bernardo do Campo; Ronaldo Augusto Comar Sayeg, delegado de polícia diretor do Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc); Raul Machado Tiltscher, delegado de polícia da Dipe; Arnaldo Luiz Queiróz Pereira, secretário-geral da FPJudô; Cleber Gomes Morete, ex-atleta da seleção brasileira de judô e membro do setor de inteligência do Denarc; Alexandre Avilez e Thiago Magno, investigadores de polícia da Divisão de Prevenção e Educação (Dipe/Denarc); Claudicéia Nanni, psicóloga e neuropsicóloga coordenadora técnica do Centro de Excelência Esportiva; Mariete Tanaka, assistente social do CEESBC; Ana Paula Ferreira, coordenadora da Secretaria de Esporte e Lazer; e Sueli Santos Oliveira, da equipe de apoio.
Também marcaram presença no encontro os professores e treinadores responsáveis pelo comando técnico do Centro de Excelência Esportiva: Osvaldo Hatiro Ogawa, professor kodansha hachi-dan (8º dan); Vânia Yukie Ishii, professora kodansha roku-dan (6º dan); Henrique Carlos Serra Azul Guimarães, professor kodansha roku-dan (6º dan); Elton Quadros Fiebig, go-dan (5º dan); sensei Danielli Yuri Barbosa, san-dan (3º dan); Marco Antônio da Costa, o Rato, yon-dan (4º dan); e Marcelo Kenji Fuzita, ni-dan (2º dan).
Alex Mognon, secretário de Esportes de São Bernardo do Campo elogiou a iniciativa conjunta da FPJudô e do Denarc, que busca maior conscientização dos atletas matriculados nos projetos do Centro de Excelência Esportiva de São Bernardo.
“Desejo que vocês aproveitem muito a iniciativa, inédita em nosso município. Quando o presidente Alessandro falou em trazer essa atividade extra, eu concordei de pronto porque acho que tem tudo a ver. Peço então aos nossos atletas que deem atenção especial aos palestrantes que mostrarão algo muito importante para as vidas de vocês como atletas. Faço agradecimento especial a toda a equipe do Denarc que veio à São Bernardo para dividir tudo que sabem com os nossos atletas e demais membros da nossa equipe.”
Após saudar todas as autoridades presentes, Ronaldo Augusto Comar Sayeg, delegado de polícia diretor do Denarc e judoca faixa preta sho-dan, fez uma saudação especial aos atletas, relatando o exemplo de Cleber Morete.
“Cumprimento todos você atletas através de uma homenagem a esse grande guerreiro judoca, que em seguida contará um pouco da história dele. Mas adianto que ele se lesionou em uma luta classificatória para o campeonato mundial, mas esta fatalidade não diminuiu o seu entusiasmo pela vida. Formou-se, iniciou sua carreira profissional, continuou estudando e hoje é um policial civil de muito valor atuando na unidade de inteligência do Denarc, um posto ocupado por poucos, e continua transmitindo parte da sua expertise em esportes como o judô e outras modalidades.”
Antes de passar a palavra, Sayeg falou sobre sonhos. “Somos frutos dos nossos sonhos e, quando jovem, assim como vocês, eu tinha dois sonhos na minha vida: um era o judô e o outro, ser delegado de polícia. Luto judô desde os 10 anos de idade e iniciei na Associação Cerejeira de Judô de Votuporanga do sensei Hidehito Otuky, que era a minha segunda casa. Todas as segundas, quartas e sextas pegava meu kimono e ia para o dojô praticar. Peguei o sho-dan aqui no Projeto Futuro no Ibirapuera. Meu sensei veio do Japão nos anos 1950, e ele dava aulas como a shinai na mão. Era só nós fazermos alguma coisa errada que ele nos corrigia com a sua varinha e simultaneamente dizia: faz a pegada direito, faz a queda direito. Essa foi uma parte da minha vida na qual aprendi e cresci muito na questão do respeito e hierarquia, em minha infância e juventude.”
