Repórter fotográfico internacional fala da importância de cobrir o campeonato mundial da ITKF

Julio Albornoz debutou nas artes marciais no mundial da ITKF © Julio Albornoz

Para o faixa-preta argentino Julio Albornoz, unir as suas duas maiores paixões – o karatê e a fotografia – foi extremamente gratificante

Por Paulo Pinto / Global SPorts
27 de dezembro de 2022 / Curitiba (PR)

Formado na CEV (Escola Superior de Formação Audiovisual, Animação 3D e Novas Tecnologias) de Madri, Julio Oscar Albornoz é um repórter fotográfico com vasta experiência no segmento esportivo. Já publicou 14 livros de fotografia e cobriu campeonatos mundiais de futebol, Fórmula 1 e balonismo, além de torneios pan-americanos de diversas modalidades, mas só em dezembro estreou nas artes marciais, ao cobrir o Campeonato Mundial de Karatê Tradicional, modalidade que pratica há quatro décadas.

Fotografo argentino fez fotos incríveis na Eslovênia © Julio Albornoz

“Foi uma experiência muito especial ir à Eslovênia para o Campeonato Mundial de Karatê Tradicional, modalidade que pratico há apoximadamente 40 anos. Poder unir as minhas duas maiores paixões, o esporte que pratico e a fotografia, foi extremamente gratificante.

Faixa preta, Julio não perdeu os principais lances do certame © Julio Albornoz

Acostumado a acompanhar os principais eventos esportivos do planeta, o jornalista natural de Córdoba, na Argentina avaliou competição sob o ponto de vista social.

Julio Albornoz cobrindo um evento FIFA © Arquivo

“O primeiro campeonato mundial pós-pandemia evidenciou claramente a necessidade que o ser humano tem de promover a união de objetivos com a finalidade de crescimento da interação social na busca do atleta integral, envolvendo a mente, o corpo e o espírito do praticante.”

Acostumado a atuar nos principais eventos esportivos, Albornoz elogiou a qualidade do evento da ITKF © Julio Albornoz

Surpreso com a quantidade de títulos conquistados pela seleção brasileira, o karateca Julio Albornoz avaliou a competição positivamente.

Apresentação de kata por equipe do Egito © Arquivo

“Surpreendi-me com o alto nível técnico dos atletas do Brasil. Sem dúvida alguma, a escola brasileira é muito boa. Vi também o surgimento de uma nova forma de competição, um pouco mais próxima do karatê esportivo que pôde ser visto nos Jogos Olímpicos, mas buscando claramente promover a transição para um karatê mais explosivo e efetivo. Todos fazem karatê, mas os objetivos ficam cada vez mais claros e evidentes. Uma escola foca a competição esportiva, enquanto a outra é voltada para o Budô”, expôs Albornoz, que concluiu falando da experiência de fotografar o esporte que é sua maior paixão.

Lionel Messi, visto pelas lentes do fotógrafo Cordobés © Arquivo

“Já cobri as principais competições esportivas do planeta, mas a minha vivência na Eslovênia foi inesquecível. O evento foi muito bem realizado, mostrou que a ITKF vive um grande momento e está em franca expansão em todos os continentes.”

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