Os sonhos de Sayeg eram tornar-se delegado de polícia, ser finalista numa competição olímpica, conquistar o ouro para o Brasil e ver a bandeira brasileira no ponto mais alto no pódio. Como não pôde realizar seu segundo sonho, ele fez um pedido para todos atletas que lá estavam. “Se um dia chegarem a disputar uma medalha olímpica e virem a nossa bandeira lá no alto, pensem nesse judoca delegado de polícia que está aqui com vocês, mentalizem que fazem isso por vocês, pelo Brasil e por mim.”
Informação como prevenção
Assim como ocorreu no interior, a palestra começou com a apresentação de Thiago Padovez Magno, que fez uma leitura mais técnica sobre o contexto das drogas, mostrando as diferenças entre repressão e prevenção. Na sequência Magno dissertou sobre o conceito de droga, noções de farmacologia e mecanismos de ação/reação no organismo humano, passando pelas formas de abordagem do assunto bem como as ferramentas de proteção da vulnerabilidade ao uso indevido de drogas. E concluiu abordando um tema superimportante para os atletas do alto rendimento, envolvendo as questões jurídicas sobre a utilização das drogas.
“Gostaria de pedir para vocês gravarem isso: quando a gente pensa em droga, há dois tipos de solução. Um deles é a repressão feita pela polícia, combatendo traficantes e apreendendo drogas. Com isso reduzimos a oferta e o número de traficantes. O segundo é a prevenção, por meio da informação, na qual buscamos diminuir a demanda e o número de compradores fazendo um trabalho preventivo e racionalizando a questão do uso das drogas – e é isso que faremos aqui hoje.”
Thiago explicou que, quando se pensa no uso de drogas, existem alguns fatores de risco que levam qualquer ser humano a experimentar droga pela primeira vez. “E sabem o que mais leva as pessoas experimentarem drogas? A curiosidade.”
Segundo o agente, cientificamente falando, é pela curiosidade que mais de 80% dos adolescentes e jovens dão o primeiro passo rumo às drogas. “E para piorar, hoje nós temos um catálogo bem variado de drogas. Mas, se nós somos curiosos o que nos permite evitar cair no caminho das drogas? A informação, a educação escolar, a educação que recebemos dos nossos pais, dos senseis que estão presentes no dia a dia de vocês e, principalmente, por respeito ao nosso corpo. Vocês são atletas e devem respeitar as limitações impostas pela prática esportiva.”
O policial destacou que outro ponto é identificar por que pessoas consomem drogas. “Elas buscam prazer imediato, e esse talvez seja o ponto mais importante que eu gostaria de expor a vocês. Como falar de prazer para quem nunca consumiu drogas ilícitas? O que nos dá prazer de forma saudável na vida? Praticar esporte, dormir, comer e fazer sexo, entre outros. Mas quando a gente pensa em níveis de prazer, obviamente que tudo que nós citamos dá muito prazer, mas algumas coisas dão mais prazer que outras. Digamos que sexo é melhor que dormir, comer, viajar e, às vezes, melhor do que o esporte. Então assim, cientificamente falando, o sexo é a maior fonte de prazer humano, sem problema nenhum e não temos de ter vergonha disso. Mas quando um indivíduo experimenta craque, por exemplo, nada mais dará maior prazer a ele que esta droga. Nada mais na vida dessa pessoa terá o mesmo sabor ou trará o mesmo prazer.”
Padovez concluiu destacando o perigo relacionado às drogas químicas. “Existem certas substâncias que jamais se pode experimentar. Se vocês experimentarem uma droga como craque, por exemplo, acabou o projeto e o sonho de vocês. Todo o prazer que vocês têm na prática esportiva vai acabar. Acaba o prazer com o namorado ou a namorada, uma festa, uma viagem, ouvir música, jogar bola – acabou. Então, nós não podemos brincar com o corpo, e quando o Estado proíbe o uso de alguma substância é porque ele sabe que se alguém provar cocaína vai gostar. Está provado que de cada dez pessoas que provam maconha, seis irão gostar e quatro não. A cocaína, a cada dez pessoas que experimentam, oito gostam. O pior de tudo é que o primeiro traficante de um consumidor não é aquele da biqueira ou da boca de fumo. Ninguém acorda e fala que vai na biqueira comprar cocaína para se drogar. Essa droga vai chegar por meio de um amigo ou conhecido. E a melhor coisa que vocês podem fazer é filtrar os amigos. Se vocês são atletas, devem preservar isso andando com pessoas que têm os mesmos sonhos que vocês e aí vocês serão bem-sucedidos. Eu acho que vocês recebem muita sabedoria por parte dos seus senseis, então ouçam essas pessoas, todos eles estão desejando o sucesso de vocês. Eu também sou judoca e sei que a disciplina é rígida e dura, mas podem ter certeza de que esse é o melhor caminho.”
Conexão total
Com extrema habilidade, o palestrante Alexandre Prado Avilez estabeleceu rapidamente conexão com os atletas do judô e atletismo que acompanharam atentamente as informações expostas no encontro. Usando elementos lúdicos e brincando muito com a rapaziada, o palestrante atraiu a atenção da plateia formada por jovens, professores e dirigentes. Os jovens se posicionaram positivamente, respondendo sempre prontamente aos estímulos do representante da Divisão de Prevenção e Educação do Denarc.
Foi uma iniciativa bastante oportuna e didática, que evidenciou a necessidade de as federações esportivas e a Polícia Civil atuarem de forma conjunta na difusão de boas práticas e ações socioeducativas de prevenção ao consumo de drogas lícitas e ilícitas.
Alexandre Prado Avilez é investigador de polícia e bacharel em direito pela USP (1997) e professor com licenciatura em história e geografia (1985). Trabalha com prevenção ao uso nocivo de drogas desde 1991 e criou o Projeto Alicerce, de apoio e resistência ao uso nocivo de drogas nas escolas, baseado na psicologia humanista e na educação emocional, a fim de formar uma mentalidade preventiva nos educandos.
Avilez aplica esse projeto em escolas da rede particular desde 2001, atuando como palestrante e consultor nas instituições educacionais, religiosas e empresariais, tendo atingido mais de 30 mil adolescentes e jovens em todo o Brasil. Em 30 anos de trabalho preventivo já ministrou mais de 7 mil palestras para todos os tipos de público.
Thiago Padovez Magno, é investigador-chefe de polícia, graduado em ciências jurídicas pela Universidade Bandeirante de São Paulo (2003). Especialista em direitos humanos e segurança pública no Brasil pela Academia de Polícia Dr. Coriolano Nogueira Cobra (Acadepol, 2018), tornou-se professor dessa instituição na cadeira de investigação policial e professor da Escola de Administração Penitenciária Dr. Luiz Camargo Wolfmann (2020). Ensina também técnicas de entrevista e interrogatório policiais, com formação pelo Federal Bureau of Investigation (FBI, 2013). Autor de livros e artigos jurídicos, é membro do Conselho Estadual de Políticas sobre Drogas do Estado de São Paulo desde 2015 e coordenador do curso de capacitação de agentes multiplicadores de prevenção ao uso indevido de drogas.
Thiago Padovez Magno, é investigador-chefe de polícia, graduado em ciências jurídicas pela Universidade Bandeirante de São Paulo (2003). Especialista em direitos humanos e segurança pública no Brasil pela Academia de Polícia Dr. Coriolano Nogueira Cobra (Acadepol, 2018), tornou-se professor dessa instituição na cadeira de investigação policial e professor da Escola de Administração Penitenciária Dr. Luiz Camargo Wolfmann (2020). Ensina também técnicas de entrevista e interrogatório policiais, com formação pelo Federal Bureau of Investigation (FBI, 2013). Autor de livros e artigos jurídicos, é membro do Conselho Estadual de Políticas sobre Drogas do Estado de São Paulo desde 2015 e coordenador do curso de capacitação de agentes multiplicadores de prevenção ao uso indevido de drogas.
Policial e judoca
Cleber Gomes Morete, foi atleta do Esporte Clube Pinheiros e da seleção brasileira, terceiro palestrante da equipe, é formado em propaganda e marketing, direito e está concluindo a faculdade de psicologia. Assim que se formar pretende dedicar um dia por semana à FPJudô para orientar praticantes novatos e do alto nível, visando a retribuir ao judô tudo aquilo a modalidade lhe ofereceu. Morete foi campeão paulista do peso ligeiro e brasileiro sênior, quando ainda era júnior, defendendo o Esporte Clube Pinheiros. Foi vice-campeão do Open da Alemanha e campeão paulista universitário e da seletiva para o mundial, quando sofreu um trauma raquimedular c5c6, ficando paraplégico. Hoje Cleber atua na unidade de inteligência do Denarc, a UIP.
“Faço judô desde os 9 anos”, contou Morete, “e, além de sempre me dar coisas boas, o judô é a minha segunda família. Nada melhor do que eu contribuir um pouco, transmitindo e utilizando o que eu sei, em especial aos novos judocas. Já falei com o sensei Alessandro Puglia que, quando me formar, vou doar parte do meu tempo à FPJudô, atendendo atletas de todos os níveis na área de psicologia.”
“Eu penso que para quem pratica o judô não importa se vier a sofrer um acidente, pois o judô nunca vai sair dele – e o que aconteceu comigo foi uma fatalidade. É claro que foi um baque, mas nunca fui de jogar a toalha. Mais tarde sentia que faltava algo, fiz natação e consegui o segundo melhor tempo na natação paralímpica. Fui campeão brasileiro no arremesso de peso. Eu sempre fiz esporte paralímpico, hoje eu treino rúgbi em cadeira de rodas. Atleta que é atleta, não importa se sofreu acidente ou não, sempre vai estar procurando algo diferente e foi assim que iniciei a praticar esporte paralímpico.”
Morete falou também sobre sua intenção de aproximar mais o judô à Dipe do Denarc, que dá palestras nas escolas e outras instituições, pois entende que os jovens praticantes do judô têm excelente formação, e o departamento da Polícia Civil pode reforçar algo que já é muito bem trabalhado em suas casas e dojôs.
Faixa preta san-dan, Cleber Gomes Morete começou no judô com sensei Omar Miquinióti, em Guararapes, e depois treinou com sensei Walmir Shiraga, indo em seguida para Ribeirão Preto, onde treinou com o professor José Luiz. Posteriormente passou pela peneira do Clube Pinheiros, onde treinou com a lenda João Gonçalves e ficou até sofrer o acidente. “Estou retomando com força total e pretendo seguir até mesmo depois de pegar o meu kodansha”, avisou Morete.
Judocas aprovam workshop
Bastante envolvidos com as palestras apresentadas, os atletas da classe juvenil (sub 18) interagiram de forma totalmente descontraída e franca, seja respondendo aos estímulos feitos pelos palestrantes ou fazendo perguntas e mostrando interesse no tema apresentado.
Para a judoca Marianna Mulari Tortorelli Heidrich (57kg) a palestra foi muito bem apresentada e esclarecedora. “A palestra da Divisão de Prevenção e Educação do Denarc foi muito importante para nós atletas termos noção do quão maléficas são as drogas em nosso organismo. Obtendo este conhecimento temos maior obrigação de ficarmos atentos e nos prevenir.”
Na avaliação da peso médio Carolina Cruz Marcon, a palestra foi muito boa e elucidativa. “Achei a apresentação da equipe do Denarc muito importante, pois muitos adolescentes acabam indo inconsequentemente para este mau caminho. Outro ponto interessante foi saber as graves consequências do efeito dessas substâncias químicas em nosso organismo. Aprendi muito na palestra.”
Para o meio-médio Matheus Nolasco de Souza Gonçalves, o conteúdo apresentado foi muito relevante. “Considero o tema tratado na palestra de extrema importância, tendo em vista o mal que as substâncias citadas pelos palestrantes podem fazer em nosso organismo. Mesmo com pouco tempo, os dois profissionais do Denarc conseguiram passar de forma bastante clara, didática e descontraída as informações necessárias para que nós, atletas, possamos escolher o caminho certo diante de todas estas situações”, disse Nolasco, que concluiu. “Gostei muito da oportunidade proporcionada pelo centro de excelência e com certeza aprendi mais do que já sabia com os conhecimentos passadas por eles. O trabalho que estes policiais exercem é de admirar e muito bem feito.”
Avaliações positivas
Alessandro Panitz Puglia, presidente da FPJudô, elogiou as palestras apresentadas pela Divisão de Prevenção e Educação do Denarc e prometeu que a federação manterá a parceria que visa a blindar crianças e jovens dos malefícios causados pelo consumo de drogas.
“Foi uma grata surpresa conhecer a abrangência do trabalho realizado pela Polícia Civil que, de forma lúdica, atrai a atenção de crianças e jovens para um tema que geralmente é negligenciado por todos os setores da sociedade – e quando percebemos o caos já está instaurado nos lares e na sociedade.”
Cerca de 70 atletas participaram do evento, e Puglia disse ter certeza de que a palestra proporcionou grande aprendizado aos atletas de ambas as modalidades. “Em nome da diretoria da FPJudô agradeço aos policiais Avilez, Magno e Morete pela qualidade do conteúdo apresentado e pela dedicação na construção de uma sociedade mais justa e livre, no mais amplo sentido da palavra. Estamos agendando novas palestras e firmando assim parceria com uma das autarquias públicas mais importantes da nossa sociedade, a Polícia Civil do Estado de São Paulo.”
Raul Machado Tiltscher, delegado de Polícia da Dipe do Denarc, destacou que o departamento também atua contra ao álcool e o tabaco. “A nossa divisão trabalha especificamente e exclusivamente na educação e na prevenção e álcool e tabaco são drogas tão nocivas quanto as ilícitas”, reiterou o delegado da Dipe.
Tiltscher lembrou que o público atendido pela divisão é bastante eclético e está em todas as regiões do Estado, abrangendo desde crianças do ensino médio até executivos de multinacionais.
“O esporte é uma ferramenta muito eficaz na prevenção ao uso de drogas. Nós temos palestras e o Curso de Formação de Agentes Multiplicadores, com duração de três dias. Possuímos também uma unidade móvel, uma espécie de minimuseu, utilizada quando vamos a eventos ou palestras em escolas, templos religiosos de todas as matizes e clubes, para que os espectadores tenham uma visão mais ampla do conteúdo apresentado.”
Raul Machado avaliou que o dia foi muito interessante e produtivo. “Dou parabéns ao presidente Puglia, aos coordenadores dos projetos de judô e atletismo do Centro de Excelência Esportiva, bem como à prefeitura e à Secretaria de Esporte e Lazer de São Bernardo. Este é a segunda apresentação que fazemos para a comunidade judoísta do Estado de São Paulo e temos a certeza de que virão muitas mais. Felicito todos os atletas pela atenção e pela excelente participação no workshop.”
Escolas, agremiações, professores e entidades podem solicitar a customização de cursos e palestras da Divisão de Prevenção e Educação do Denarc de acordo com as suas reais necessidades. Para tanto clique AQUI e acesse. Ou ligue para 11 3815-8761 ou pelo WhatsApp 11 93046-5838 e pelo e-mail dipe.denarc@policiacivil.sp.gov.br
Fundada em 17 de abril de 1958, a Federação Paulista de Judô tem apoio da Ajinomoto do Brasil, Original Tatamis, Shihan Kimonos, MKS/Adidas e Budokan Kimonos. Por meio das suas 16 delegacias regionais a entidade congrega mais de 10 mil praticantes federados e está presente em 242 municípios do Estado de São Paulo. Anualmente a FPJudô credencia cerca de 1.500 técnicos e 950 árbitros, que atuam em competições regionais, estaduais, nacionais e internacionais. O Governo do Estado de São Paulo e a Prefeitura de São Bernardo do Campo são apoiadores másteres da entidade.
Clique AQUI e veja a pasta de fotos do workshop da Divisão de Prevenção e Educação do Denarc, no portal da FPJudô.